quarta-feira, 15 de junho de 2011

Declaração de amor ao Pará.


Declarações de amor ao Pará

"Gostei do tucupi, da maniçoba, do tacacá, me encantei com as mangueiras e com o povo, que tem uma fé que eu nunca vi igual. Nunca mais deixo essa terra". Sebastião Carlos Pereira tem 42 anos, 23 deles vividos no Pará. Nascido na Paraíba, ele veio para Belém ainda jovem, montou um restaurante e diz que não troca a cidade por nada. "Nossa Senhora de Nazaré é um dos maiores símbolos de orgulho do Estado", diz.

Ele é uma das pessoas que participaram da ação realizada em parceria entre o Diário do Pará e a Rádio 99 FM no restaurante Fruteira Rural - parada obrigatória dos veranistas - durante o feriado prolongado de Carnaval. Centenas de pessoas que escolheram o local para um almoço em família participaram da entrega de brindes, camisetas, receberam exemplares do jornal e participaram de sorteios de assinaturas. Na ocasião, os veranistas receberam um formulário onde se lia: 'Declare aqui seu amor pelo Pará'. Depoimentos exaltando as praias, a culinária, a religiosidade e os artistas da terra se multiplicaram - inclusive daqueles que, como Sebastião Pereira, são "paraenses de coração".

"Ser paraense é algo que eu sempre quis, sempre admirei o povo daqui. Para isto, meu agradecimento ao meu pai, Luiz, que escolheu este Estado para fixar moradia", escreveu a curitibana Keila Suely Quaresma, moradora da Cidade Velha. "Um dia me acolheste. Passei um dia, dois, e nessa história lá se vão mais de trinta anos. Te amo, Pará", escreveu Raimundo dos Santos Costa, nascido no Amapá. José Hamilton de Souza também deu seu relato: "Sou cearense, moro em Belém há 25 anos e não saio daqui por nada. Amo esse Estado", escreveu, aproveitando para frisar que é "um eterno remista".

Papel e caneta a postos, não faltaram declarações de amor.

Houve os mais inspirados: "O Pará 'paid'égua' conquistou meu coração. Fico até breado de tanta emoção", escreveu o aspirante a poeta Alcino Galvão da Silva. "Ficar sem maniçoba, tacacá, tucupi, açaí, bacuri... mas quando?!", completa. "Sempre lutarei pelo meu Pará, só paro quando meu coração parar", escreveu Ricardo Gil Castelo Branco.

Alguns depoimentos traziam um tom de exaltação, mas também de apelo - como os de André Braga Penna e Delrizo Santana Gonçalves: "O Pará é terra de muitas riquezas e nós devemos preservar este patrimônio, defendendo-o sempre", escreveu André, enquanto Delrizo declarou: "Amo meu querido Estado do Pará e não aceito a sua divisão".

Para o gerente de marketing da RBA e do Diário do Pará, Inaldo Silva, foi uma oportunidade de expressar o que se sente pela nossa terra. "Eles disseram o gostariam de falar, mesmo, e muitos agradeceram o espaço. Tantas declarações de amor são um sinal de que as pessoas aderiram à campanha do Orgulho do Pará e este projeto está rendendo bons frutos", disse, acrescentando que o projeto integra uma série de ações de valorização da cultura local. "Iniciativas como o 'Giro Cultural', o 'Personalidades Históricas', o Festival de Música e o prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia cumprem este objetivo e a ideia é fortalecê-los a cada nova edição", diz.

(Diário Online)

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