quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Querenta e tres mil vozes cantam o Hino Nacional.


Toda abertura de jogos começa com a execução instrumental de uma parte do hino nacional das equipes participantes. No jogo em Belém não foi diferente. Primeiro o hino nacional argentino e logo em seguida o brasileiro, que foi cantado pela plateia mesmo após o encerramento instrumental do hino. Uma cena emocionante, com 43 mil vozes que deram o tom da grande festa feita pela torcida paraense, mesmo antes do início do jogo. O Mangueirão ficou verde e amarelo. A quantidade de mulheres e crianças em um cenário quase sempre masculino chamou a atenção.

A torcedora Lucineide Morhy estava com um grupo de 20 pessoas, na grande maioria, mulheres apaixonadas por futebol. “Nós sempre acompanhamos os jogos pela televisão e essa foi uma excelente oportunidade de vir ao campo. Assim é muito melhor, tem mais emoção”, falou a dona de casa que levou a neta Marina, para torcer pelo Brasil. “Estamos em um jogo histórico e essa data vai marcar a minha vida, estou emocionada. Principalmente com a notícia de que o Pará será Subsede da Copa América”, falou a adolescente.

Devidamente uniformizadas com a camisa canarinho e acessórios produzidos por elas mesmas, um grupo de cinco mulheres, duas delas com crianças de colo, faziam a festa na arquibancada. Nem a viagem de 10 horas de ônibus até a capital desanimou o grupo que veio de Curionópolis. “Valeu cada sacrifício e esforço para estarmos aqui. É a oportunidade que temos para ver a seleção e ajudar na divulgação do nosso estado”, falou Karynne Souza. O único homem do grupo era David da Conceição, que acha importante que as mulheres frequentem o campo de futebol. “As mulheres têm lugar cativo no futebol, principalmente a minha esposa que sempre me acompanha. Acho que as famílias têm que vir mais vezes ao campo pra fazer uma festa linda como essa”, ressaltou.

O pequeno Luiz, de sete anos, assistiu atento cada lance do jogo, nem parecia ter enfrentado uma viagem de 14 horas, de Oriximiná a Belém. O empresário Hélio da Silva, pai do garoto, disse que não poderia perder a chance de ver de perto a Seleção Brasileira. “Já morei em Belém e sentia muita falta de vir ao Mangueirão. Esse é um grande jogo e aproveitei a oportunidade para trazer o meu filho pra demonstrar essa paixão pelo futebol. A festa está linda e tenho certeza que a torcida paraense vai repetir esse show em 2015, nos jogos da Copa América”. O incentivo da torcida parece que foi crucial para o resultado de 2 x 0 para o Brasil. Uma grande festa na arquibancada e nos gramados onde a Seleção Brasileira levantou a taça “Nicolás Leoz” pelo Super Clássico das Américas.

Dani Filgueiras - Secom

Belém sediará a Copa américa 2015.


Belém sediará a Copa América 2015
29/09/2011 15:36:13

Eram aproximadamente 22h25 quando o twitter oficial do Governo do Estado confirmou uma notícia que já circulava como certa pelos bastidores do Mangueirão desde o início da noite de ontem (29): o Pará será sede da Copa América de 2015. Foi preciso chegar o intervalo da partida entre Brasil e Argentina para a informação do mundo virtual se confirmar no mundo real. “Agora sim, podemos falar com todas as letras: Belém do Pará será sede da Copa América 2015”, afirmou Simão Jatene, governador do Estado, aos jornalistas presentes no Mangueirão.

Depois de quase um mês de especulações, que iniciaram com a confirmação do Superclássico para a capital paraense, as autoridades locais bateram o martelo com os membros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Queria agradecer ao presidente (da CBF) Ricardo Teixeira, aos torcedores, à imprensa, enfim, a todo o povo do Pará”, pontuou Simão Jatene.

Segundo o governador, a escolha de Belém para sediar a competição em 2015 foi uma retribuição ao trabalho desenvolvido para receber o jogo de ontem. “Eu não tenho nenhuma dúvida que fomos escolhidos como sede da Copa América 2015 por puro merecimento”, garantiu Simão Jatene.

Tese confirmada por Ricardo Teixeira, que disse ser a escolha uma maneira de reconhecer os esforços e a pronta resposta dada pela organização do Superclássico das Américas entre Brasil e Argentina. “Todos estão de parabéns. O evento foi muito bem organizado e o Estádio Olímpico do Pará tem condições para receber o evento. O povo do Pará também contribuiu muito para que isso acontecesse. O Pará merece”, enfatizou.

Após o apito final do árbitro para Brasil e Argentina, o governador ainda participou da cerimônia de entrega do Troféu Nicolas Léoz aos jogadores da seleção brasileira pela conquista do Superclássico das Américas.

COPA AMÉRICA
A Copa América é a principal competição de futebol da América. O torneio é organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). A quadragésima quarta edição da disputa acontece em 2015, em cidades brasileiras a serem definidas pela organização do evento. Até agora, Goiânia e Belém já foram escolhidas pela CBF.

Fonte:DOL

JOGADORES ELOGIAM OS PARAENSES.


Jogadores desembarcam com elogios aos paraenses
29/09/2011 15:34:16

Bocejos, aparente cansaço, mas com sorrisos estampados no rosto e a sensação de dever cumprido. Assim transcorreu o desembarque de oito jogadores que defenderam a Seleção Brasileira na noite de quarta-feira, em Belém. Dedé, Diego Souza e Romulo, do Vasco, Cortês, Elkeson e Jefferson, do Botafogo, Fred, do Fluminense, Ronaldinho, do Flamengo, e o “intruso” Oscar, do Internacional, chegaram, praticamente sem dormir, no início da manhã desta quinta-feira, ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

Apesar do horário, os jogadores foram assediados por torcedores e tiraram fotos, com exceção de Ronaldinho, que deixou o aeroporto rapidamente escoltado por amigos. Nas entrevistas, um ponto comum: os elogios à festa feita pelo povo paraense ao time brasileiro antes, durante e após a vitória sobre a Argentina, por 2 a 0, que valeu o título do Superclássico das Américas.

"O povo de Belém está de parabéns, contribuiu muito para a vitória. Sentimos desde o início que fomos bem acolhidos. Já dá gosto estar na Seleção, ainda mais em um ambiente assim", disse Dedé, titular durante os 90 minutos do duelo com os argentinos.

O tricolor Fred, que entrou no segundo tempo, também agradeceu o apoio da torcida, que, segundo ele, foi fundamental para a boa atuação da Seleção e, consequentemente, para a primeira vitória de expressão da era Mano - antes, acumulava tropeços frente a rivais como a própria Argentina, Paraguai, França, Holanda e Alemanha.

"Nosso clima foi maravilhoso, valeu muito pelo povo de Belém que apoiou e contagiou todo mundo. Ganhar da Argentina realmente tem um gostinho especial, por ser uma rivalidade histórica, criada há muito tempo, e, principalmente, por termos usado apenas jogadores que atuam no Brasil, que mostraram uma qualidade enorme", disse o atacante.

A Seleção Brasileira volta a jogar no próximo dia 7 de outubro, contra a Costa Rica, em San Jose, capital do país rival, em San José, e no dia 11, diante do México, em Torreon-MEX. Dos citados, Jefferson, Dedé, Ronaldinho e Fred, um de cada clube carioca, estão entre os convocados. Nesta quinta, todos estão liberados dos treinamentos e só deverão voltar o foco ao Campeonato Brasileiro a partir de sexta-feira. As informações são do G1. (DOL)

De volta a São Paulo, Neymar comemora vitória.

Quinta-Feira, 29/09/2011, 11:44:52

Sem o alvoroço rotineiro que se tornou comum por onde o craque do Santos e da Seleção Brasileira passa, Neymar desembarcou com tranquilidade na manhã desta quinta-feira, no Aeroporto de Cumbica, com sorriso estampado no rosto. O motivo era um só: a vitória por 2 a 0 sobre a Argentina na segunda e decisiva partida do Superclássico das Américas, disputada nesta quarta-feira, na cidade de Belém.

"A alegria de voltar a fazer um gol e sair de campo com a vitória é muito grande. Tem sempre um sabor diferente ganhar e conquistar um título justamente contra a Argentina", comentou Neymar, que mesmo sem dormir após a partida mostrou disposição na chegada a São Paulo.

Com o quarteto Neymar, Borges, Ronaldinho Gaúcho e Lucas em campo, o Brasil deu mostras que está no caminho certo para reencontrar o futebol alegre, que sempre foi marca registrada da Seleção. Além disso, aumentou o poder ofensivo e deu sufoco aos argentinos, principalmente na etapa final.

"O time se comportou bem e ficamos felizes de ter dado tudo certo", disse Neymar.

Neymar também rasgou elogios para o companheiro de Seleção, Lucas, autor do primeiro gol da equipe no duelo contra a Argentina.

"O Lucas é um craque e também estou muito feliz por ele ter marcado no jogo de ontem. Ele merece", afirmou o atacante.

Além de Neymar e Lucas, também desembarcaram em São Paulo, os santistas Borges e Danilo, os são-paulinos Casemiro e Rhodolfo, o corintiano Ralf e o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes. As informações são do G1. (DOL)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

BELÉM EM MISSÃO: OS DEZ PASSOS DA EVANGELIZAÇÃO.


Dez passos da Evangelização


1º passo: Ide e evangelizai
• O Pai envia seu Filho para instaurar o Reino.
• O Filho envia sua Igreja.
• É a igreja quem recebe a ordem; por isso, somos enviados em nome dela, através de nossos sacerdotes. Ide por todo o mundo e pregai... (Mc16)
• A quem devemos anunciar a boa nova?
• A todos, indistintamente. A todos os necessitados de salvação.

2º passo: Pedir o Espírito Santo
• Os evangelizadores
• Encher-se primeiro de Deus;
• Relacionar-se com Deus;
• Ter todos os dias uma experiência com Deus;
• Pedir para ser instrumento de Deus;
• Pedir o Espírito Santo.

3º passo: Orar pelo local
• Antes de bater a porta da casa, orar pela família. Pedir a bênção;
• Pedir a presença dos anjos, de Nossa Senhora. Nunca sabemos o que vamos encontrar, pode ser uma casa de Deus, mas pode também não ser. Não conhecemos as pessoas, podem ser protestantes, espíritas, ateus, etc.

4º passo: Apresentação pessoal
• A apresentação é indispensável. Diga sempre: Somos missionários da Igreja Católica e viemos aqui para trazer uma boa noticia a você.
• O termo missionário é de suma importância. As pessoas têm certa familiaridade com este nome. Se não foram eles, seus pais ou avós receberam as famosas Santas Missões. Existem raízes missionárias na cultura do povo brasileiro, pois quando os portugueses chegaram aqui, em 1500 vieram com eles muitos missionários.
• Ao ser convidado para entrar, dizer: A paz esteja nessa casa (Mt 10).
• Procurar sempre reunir toda a família para que todos recebam o anúncio da palavra. Sempre perguntar se tem mais pessoas em casa. (At 16. 32)
• Se tiver algum aparelho eletrônico ligado que atrapalhe, gentilmente, peça para abaixar um pouco o volume (normalmente eles desligam). Nunca pedir para desligar.
• Olhe discretamente na casa procurando identificar através de objetos sagrados, uma imagem, terço se aquela família é católica. Isso nos ajuda a sermos mais objetivos e diretos na proclamação do kerigma.
• Quando estiver anunciando o kerigma não fique de costas para as pessoas. Procure visualizar todos estando sentado ou em pé.
• Pergunte o nome do evangelizado. (Muito Importante)

5º passo: Motivação da mensagem
• Abrir o apetite do ouvinte é fundamental. Ex: Testemunho pessoal. Tenho vida nova em mim, você também pode ter, Jesus transformou minha vida e pode transformar a sua também.
• O testemunho pessoal deve estar presente no contexto da proclamação. Poderá ser a 1º coisa a ser apresentada. (At 2. 37-41; Lc 4. 16-22)
• Poderão dizer que Deus não existe, que é mentira que Jesus está vivo, que é mentira que Jesus é o Filho de Deus, que é mentira a sua Igreja Católica, mas não poderão dizer que é mentira a sua vida nova, que você mudou, que você foi transformado. Não contestarão porque é sua experiência, e ninguém poderá dizer que tudo isso não é verdade, porque estão vendo e escutando você. Poderão dizer que tudo é mentira, mas não poderão dizer que é mentira a sua conversão, porque estão vendo e ouvindo o que você experimentou e está testemunhando. Muitas vezes poderão não querer ouvir: “Deus ama você”, “você é pecador e necessitado da salvação de Deus”, mas quererão saber como era a sua vida e como é agora. (nem que seja por curiosidade)

6º passo: Anunciar o Kerigma
• Deve ser direto. Deus ama você!(1ª pessoa do singular)
• Você e eu experimentamos o pecado, e por você Jesus morreu; tanto Deus o ama que deu a vida por você na cruz.
• Deve-se levar a pessoa a querer experimentar o amor de Deus hoje e sempre.
• Deve-se levar a pessoa a dar uma resposta, um gesto de fé. Aceitar Jesus em seu coração e confessar que Ele é Senhor e Salvador.
• Deve-se usar a Bíblia.
• Enquanto um evangelizador anuncia a Boa Nova, o outro ora em silêncio.
• Quando o irmão que estiver orando verificar a necessidade de sua intervenção (com discernimento) ele fala e o outro escuta.
• Nunca deixe que o evangelizado desvie o objetivo da evangelização.
• Se o evangelizado se sente uma pessoa muito boa, santa, e a palavra de Deus não penetra em seu coração, o evangelizador deve deixá-lo e prosseguir sua caminhada.
• Não discutir, não brigar. Somente amar o evangelizado. Não querer defender Deus. A nós não compete defender Deus, pois Ele mesmo se defende sozinho. Devemos somente anunciar.

7º passo: Orar para que o evangelizado tenha uma experiência de salvação
• Convidar o evangelizado para um momento de oração.
• Se for alcançado o objetivo da evangelização e se percebe que o evangelizado sentiu uma experiência pessoal com Jesus, deve-se orar por ele.
• Sempre perguntar se tem algum doente em casa. Se tiver, orar por ele.
• O evangelizado deve escutar a oração, e o evangelizador deve orar por ele e em seu nome. Ex: Jesus, eu agradeço-te por que veio à minha casa, agradeço-te por que me amas...
• Devemos sempre nos lembrar de Zaqueu. Ele sentiu a necessidade da salvação e experimentou.
• É uma oração na linha kerigmática.
• Deve-se orar somente quando o evangelizado aceita; respeitar sua liberdade.
• Orar na rua?
• Dar as mãos quando forem muitos.

8º passo: O evangelizado ora
• Perguntar se o evangelizado gostaria de orar por alguma intenção particular, pela sua família, filhos, esposa (o) etc.
• Então o evangelizador deve ajudá-lo, formulando uma oração para que ele repita.
• Ajudar o evangelizado a começar seu relacionamento com Deus para que ele proclame com a boca e creia em seu coração.
• Deve-se ajudar o evangelizado a fazer uma oração espontânea.
• Para tocar o evangelizado (orar) deve-se pedir permissão.

9° passo: Orar para pedir o Espírito Santo para o evangelizado
• Fazer uma oração pedindo a efusão do Espírito Santo.
• Se chegarmos à casa de uma pessoa que já tem a experiência de Deus, devemos partilhar rapidamente sobre a Boa Nova, orar juntos, e pedir que ela continue orando pelo trabalho de evangelização.

10° passo: Convidar o evangelizado para integrar a comunidade
• Se o evangelizado não se integrar a comunidade a evangelização se perderá. É na comunidade que o evangelizado irá encontrar a plenitude da vida em abundância.
• Integrá-lo na comunidade, é necessário para que ele se sinta parte dessa comunidade, descubra seu valor, etc.
• O mínimo que o evangelizador deve fazer é deixar o evangelizado questionado.
• Cabe a nós, semear, anunciar onde estivermos a tempo e a contratempo.
• Nunca se preocupar em ver os frutos imediatamente. O Senhor tem o seu momento e o seu tempo.

Fonte: Arquidiocese de Belém.

"A igreja não é um clube ou grupo cultural".


Funchal: Bispo diz que católicos devem ter noção «clara» da Igreja.

D. António Carrilho fala numa missão específica que não se confunde com partidos políticos ou assistência social

Funchal, Madeira, 26 set 2011 (Ecclesia) – O bispo do Funchal pediu este sábado aos católicos do arquipélago que tenham uma noção “clara, esclarecida” da missão da Igreja, que não se reduz a “uma simples instituição humana”.

“A Igreja não é uma simples instituição humana, um clube ou grupo cultural, um partido ou uma mera instituição de assistência social”, disse D. António Carrilho, citado pelo ‘Jornal da Madeira’, na abertura da assembleia das direções dos movimentos e obras laicais, e dos responsáveis dos secretariados e departamentos da diocese.

Para este responsável, à Igreja cabe uma “missão especial” que passa por “anunciar o Evangelho, em ordem à fé e à vida nova em Cristo”.

No encontro anual, o bispo do Funchal quis valorizar a “comunhão eclesial e a unidade pastoral”.

“Apreciamos o dinamismo e a ação uns dos outros, solidários no amor e sem qualquer tipo de emulação. Para isso aqui estamos, refletindo e partilhando a nossa vida de fé e missão, fortalecendo os laços da nossa comunhão diocesana, em torno do Bispo-Pastor”, sublinhou.

Aos participantes, D. António Carrilho referiu ainda ser necessário “refletir e projetar no exterior o que a Igreja é por dentro”, com base no testemunho de cada um, porque “é diferente a Igreja vista de fora e vista de dentro, como um vitral”.

O programa comemorativo dos 500 anos da criação da diocese, entre 2011 e 2014, esteve também em destaque com a apresentação das suas linhas gerais, a cargo do padre Héctor Figueira.

CATÓLICOS E PROTESTANTES DIVERGEM SOBRE REABILITAÇÃO DE LUTERO.


Católicos e protestantes divergem sobre reabilitação de Lutero.

REUTERS: 25/09/2011 08h36

O monge Martin Lutero iniciou a Reforma Protestante, no século 16

Entre as divergências visíveis entre católicos e protestantes durante a visita desta semana do papa Bento 16 à Alemanha está um desentendimento sobre se Martinho Lutero, o monge reformista do século 16 que deu início à divisão da cristandade no Ocidente, foi reabilitado.
O papa Leão 9 expulsou Lutero da Igreja Católica Romana em 1521 com um decreto vociferante tachando-o de “escravo de uma mente depravada” e qualificando seus seguidores de “seita herege e perniciosa”.
Mas o sucessor de Leão 9 nos dias atuais, Bento 16, falou de maneira tão positiva sobre a profunda fé de Lutero durante uma visita ao antigo mosteiro do monge, em Erfurt, na sexta-feira, que o principal bispo protestante da Alemanha anunciou que Lutero havia sido efetivamente reabilitado.
“Lutero conheceu hoje uma reabilitação de fato por meio da apreciação de seu trabalho”, anunciou na sexta-feira a jornalistas o bispo Nikolaus Schneider, líder da Igreja Evangélica na Alemanha, após conversar com o papa.
“Ouvimos isso muito claramente da boca do papa”, disse ele. “O que virá em seguida agora é uma outra questão.”
O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, não foi na mesma linha, em declarações neste sábado. “Dizer aquilo seria um exagero”, afirmou ele a jornalistas em Freiburg, última parada nos quatro dias de visita do papa à sua terra natal. “Isto é algo sobre ter fé profunda e eu acho que enfatiza os pontos em comum que temos em nosso amor de fé.”
O que se passou 490 anos atrás está assumindo novo significado na Alemanha porque os protestantes do país se preparam para celebrar o 500o aniversário das 95 teses de Lutero, o manifesto dissidente de 1517 que terminou por conduzir à Reforma.
Os protestantes gostariam que os católicos dissessem que Lutero não era um herege, mas um grande teólogo cristão. “Seria bom se eles pudessem declará-lo um doutor da Igreja”, disse à Reuters a bispa luterana de Erfurt, Ilse Junkermann.
Bento 16, que antes de assumir o papado era o cardeal Joseph Ratzinger, é o primeiro papa que leu Lutero, conhece bem os luteranos e aprecia o que vê como os aspectos positivos dele - fé profunda, foco em Jesus, ênfase na Bíblia e domínio da língua alemã.
Quando era cardeal, Bento 16 também teve papel importante no acordo católico-luterano de 1999, no qual se estabelecia que não mais discordavam sobre algumas questões teológicas complexas levantadas por Lutero e removiam anátemas lançados de ambas as partes na época da Reforma.
Schneider afirmou que terão de ser feitas algumas concessões por ambos os lados para se chegar a um acordo até 2017. Como exemplo, ele disse que sua igreja não iria apresentar Lutero como “um herói intocável que nunca fez nada de errado”.
Não está claro se o Vaticano, que não gosta de oficialmente desfazer iniciativas de papas anteriores, pode ou deseja ir tão longe como a reabilitação de fato de Lutero.
Alguns luteranos dizem que não precisam de um selo de aprovação do Vaticano.

IGREJA FARÁ TESTE EM SEMINARISTAS PARA PREVENIR PEDOFILIA.


Igreja belga fará testes em seminaristas para prevenir pedofilia.

26 de setembro de 2011 • 07h57 • atualizado às 08h12

A Igreja Católica belga fará um acompanhamento psicológico dos seminaristas que queiram se tornar padres para impedir que potenciais pedófilos ingressem na instituição, segundo anunciou o responsável máximo do catolicismo na Bélgica.

As autoridades eclesiásticas pretendem evitar que se repitam casos como os que vieram à tona nos últimos 25 anos, com mais de 450 casos de pedofilia por parte de religiosos e 13 suicídios de vítimas.

A Igreja irá contratar psicólogos para estudar o perfil dos homens que ingressam no seminário, assim como sua formação e seu desenvolvimento acadêmico e pessoal, segundo disse o arcebispo de Mechelen-Bruxelas, André-Joseph Léonard.

Os candidatos a padres realizarão um exame psicológico para ter acesso à formação eclesiástica, o que impediria que potenciais pedófilos se tornassem religiosos, explicou Léonard em entrevista concedida na noite de segunda-feira ao canal "VTM" e divulgada nesta terça-feira pela imprensa belga.

Além disso, está sendo elaborado um código de conduta para prevenir possíveis abusos de crianças, que será divulgado ao público, disse o chefe da igreja belga.

Na semana passada, um grupo de 70 pessoas que sofreram abusos sexuais na infância por parte de religiosos na Bélgica apresentou uma denúncia contra o Vaticano e altos cargos da Igreja Católica.

O processo foi feito no tribunal de primeira instância de Gent (nordeste do país), com o objetivo de denunciar a responsabilidade civil da Igreja Católica na Bélgica e no Vaticano nesses supostos abusos, assim como pedir uma indenização pelos danos causados.

Nesta mesma semana, uma organização de apoio a vítimas de abusos sexuais da Alemanha, Bélgica, Holanda e Estados Unidos apresentou outra denúncia contra o Vaticano, incluindo o papa e três importantes cardeais, na Procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) por acusações de crimes contra a humanidade.

Fonte: terra

IGREJA DEVE "DESMUNDANIZAR-SE", DIZ PAPA.


Para realizar sua missão, Igreja deve “desmundanizar-se”

Chamado à abertura deve prevalecer sobre organização e institucionalização

FREIBURG, domingo, 25 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – Se a Igreja pretende realizar plenamente sua missão, deve “destacar-se da mundanidade”, fazendo que o chamado à abertura prevaleça sobre a atenção à organização e à institucionalização.

Esta foi a mensagem do Papa hoje à tarde, no Konzerthaus de Freiburg, aos católicos comprometidos na Igreja e na sociedade, no último encontro da sua visita de quatro dias à Alemanha.

“Assistimos, há decênios – disse o Pontífice em seu discurso, o mais longo dos pronunciados nesta 21ª viagem apostólica, a terceira à sua pátria –, a uma diminuição da prática religiosa, constatamos o crescente afastamento duma parte notável de batizados da vida da Igreja.”

“Surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?”

“Uma vez alguém instou a beata Madre Teresa a dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!”, recordou.

“Este pequeno episódio evidencia-nos duas coisas: por um lado, a Religiosa pretendeu dizer ao seu interlocutor que a Igreja não são apenas os outros, não é apenas a hierarquia, o Papa e os Bispos; a Igreja somos nós todos, os baptizados. Por outro lado, Madre Teresa parte efetivamente do pressuposto de que há motivos para uma mudança. Há uma necessidade de mudança. Cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão”, explicou.

O Pontífice se perguntou, portanto, em que consiste esta renovação. “Mas, no caso da Igreja, o motivo fundamental da mudança é a missão apostólica dos discípulos e da própria Igreja. (…) A Igreja deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão”.

O Papa advertiu que, “por causa das pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho fica muitas vezes ofuscado, são alienadas as relações e acaba relativizada a mensagem”.

Para cumprir a sua missão, a Igreja deve “continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer 'desmundanizar-se'”.

Duas tendências

A Igreja deve seu ser à permuta desigual entre Deus e o homem. “Encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de o transformar introduzindo-o na união de amor com Deus.”

Neste sentido, afirmou, “está sempre em movimento, deve colocar-se continuamente ao serviço da missão que recebeu do Senhor”.

No entanto, advertiu, existe “uma tendência contrária, ou seja, a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se auto-suficiente e adapta-se aos critérios do mundo. Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização”.

Por isso, a Igreja “deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo” e, neste sentido, “a história vem em ajuda da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para a sua purificação e reforma interior”.

Secularização, positiva

“De fato, as secularizações – sejam elas a expropriação de bens da Igreja, o cancelamento de privilégios, ou coisas semelhantes – sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena.”

Assim, explicou, “liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo”.

A Igreja se abre ao mundo, “não para obter a adesão dos homens a uma instituição com as suas próprias pretensões de poder, mas sim para os fazer reentrar em si mesmos e, deste modo, conduzi-los a Deus”.

Diante dos escândalos

Neste sentido, o Papa lamentou que os escândalos atuais relacionados ao clero tenham ensombrecido a mensagem da Igreja.

“Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do skandalon primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros”, advertiu o Papa.

Por isso, sublinhou a necessidade de “depor tudo aquilo que seja apenas táctica e procurar a plena sinceridade, que não descura nem reprime nada da verdade do nosso hoje, mas realiza a fé plenamente no hoje vivendo-a precisa e totalmente na sobriedade do hoje, levando-a à sua plena identidade, tirando dela aquilo que só na aparência é fé, não passando na verdade de convenções e hábitos nossos”.

“Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sociocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã”, concluiu.

PAPA ADVERTE SOBRE NOVAS FORMAS DE CRISTIANISMO.


Papa adverte sobre novas formas de cristianismo

“De grande difusão mas pouco estável”, afirma em encontro com luteranos

ERFURT, sexta-feira, 23 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – O mais necessário para o ecumenismo hoje é que os cristãos não percam aquilo que têm em comum pressionados pela secularização.

O Papa fez esta declaração hoje, em um encontro com representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD), em Erfurt, cidade onde Lutero (1483-1546) iniciou seu caminho teológico.

Bento XVI identificou dois grandes riscos que ameaçam a comunhão alcançada entre os cristãos nas últimas décadas: o de uma nova forma de cristianismo de grande difusão mas pouco estável e “às vezes preocupante em suas formas” e o de adulterar a fé, cedendo à secularização, para tentar ser modernos.

Sobre o primeiro desafio, o Papa explicou que “nos últimos tempos, a geografia do cristianismo mudou profundamente e ainda continua mudando”.

“Perante uma nova forma de cristianismo, que se difunde com um imenso dinamismo missionário, às vezes preocupante em suas formas, as Igrejas confessionais históricas ficam frequentemente perplexas”, disse.

“É um cristianismo de escassa densidade institucional, com pouca bagagem racional, menos ainda dogmática, e com pouca estabilidade”, explicou.

Esta “fenômeno mundial nos situa novamente diante da pergunta sobre o que é que permanece sempre válido e o que poderia ou deveria mudar, perante a questão de nossa opção fundamental na fé”.

Em relação ao segundo risco, referente ao “contexto do mundo secularizado no qual devemos viver e dar testemunho hoje de nossa fé”, afirmou: “Acaso é necessário ceder à pressão da secularização, chegar a ser modernos adulterando a fé?”.

“Naturalmente, a fé tem de ser novamente pensada e, sobretudo, vivida, hoje de modo novo, para que se converta em algo que pertence ao presente. A isso não ajuda sua adulteração, mas sim vivê-la integramente em nosso hoje. Isso é uma tarefa ecumênica central”, disse o Papa.

Celebração

Depois de falar com os representantes da Igreja Evangélica Alemã, Bento XVI interveio em uma celebração ecumênica, realizada na igreja do Convento dos Agostinianos, em Erfurt. Do momento de oração participaram representantes de outras Igrejas protestantes.

Em seu discurso, Bento XVI enfatizou que a sede de infinito “está presente no homem de modo inextirpável”.

“O homem foi criado para a relação com Deus e precisa d'Ele. Neste tempo, o nosso primeiro serviço ecuménico deve ser testemunharmos juntos a presença de Deus vivo e, deste modo, dar ao mundo a resposta de que tem necessidade.”

“Naturalmente, deste testemunho fundamental de Deus faz parte depois, de maneira absolutamente central, o testemunho de Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus”, disse o Papa.

Segundo Bento XVI, “a seriedade da fé em Deus manifesta-se na vivência da sua palavra. No nosso tempo, manifesta-se, de modo muito concreto, no empenho por aquela criatura que Ele quis à sua imagem: o homem”.

“Vivemos num tempo em que se tornaram incertos os critérios de ser homem. A ética foi substituída pelo cálculo das consequências.”

“Perante isto – prosseguiu o pontífice –, devemos, como cristãos, defender a dignidade inviolável do homem, desde a sua concepção até à morte: nas questões desde o diagnóstico de pré-implantação até à eutanásia.”

“«Só quem conhece Deus, é que conhece o homem» – disse uma vez Romano Guardini. Sem o conhecimento de Deus, o homem torna-se manipulável. A fé em Deus deve-se concretizar-se no nosso empenho comum pelo homem”, afirmou.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Notícias do Círio de Nazaré.


História do Círio de Nazaré

A história do Círio começou com um caboclo Plácido José de Souza encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário) uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.

O primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. A partir de 1901, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.O Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo, sendo considerada a maior procissão de todo o país.

Todos os anos, o Círio reúne aproximadamente dois milhões de pessoas numa caminhada de fé pelas ruas da capital paraense. O domingo do Círio começa com a celebração de uma missa em frente à Catedral Metropolitana de Belém, a Sé, às 5h30. Ao término da missa, às 6h30, é iniciada a procissão que percorre as ruas de Belém até a Praça Santuário de Nazaré, em um percurso de 3,6 quilômetros.

Durante todo o trajeto feito pela imagem de Nossa Senhora, os devotos fazem diversas manifestações de fé, além de enfeitar as ruas e casas em homenagem à Santa.Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.


Círio Fluvial

Conhecida como “Círio das Águas”, a Romaria Fluvial é realizada no sábado, véspera do Círio de Nazaré. O percurso de 10 milhas até a Praça Pedro Teixeira começa às 9h, no trapiche de Icoaraci. A parada é em Belém na Escadinha do Cais do Porto (ao lado da Estação das Docas), por volta das 11h. Quando chega à Escadinha, a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré é recebida com honras de Chefe de Estado, pela Polícia Militar, em Belém. A ocasião se repete desde 1999, motivada pela Lei Estadual nº 4.371, de 15 de dezembro de 1971, que proclamou a Virgem de Nazaré, Padroeira do Pará, Rainha da Amazônia e merecedora dessa grande homenagem. A primeira ocorreu em 8 de outubro de 1986, com 30 barcos, e atualmente, mais de mil embarcações, entre barcos, lanchas, balsas e veleiros participam do “Círio das Águas”.
Moto-romaria

Após a chegada da Romaria Fluvial na Escadinha do Cais do Porto, em Belém, os romeiros se integram aos motociclistas que aguardam a imagem para conduzi-la na Motoromaria, que surgiu no Círio de 1990. A iniciativa foi da Federação Paraense de Motociclismo, que decidiu também prestar a sua homenagem, acompanhando a imagem de Nossa Senhora de Nazaré até o Colégio Gentil Bittencourt.

Num percurso de 2,6 quilômetros, centenas de motociclistas, ciclistas e outros veículos fazem a escolta da imagem até o colégio.
Trasladação

A Trasladação é realizada na noite do sábado que antecede o Círio de Nazaré. Depois de uma missa às 17h, no Colégio Gentil Bittencourt, os fiéis se dirigem em procissão à Igreja da Sé, fazendo o mesmo trajeto da procissão do domingo, mas no sentido inverso. Diferente do que ocorre no Círio, onde vários carros de promessas e pelotões acompanham a procissão, na Trasladação há apenas a berlinda em destaque.

O fato da procissão acontecer à noite torna o momento ainda mais bonito, pois, além de a cidade toda se enfeitar e se iluminar para saudar a Virgem de Nazaré, é possível constatar que a Trasladação é uma verdadeira procissão à luz de velas levadas pelos devotos durante todo o percurso. Um dos momentos mais emocionantes da procissão ocorre durante a homenagem dos estivadores e arrumadores, que soltam fogos de artifício em honra à Virgem de Nazaré, num verdadeiro espetáculo de cores e luzes.
Ciclo Romaria

A Ciclo romaria é a procissão mais nova de todas, surgiu em 2004, após pedido da Federação dos Ciclistas do Pará e Associação dos Ciclistas de Icoaraci. Acontece sempre no sábado posterior à Festa do Círio, às 8 horas da manhã. Todos os anos, o trajeto a ser percorrido é diferente, sendo definido dois meses antes do Círio.

Fonte: portal do círio

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.


A Universidade do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, após cinco anos de tramitação legislativa. Congregou as sete faculdades federais, estaduais e privadas existentes em Belém: Medicina, Direito, Farmácia, Engenharia, Odontologia, Filosofia, Ciências e Letras e Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais.

Decorridos mais de 18 meses de sua criação, a Universidade do Pará foi solenemente instalada em sessão presidida pelo Presidente Kubitschek, no Teatro da Paz, em 31 de janeiro de 1959. Sua instalação foi um ato meramente simbólico, isso porque o Decreto nº 42.427 já aprovara, em 12 de outubro de 1957, o primeiro Estatuto da Universidade que definia a orientação da política educacional da Instituição e, desde 28 de novembro do mesmo ano, já estava em exercício o primeiro reitor, Mário Braga Henriques (nov. 1957 a dez. 1960).

Em 19 de dezembro de 1960, tomou posse José Rodrigues da Silveira Netto, que ocupou a Reitoria durante oito anos e meio (dez. 1960 a jul. 1969).

A primeira reforma estatutária da Universidade aconteceu em setembro de 1963, quando foi publicado o novo Estatuto no Diário Oficial da União.

Dois meses após a reforma estatutária, a Universidade foi reestruturada pela Lei nº 4.283, de 18 de novembro de 1963. Nesse período, foram implantados novos cursos e novas atividades básicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional e, também, o aperfeiçoamento das atividades-fim da Instituição.

Uma nova reestruturação da Universidade foi tentada, em 1968, com um plano apresentado ao Conselho Federal de Educação. Do final de 1968 ao início de 1969, uma série de diplomas legais, destacando-se as Leis nº 5.539 e 5.540/68, estabeleceu novos critérios para o funcionamento das Universidades.

De julho de 1969 a junho de 1973, o Reitor foi Aloysio da Costa Chaves, período em que o Decreto nº 65.880, de 16 dezembro de 1969, aprovou o novo plano de reestruturação da Universidade Federal do Pará. Um dos elementos essenciais desse plano foi a criação dos Centros, com a extinção das Faculdades existentes, e a definição das funções dos Departamentos.

Em 2 de setembro de 1970, o Conselho Federal de Educação aprovou o Regimento Geral da Universidade Federal do Pará, através da Portaria nº 1.307/70. Uma revisão regimental foi procedida em 1976/1977, visando atender disposições legais supervenientes, o que gerou um novo Regimento, que foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 1.854/77 e publicado no Diário Oficial do Estado em 18 de julho de 1978.

Clóvis Cunha da Gama Malcher tomou posse em julho de 1973 (jul. 1973 a jun. 1977), seguido por Aracy Amazonas Barretto (jul. 1977 a jun. 1981) e Daniel Queima Coelho de Souza ( jul. 1981 a jun. 1985).
No exercício de 1985, o Regimento da Reitoria foi reformulado, após aprovação da Resolução nº 549, do Conselho Universitário, em 9 de dezembro de 1985, passando a vigorar até a presente data.
José Seixas Lourenço ocupou a Reitoria no período de julho de 1985 a junho de 1989, Nilson Pinto de Oliveira, de julho de 1989 a junho de 1993, Marcos Ximenes Ponte, de julho de 1993 a junho de 1997, e Cristovam Wanderley Picanço Diniz, de julho de 1997 a junho de 2001. Nos períodos de 2001 a 2005 e 2005 a 2009, foi Reitor da Universidade Federal do Pará, o Prof. Alex Bolonha Fiúza de Mello.

Atualmente, a Universidade Federal do Pará é uma instituição federal de ensino superior, organizada sob a forma de autarquia, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Ensino Superior (SESu). O princípio fundamental da UFPA é a integração das funções de ensino, pesquisa e extensão. O atual Reitor é o Prof. Carlos Edilson Maneschy, eleito para o quadriênio julho 2009-junho 2013.


Missão

De acordo com o Regimento da Reitoria atualmente em vigor, a missão da UFPA é:
“Gerar, difundir e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber, visando à melhoria da qualidade de vida do ser humano em geral, e em particular do amazônida, aproveitando as potencialidades da região mediante processos integrados de ensino, pesquisa e extensão, por sua vez sustentados em princípios de responsabilidade, de respeito à ética, à diversidade biológica, étnica e cultural, garantindo a todos o acesso ao conhecimento produzido e acumulado, de modo a contribuir para o exercício pleno da cidadania, fundada em formação humanística, crítica, reflexiva e investigativa.” (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, 2002)


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPa.)

A UFPA, atualmente, é uma das maiores e mais importantes instituições do Trópico Úmido, abrigando uma comunidade composta por mais de 50 mil pessoas, assim distribuídas: 2.368 professores, incluindo efetivos do ensino superior, efetivos do ensino básico, substitutos e visitantes; 2.337 servidores técnico-administrativos; 6.861 alunos de cursos de pós-graduação, sendo 2.457 estudantes de cursos de pós-graduação stricto sensu; 31.174 alunos matriculados nos cursos de graduação, 20.460 na capital e 10.714 no interior do Estado; 1.851 alunos do ensino fundamental e médio, da Escola de Aplicação; 2.916 alunos dos Cursos Livres oferecidos pelo Instituto de Letras e Comunicação Social (ILC), Instituto de Ciência da Arte (ICA), Escola de Teatro e Dança, Escola de Música e Casa de estudos Germânicos, além de 664 alunos dos cursos técnico-profissionalizantes do ICA. Oferece 338 cursos de graduação e 39 programas de pós-graduação, com 38 cursos de mestrado e 17 de doutorado (obs.: dados referentes a abril de 2008).

Fonte ufpa.com

"POROROCA".


Pororoca

Um dos mais interessantes espetáculos da natureza, a pororoca resulta do encontro das águas do Rio Amazonas com as águas do Oceano Atlântico. O fenômeno também é conhecido como sizígia ou marés vivas. Acontece sempre nos três dias que antecedem ou sucedem a lua nova ou cheia. Os melhores meses para observá-lo são março e abril.

No Pará, a pororoca acontece em vários pontos, mas é em São Domingos do Capim, no Nordeste do Estado, a 130 Km da capital, que o fenômeno pode ser melhor apreciado. O cenário de bancos de areia, ilhas e margens de rios da Amazônia é perfeito para o encontro das ondas de maré que se formam quando as águas do mar tentam invadir o rio, formando uma grande onda. Formam-se os grandes espumeiros que, dependendo das condições do vento, transformam-se em ondas perfeitas, com paredes de mais de cinco quilômetros de extensão e mais de 30 minutos de duração.

Chegando lá - Para chegar a São Domingos, o visitante deve utilizar a rodovia PA-127 - única via de acesso ao município - que está toda pavimentada e sinalizada. São 46,6 quilômetros que ligam a BR-316, a partir de Castanhal, à sede municipal, passando ainda pelos municípios de Santa Maria e São Miguel do Guamá.

O município de São Domingos do Capim tem 24 mil habitantes, e ficou conhecido nacional e internacionalmente pelo Campeonato de Surf na Pororoca, que atrai, ano após ano, esportistas, jornalistas e curiosos de todos os cantos do Brasil e do mundo.

Nos dias em que ocorre o fenômeno da pororoca, há o ápice de uma atração combinada entre sol, lua e Terra, que provoca o aumento do nível das águas entre 3,5 e 4 metros. As ondas não têm data marcada para acontecer, mas dá para prever o período em que ocorrerá. Nos meses de março e abril as possibilidades são maiores devido ao volume das águas no estuário do Amazonas, Marajó e nas bacias do Capim e Guamá, intensificado pela invasão das águas oceânicas.

Fonte: paratur.com

"BÚFALOS MARAJOARAS".


Búfalo

Os búfalos são de extrema importância para a economia da Ilha do Marajó. São utilizados nas fábricas de couro, são forças indispensáveis em tarefas pesadas nas fazendas, montaria para os turistas, meio de transporte para o policiamento, entre outras vantagens.

O animal tornou-se tão importante para o Estado que o Pará soma hoje cerca de 1,2 milhão de cabeças de búfalo, cerca de 40% do rebanho bubalino nacional. No Marajó, líder na criação, são aproximadamente 600 mil animais. Das 19 raças bubalinas existentes, apenas o Carabao, Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi e Baio são criadas no Brasil.

Há muitas versões para a chegada deste animal à ilha, no final do século dezenove. Uma das versões conta que foi o fazendeiro Vicente Chermont de Miranda, proprietário de muitas fazendas no local, o responsável pela primeira importação de búfalos pretos, do sul da Itália, em maio de 1895. Nos anos de 1896 e 1899, trouxe do Caribe um lote de búfalos Carabao, raça originária da Indochina.

A outra versão para a chegada do animal remete a 1920: um barco que ia para a Guiana Francesa teria naufragado próximo ao arquipélago, e os búfalos que sobreviveram dirigiram-se à ilha, onde se adaptaram facilmente.

De carne saborosa e saudável, com baixo teor de colesterol, a carne de búfalo faz parte de muitos pratos da culinária marajoara, como o Frito do vaqueiro, Filé Marajoara e a Picanha de Baby Búfalo.

Do búfalo praticamente nada se perde. O chifre é utilizado como berrante pelos vaqueiros da região, o leite dá origem ao queijo marajoara, de sabor inigualável, e que já ganhou o mercado brasileiro nas prateleiras dos grandes supermercados.

O couro do animal também é utilizado em peças artesanais como bolsas, chaveiros, sandálias e cintos; e é forte complemento de renda para as famílias locais que trabalham com o beneficiamento do couro.

O animal se desenvolve com baixa utilização de medicamentos, já que é mais resistenteà maioria das doenças que afeta os bovinos. Seu couro grosso e resistente constitui matéria-prima para produtos de ótima qualidade.

Fonte: paratur.com

PARQUE AMBIENTAIS DE BELÉM.


Parque ambientais de Belém

Parque Ambiental de Belém (Utinga)

Com 1.340 hectares, é uma das maiores Áreas de Proteção Ambiental do Brasil, dentro de uma região metropolitana. Ele abriga os manancias que abastecem Belém e os lagos Bolonha e Água Preta. Os mananciais ficam em meio a uma floresta que abriga grande quantidade de pequenos mamíferos, aves, peixes, insetos, répteis e quelônios.

Bosque Rodrigues Alves - Jardim Botânico da Amazônia

Localizado no bairro do Marco, em Belém, o Bosque Rodrigues Alves - Jardim Botãnico da Amazônia faz parte do grupo de jardins brasileiros que integram a Botanic Gardens Conservation International (BGCI), rede mundial com 1.846 jardins em 148 países e mais de 4 milhões de coleções de plantas vivas.

Entre as coleções do Bosque estão mais de 80 mil espécies de plantas, orquídeas, cactos, palmeiras e árvores de regiões temperadas e espécies silvestres, além de plantas frutíferas e medicinais.

Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi

Localizado em uma da zonas mais movimentadas de Belém, contém uma amostra da flora e da fauna, organizada e classificada. O local é ideal para quem quer saber o que vai encontrar nas aventuras pela Amazônia.

Mangal das Garças

O Mangal das Garças, localizado às margens do rio Guamá, no entorno do centro histórico, ocupa uma área de cerca de 34,7 mil metros quadrados e representa uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense.

No parque naturalístico, o visitante conhece as diferentes macrorregiões florísticas do Estado, ou seja, as matas de terra firme e várzea e os campos.

O Mangal possui um restaurante, viveiro de borboletas e beija-flores, viveiro de pássaros, quiosques para lanches e uma torre-mirante-farol de onde o turista pode visualizar a singular paisagem composta pelo rio Guamá e pelo verde espalhado por todo o parque. Sem contar o pôr-do-sol, que é um espetáculo à parte.

Durante o passeio, o turista se depara com lagos artificiais onde ficam aves pernaltas, marrecos e quelônios. O visitante poderá, ainda, percorrer as áreas internas dos viveiros de pássaros, beija-flores e borboletas.

Parque Ecológico de Gunma

Ainda na região metropolitanade Belém, no município de Santa Bárbara, está o Parque Ecológico de Gunma. Com uma área de 540 hectares, desse total, cerca de 400 são de floresta primitiva e o restante de floresta secundária. Permite trilhas e visitas, lá também é desenvolvido um intenso trabalho educacional.


Bioparque Amazônia – Crocodilo Safari

Localizado a menos de 15 quilômetros do centro de Belém, no bairro do Tenoné, o Bioparque Amazônia – Crocodilo Safari é cercado de florestas,rios e igarapés. Resumo da paisagem amazônica com sua fauna e flora exuberantes, o local guarda cerca de 13 quilômetros de trilhas, em uma área composta de quatro ecossistemas interligados, dispostos em 80 hectares.

Um dos atrativos do bioparque é o Museu de Malacologia e Paleontologia onde os convidados podem conferir uma coleção de três mil peças expostas entre conchas e moluscos coletados em todos os continentes. No local, você também encontra fósseis de répteis, insetos e vegetais.

O Bioparque Amazônia é um investimento privado de R$ 15 milhões, habilitado e licenciado pelo Ibama para funcionar como zoológico classe C, o único desta categoria no Pará. Lá existem quatro espécies diferentes de jacarés, dando destaque para o jacaré açu, tamanduá, além das ariranhas, um serpentário com dezenas de espécies diferentes, gavião real, entre outros animais exóticos.

O espaço ideal para pesquisa e educação ambiental, o bioparque é hoje uma das atrações do turismo de lazer mais procurado. O acesso pode ser feito via fluvial através do rio Maracacuera, por meio da empresa especializada em viagens e turismo na região amazônica Atakan Amazon Tour, com saídas de lancha pela Estação das Docas e via terrestre pela rodovia Augusto Montenegro.

Mais informações:
www.bioparqueamazonia.com.br www.atakanamazon.com

Parque da Residência = Belém/Pa.


Parque da Residência

A antiga residência oficial dos governadores paraenses é um exemplo das belezas arquitetônicas encontradas na cidade das magueiras. Erguido no início do século passado, e instalado em terreno localizado na antiga avenida Independência, o palacete residencial é em estilo eclético - recursos do neoclássico misturados a outros elementos estilísticos e decorativos.

Uma curiosidade é o fato de que o palacete foi alugado ao Estado para ser utilizado como residência dos governadores Enéas Martins e Lauro Sodré. Mas, oficialmente, em 1933, o primeiro inquilino a morar foi o interventor federal Magalhães Barata, quando o terreno foi adquirido pelo Estado para ser a Residência Oficial do Governador do Pará.

Com o passar dos anos, foram acrescidos à residência alguns elementos como o extenso gradil pertencente ao antigo reservatório Paes de Carvalho, um trabalho em 'art nouveau' da firma inglesa Walter Macfarlane; e o pavilhão Frederico Rhossard (homenagem ao jornalista e poeta paraense), de procedência européia, e que fazia parte do conjunto da Praça da República.

O conjunto histórico sobreviveu até 1981 quando foi tombado pelo Estado e desativado como residência oficial do governador, em 1992. Em 1995, o núcleo de arquitetos da Secult, coordenado pelo secretário de Cultura, arquiteto Paulo Chaves Fernandes, iniciou a elaboração do projeto de restauro e revitalização daquele patrimônio. Foi patrocinado pelo Governo do Pará, via Secult, em parceria com o Ministério da Cultura/Mecenato, Embratel, Banco Real e Agropalma, e passou a ser denominado Parque da Residência. A inauguração ocorreu em 1998.

No projeto, o palacete recebeu minuciosa restauração. Foram recuperadas as linhas arquitetônicas originais, assim como as peças de sua decoração que conseguiram resistir ao tempo: lustres de cristal, mobiliário, entre outros. Também foi revitalizado o busto "Clair de Lune", peça de petit bronze, que estava relegada à condição de ferro velho no depósito do palacete residencial. A peça foi restaurada por Fernando Luiz Pessoa e está exposta no interior do palacete. O brasão das armas do Estado também embeleza a fachada do Parque. Hoje o palacete abriga a sede da Secretaria Executiva de Cultura (Secult), responsável pela administração do local.

Para o jardim foram criados vários ambientes, a começar pelo orquidário, logo na entrada pela avenida Magalhães Barata. Feito em parceria com a Associação dos Orquidófilos e a antiga Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (Fcap), atual Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), o orquidário expõe espécies existentes na flora pan-amazônica, cultivadas no viveiro criado na UFRA, especialmente para atender o Parque.

Ao lado do orquidário, o pavilhão Frederico Rhossard é utilizado para lançamento de livros, apresentação de bandas de música e outros eventos do gênero. Em seguida, encontra-se um espaço com fonte e chafariz, flanqueado por bancos, a Praça das Águas. Sentado ao banco, uma surpresa: a estátua de Ruy Barata, um dosilustres representantes da poesia e literatura paraenses. A criação e execução foi do artista plástico e arquiteto Luiz Fernando Pessoa, dando ao lugar o nome de Canto do Paranatinga, uma referência a um dos sobrenomes do poeta.

Seguindo o rumo da Alameda das Icamiabas, que corta o parque em toda a sua extensão, mostrando detalhes de desenhos indígenas, chegamos ao Restô do Parque, que funciona para almoço, com buffet a quilo internacional, e jantar, com cardápio à la carte, com destaque a pratos típicos da região.

Mais adiante, outra praça, desta vez a Praça do Trem, onde está localizado um velho vagão da finada Estrada de Ferro Belém-Bragança. Foi restaurado e virou a Sorveteria Vagão onde são servidos os especialíssimos sabores da Amazônia ­ frutas como cupuaçu, murici, graviola e bacuri.

Na diagonal do vagão está o anfiteatro para apresentações ao ar livre. E, no final da alameda, a Estação Gasômetro, antiga estrutura de ferro inglesa, que pertenceu à Companhia de Gás do Pará. Agora, é um teatro com capacidade para 400 pessoas, onde são apresentados espetáculos de música e artes cênicas. Nas laterais do teatro, o público tem acesso à lojinha de artesanato e produtos culturais, tais como livros e revistas, ao Café da Luz e à Subestação dos Frios.

Nas proximidades da loja mais uma das relíquias que compõem a história dos paraenses: o antigo cadillac oficial do governo do Estado, adquirido pelo governador Magalhães Barata, na década de 50, sendo o único modelo daquele ano existente no Brasil.

Além de representar um belo e agradável local para passeios, o Parque da Residência é parte integrante do resgate da memória cultural paraense. Vale a pena conferir.

Serviço - O Parque da Residência fica na Av. Magalhães Barata, 830 (entrada principal), entre as Travessas 3 de Maio e Castelo Branco. Há também outra entrada pela Trav. 3 de Maio. Fone: (91) 3219-1221. Funciona de terça a domingo, sempre das 9 às 23 horas. Entrada franca.

A Secult funciona em seu horário padrão, de segunda à sexta, das 8 às 14 horas (expediente externo) e das 14 às 20 horas (expediente interno). O Restô do Parque funciona das 11h45min às 15h30, para o almoço e quando não há eventos, das 20 horas às 11h30, para o jantar. Fone: (91) 3229-8000. A Sorveteria Vagão funciona das 9 às 23 horas. A Butique Empório das Artes funciona das 9 às 18 horas. Fone:(91) 3219-1211.

Fonte: paratur.com

São José Liberto.


São José Liberto

O velho presídio agora é São José Liberto. Abriga o Museu de Gemas do Pará, o Pólo Joalheiro e a Casa do Artesão. O local, inaugurado em outubro de 2002, pelo então governador Almir Gabriel, está se tornando referência para o mercado joalheiro paraense por conta das jóias em ouro e gemas produzidas pelo talento dos ourives e designers paraenses. No local, o artesanato e as cerâmicas marajoara e tapajônica também ganharam espaço.

O prédio do antigo presídio levou quase dois anos para ser totalmente reformado, representando um investimento de R$ 8 milhões. A inauguração do Pólo Joalheiro também representa um novo estágio no processo de verticalização mineral do Estado que detém mais de 50% das reservas minerárias brasileiras, sendo o ouro um dos principais produtos explorados e comercializados em todo o país.

O Complexo foi inaugurado em plena semana do Círio de Nazaré. O objetivo foi homenagear os turistas, em especial os paraenses, que estão em Belém motivados pela energia positiva da maior festa religiosa do país. O antigo presídio foi palco de muitas rebeliões e sofrimentos.

A solenidade de inauguração reuniu autoridades, políticos, operários e artistas como a cantora Fafá de Belém. Além do padre Ronaldo Menezes que abençoou a obra e o artesão paraense Levy Cardoso que falou em nome da classe. O Complexo São José Liberto despertou nos artistas o sonho e a perspectiva de um futuro promissor para a carreira e para a comercialização de suas peças.

Museu de Gemas do Pará reúne peças com até 500 milhões de anos

O Museu de Gemas do Pará, instalado juntamente com a Oficina de Jóias e Casa do Artesão, no São José Liberto, reúne mostras com até 500 milhões de anos, como uma gigantesca pedra composta por pegmatito e quartzo com Turmalina, procedente do Vale do rio Tocantins, no sudeste do Pará.

O acervo do Museu conduz o visitante a um passeio pela beleza e brilho das ametistas, quartzos, turmalinas, diamantes, procedentes de várias regiões do estado do Pará e Rondônia. Todas as pedras estão em estado bruto. O Museu também conta a história desses minérios, regiões de origem e como o homem costuma utilizá-lo nas mais variadas formas e funções.

As peças da coleção do Museu de Gemas do Pará podem ser encontradas nas mais variadas pedras e tamanhos que chamam a atenção do público pelo simbolismo de um passado recheado de história dos antigos povos indígenas. No museu também é possível encontrar pontas de flechas confeccionadas em quartzo; calendários utilizados pela civilização Tapajó Konduri, originária na região dos rios Trombetas e Curuá, na região Norte do Pará.

A coleção do Museu de Gemas dedicou um capítulo especial ao muiraquitã. Encontrado em forma batraquial e cilíndrica, o muiraquitã é considerado um amuleto de proteção da atividade de caça e pesca pela Cultura Marajoara.

Os diamantes do estado de Rondônia também estão no acervo do Museu, que reúne ainda mostras das centenárias cerâmicas marajoara e tapajônica. Por causa da importância histórica e do valor de mercado das peças, o Museu só permitirá visitas monitoradas em horários pré-estabelecidos pela direção.

O antigo presídio São José tem 250 anos de história. A primeira função do prédio foi de convento construído pelos missionários Franciscanos da Província de Nossa Senhora da Piedade, sob a invocação de São José, em 1749. O edifício fora construído num terreno herdado pelo 13º capitão-mor do Pará, Hilário de Souza Azevedo.

Mas logo os frades seriam expulsos, por ordem do Marquês de Pombal, em 1758. O convento foi ocupado pelo governo, que transformou o local em depósito de pólvora, depois em quartel, em seguida abrigou uma olaria, um hospital e, em 1843, virou cadeia pública.

Dessa fase em diante, o local entrou para a história como prisão e fim de vida para dezenas de pessoas condenadas à morte. No São José também existia o "oratório", onde os presos passavam seus últimos momentos de vida antes do cumprimento da sentença de morte. Além dos homens e mulheres infratores condenados, o velho presídio também recebia os escravos, mandados por seus senhores para serem açoitados.

Na história recente do presídio também não faltaram episódios como as constantes rebeliões. Mesmo com a desativação do presídio em 2000, pelo governador Almir Gabriel, o carma do sofrimento continuou habitando o local. Durante as obras de reformas, o secretário de Cultura Paulo Chaves Fernandes disse ter sentido o "peso do negativismo" e do sofrimento retratado nas ínfimas celas que abrigavam dezenas de presos. "Mas atrás das agruras existia a liberdade, pois em muitas celas encontramos pinturas com motivos de pássaros e montanhas que representavam a liberdade daquelas almas condenadas", lembrou, emocionado.

A primeira reforma do prédio tinha ocorrido em 1894, por ordem do então governador Lauro Sodré. Houve ainda outras duas reformas, ocorridas em 1926 e em 1943. Esta última foi no governo de Magalhães Barata, com o início de obras para adaptação de estrutura e um conceito de sistema penitenciário. Entre os anos 50 e 60, recebeu a denominação de presídio São José, com novas mudanças nas instalações físicas.

Em 2000, o governador Almir Gabriel autorizou a desativação total do presídio, transferindo os presos para um novo presídio, construído no município de Marituba. Parcialmente restaurado e reciclado ganhou a carinhosa e poética denominação de "São José Liberto", abandonando definitivamente a imagem negativa, e dando espaço à luz, cores, brilho, trabalho, pesquisa, além de estimular a cultura e a fabricação de jóias, artesanato e a cerâmica do estado do Pará.

Fonte:paratur.com

Núcleo Cultural Feliz Lusitânia = Belém/Pa.


Núcleo Cultural Feliz Lusitânia

Belém deu mais um importante passo na recuperação de sua origem ribeirinha com a conclusão do Núcleo Cultural Feliz Lusitânia. O espaço é um novo marco arquitetônico e urbanístico da capital paraense, um trabalho de valorização do patrimônio histórico da Cidade Velha iniciado com o Arcebispado, onde estão a Igreja de Santo Alexandre e o Museu de Arte Sacra (MAS).

Além desses dois espaços, fazem parte do núcleo o Museu do Forte do Presépio, o Casario da rua Padre Champagnat e o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. O Governo do Pará investiu cerca de R$ 18 milhões no projeto que vai incluir também a restauração da Catedral de Belém, que se integrará ao conjunto de obras já realizadas no Centro Histórico.

Forte do Presépio - No Forte, além de desfrutar de uma vista privilegiada da baía do Guajará, turistas e paraenses podem conhecer o Museu do Encontro, onde estão os vestígios arquitetônicos de vários períodos da fortaleza, além de objetos de cerâmica tapajônica e marajoara.

Casa das Onze Janelas - O prédio que deu lugar a Casa das Onze Janelas foi projetado pelo arquiteto italiano Antonio Landi no século XVIII. O local reúne paisagem, lazer e cultura, nele os visitantes podem apreciar um grande acervo de arte contemporânea, importante referencial para as regiões Norte e Nordeste. Na Sala de Ensaios Visuais, acontecem as exposições de curta duração, com base em pesquisas ou em propostas que possam provocar discussões e reflexões sobre a arte do século XXI.

Para integrar a arte contemporânea à edificação histórica do século XVIII, várias obras ocupam os demais compartimentos do prédio e se incorporam ao cenário urbanístico. Peças de grandes proporções dialogam com a arquitetura e com o Jardim Feliz Lusitânia, para permitir que o visitante sinta-se envolvido pelo ambiente artístico.

Casario da rua Padre Champagnat - No Casario da rua Padre Champagnat funcionam o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Pará (DPHAC) e o Museu do Círio, onde estão guardados objetos de promesseiros que participam da maior festa religiosa do norte do país. O museu ganhou uma nova expografia com objetos de culto, brinquedos populares, mantos, estandartes, documentos impressos e painéis fotográficos que revelam a procissão em décadas passadas.

Serviço: O Núcleo Cultural Feliz Lusitânia está aberto à visitação pública das 10 às 20 horas. Para os espaços abertos, com vista para a Baía do Guajará, que funcionam 24 horas, o acesso é livre.

Fonte: paratur.com

Museu Emílio Goeldi = Belém/Pa.


Museu Emílio Goeldi

Visitar o Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi, além de um encontro marcado com os encantos da fauna e da flora amazônicas, significa uma alternativa de paz e tranqüilidade no centro da cidade. Não há nada similar no Brasil. O Goeldi preserva uma boa mostra da floresta tropical úmida da amazônia.

Lá, o turista se defronta com cutias, pacas,tatus e preguiças e vê de perto atrações como sucurijus gigantescas, poraquês, peixe-boi, gavião-real, antas, araras, onças pintadas e quelônios amazônicos. Além de visitar exposições de arte marajoara e artesanato tapajônico.

O Parque Zoobotânico possui uma coleção com aproximadamente 3 mil espécimes vegetais com representantes da flora amazônica ameaçada de extinção, como mogno, castanha-do-pará, pau-rosa, acapu, cedro-vermelho, samaúma e açaí; e espécies de rara beleza, como a vitória-régia e outras destacáveis pela curiosidade, como a planta que anda, denominada caiauê e a jarina, também chamada de marfim vegetal.

Outro ponto do Parque Zoobotânico que o visitante deve conhecer é o aquário, um dos mais antigos do Brasil, tendo sido inaugurado em 1910. Nele são exibidas várias espécies de peixes ornamentais e de importância econômica, bem como algumas de répteis e anfíbios amazônicos, que possibilita aos visitantes o conhecimento da diversidade biológica dos ambientes aquáticos da região.

O Museu, em uma área urbana de 3.500m2, é um dos principais parques antropológicos e zoológicos do mundo, originado do interesse de um grupo de intelectuais e cientistas para o fomento de pesquisa na região. Desde sua fundação, em 1866, suas atividades concentram-se no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região.

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Endereço: Avenida Magalhães Barata, 376
entre Nove de janeiro e Alcindo Cacela.
Fone: 91- 3219-3312
Site: www.museu-goeldi.br

FORTE DO PRESÉPIO = BELÉM/PA.


Forte do Presépio

Marco histórico da fundação de Belém, o Forte do Presépio foi erguido em uma península habitada pelos índios Tupinambá, estrategicamente situada na margem direita da foz do rio Guamá, na confluência com a Baía de Guajará, bem no coração da Cidade Velha, centro histórico de Belém.

O Forte do Presépio foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1962 e foi restaurado em 2002, durante o governo de Almir Gabriel. Integra o Projeto Feliz Lusitânia e hoje funciona como pólo de atração turística do Estado. Foi transformado em museu para exibir justamente as peças encontradas nas escavações feitas durante a restauração.

Na parte interna do Forte, o turista encontra o "Museu do Encontro" que reúne objetos em cerâmicas tapajônica e marajoara, como as urnas funerárias marajoaras que exibem traços dos primeiros habitantes da região. Além da cultura material recolhida no próprio sítio histórico: fragmentos de porcelana, balas, moedas, entre outros.

No circuito externo, denominado de "Sítio Histórico de Fundação da Cidade", estão expostos os vestígios arquitetônicos revelados em escavações arqueológicas: rampas de acesso ao terrapleno (1808), casa de pólvora (1697) e o forno de balas ardentes (1808), além das peças de artilharia.

Em toda a área do Forte há portais, onde estão afixadas informações sobre a história da colonização da Amazônia. Descendo do Forte do Presépio, é possível passar pela Ladeira do Castelo, a primeira rua de Belém - antiga rua do Norte-, com construções que remontam o período colonial português que conduz à área portuária de Belém.

Endereço: Praça D. Frei Caetano Brandão s/n, Cidade Velha - Telefone (91) 3219.1134
Museu do Forte do Presépio: aberto de terça a sexta, das 10h às 20h. Sábado e domingo, das 10h às 20h. Feriados, das 9h às 13h. Ingressos a R$ 2 e R$ 1. Às terças, a entrada é franca.

Fonte:paratur.com

MANGAL DAS GARÇAS.


Mangal das Garças

O Mangal das Garças é o mais novo complexo turístico da cidade de Belém. Localizado às margens do rio Guamá, no entorno do centro histórico, o complexo ocupa área de cerca de 34,7 mil metros quadrados que foi revitalizada e representa uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense.

No parque naturalístico, o visitante conhece as diferentes macrorregiões florísticas do Estado, ou seja, as matas de terra firme e várzea e os campos.

O Magal possui um pórtico, restaurante, viveiro de borboletas e beija-flores, viveiro de pássaros, quiosques para lanches e uma torre-mirante-farol de onde o turista pode visualizar a singular paisagem composta pelo rio Guamá e pelo verde espalhado por todo o parque. Sem contar o pôr-do-sol, que é um espetáculo à parte.

Próximo à entrada do parque, foi remontado e reciclado um antigo galpão de ferro, pertencente à Enasa (Empresa de Navegação da Amazônia, já extinta) e doado à Secretaria Executiva de Cultura. No espaço, há exposição e venda de plantas e artesanatos.

Durante o passeio, o turista se depara com lagos artificiais onde ficam aves pernaltas, marrecos e quelônios. O visitante poderá, ainda, percorrer as áreas internas dos viveiros de pássaros, beija-flores e borboletas.

Além disso, o pavilhão central - que abriga o Museu da Marinha e um restaurante -, em dois pavimentos, fica num promontório que avança sobre o aningal e dá acesso a uma passarela sobre a várzea, de 100 metros de comprimento. O visual permite uma bela vista para as torres da Catedral Metropolitana de Belém.

Fonte: paratur.com

ESTAÇÃO DAS DOCAS = BELÉM / PA.


Estação das Docas

Que tal passear por antigos galpões de ferro ingleses do século XIX e ainda dar uma paradinha para tomar um sorvete de suco de frutas regionais, apreciando o pôr-do-sol amazônico às margens da baía do Guajará?

Esse lugar está localizado no bairro do Comércio, em Belém do Pará. Um dos principais pontos turísticos e parada obrigatória para quem visita o Estado, a Estação das Docas é um dos lugares noturnos mais animados da cidade de Belém.

Inaugurada em 2001, a Estação das Docas é formada pelos antigos galpões do porto em ferro inglês, antes usados para armazenamento de carga, que foram restaurados e hoje oferecem lazer e conforto para os visitantes.

O local associa gastronomia e entretenimento e oferece bares e restaurantes com o melhor da culinária paraense. São 500 metros de orla fluvial urbanizada, seguindo o exemplo de grandes centros como Nova York e Buenos Aires.

É resultado de um grandioso projeto do governo do Estado, de revitalização da zona portuária de Belém. A reurbanização da área, com a construção de um enorme calçadão à beira-rio, deu vida a um pedaço da cidades que tinha sido abandonado e impulsionou novos projetos de restauro na região central.

Nos palcos deslizantes acontece o projeto "Pôr-do-Som", que celebra o cair da tarde ao som do Bolero de Ravel, seguido da apresentação de danças folclóricas paraenses, em frente ao Boulevard das Feiras e Exposições.

Aos domingos é a vez do "Teatro ao Pôr-do-Sol", com apresentação de espetáculos no Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco, a partir das 17 horas.

No Armazém 2, o Boulevard da Gastronomia, estão reunidos seis dos melhores restaurantes da cidade e uma sorveteria especializada em sabores regionais.

No Armazém 1, o Boulevard das Artes, estão os memoriais históricos, uma galeria de arte, uma cervejaria, barracas de artesanato, quiosques de comidas regionais, lojas de serviço e bancos 24 horas.

No Boulevard das Feiras e Exposições há espaço e infra-estrutura garantidos para feiras, simpósios, seminários e outros eventos de grande porte.

E tem ainda o Cine Estação, um moderno cinema adaptado no Teatro Maria Sylvia Nunes, com capacidade para 428 lugares. A proposta é oferecer cinema de qualidade a um público mais abrangente.

Para quem curte passeios fluviais, a Estação das Docas é destino certo. De lá partem barcos com passeios diários pela orla e ilhas de Belém, sempre saindo do ancoradouro flutuante Amazon River.

A Estação das Docas representou um investimento de R$ 19 milhões do governo estadual. É prova de que Belém chega ao século 21 demonstrando que é possível restaurar centros históricos sem aprisionar-se às glórias do passado. O empreendimento recebe diariamente cerca de duas mil pessoas, e gera 600 empregos diretos e 1.800 indiretos.

Fonte paratur.com

"Alter do Chão": O caribe também é aqui no Pará.


Alter do Chão: o caribe também é aqui

O verão amazônico proporciona um calor intenso mas, além do calor, provoca a vazante de vários rios que normalmente ficam cheios durante boa parte do ano. Quando esses rios vazam, surgem praias fluviais de grande beleza. Uma dessas praias é Alter do Chão, resultado da baixa das águas do rio Tapajós, nos meses de agosto a dezembro.

Conhecida como o “Caribe Amazônico”, a vila de Alter do Chão é a principal atração turística de Santarém, a Pérola do Tapajós. Localizada na margem direita do rio, a vila é um dos roteiros mais procurados por turistas estrangeiros, que vêm atrás das belezas selvagens e quase inexploradas da Amazônia.

Para chegar a esse paraíso turístico é preciso primeiro enfrentar os 850 quilômetros - de avião, que separam Belém de Santarém; uma das primeiras visões de quem chega à região é o encontro dos rios Amazonas, com suas águas escuras, e do outro o Tapajós, em tons de azul-esverdeado; os dois rios nunca se misturaram. Depois mais 30 km, pela estrada estadual PA-457, e finalmente se está em Alter-do-Chão.

Fonte: cdpara.pa.gov.br

Palácio Antonio Lemos - Belém/Pa.


Palácio Antônio Lemos

Construído no período de 1868 a 1883 para ser o Palácio Municipal, o Palácio Antônio Lemos é mais uma obra do arquiteto Antônio Landi. Lembra a arquitetura do Palácio Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, com suas formas neoclássicas.

Sede do governo municipal, possui um acervo composto por obras de artes visuais e objetos de interior, dos quais se destacam coleções de pintura e desenho, escultura e um acervo eclético de móveis e adornos, na sua maioria exemplares do século XIX e princípios do século XX.

São cerca de mil peças, sendo que as mais antigas datam do século XVIII. No andar inferior há um mini auditório, duas salas de exposições e uma biblioteca especializada em artes com um acervo de cerca de mil volumes. Há ainda um Quiosque Multimídia, onde o visitante tem acesso às informações sobre a história do prédio e ficha técnica completa de cada peça do acervo do museu.

No andar superior estão três salões com belas esculturas e objetos de decoração, além de um grande auditório, cedido para a realização de eventos. O Palácio Antônio Lemos levou cerca de 15 anos para ser construído.

Endereço: Praça D. Pedro II, s/n, Cidade Velha. Telefone: (91) 242-3344.

Funcionamento: de terça a sexta, de 10 às 12h e de 14 às 17 h. Aos sábados e domingos, das 9h às 13 h. Entrada franca.

Outras informações: www.belem.pa.gov.br.

"Castanha do Pará".


Castanha-do-Pará.

Nome vulgar: CASTANHA-DO-PARÁ.

Nome cientifico: Bertholletia excelsa H.B.K.

Família: LECYTHIDACEAE.

DESCRIÇÃO DA ÁRVORE.

Árvore de porte majestoso frondoso, com copa dominante na região onde se encontra, medindo até cerca de 4 m de diâmetro. De crescimento moroso, chega a frutificar aos 8 anos, porém somente aos 12 atinge produção normal. Floresce entre os meses de setembro e dezembro para frutificar em janeiro a abril do outro ano. Seu fruto, um "ouriço", contém de 5 a 25 sementes ("castanhas") angulosas, agudas mais ou menos triangulares. A castanheira é uma árvore social encontrada em grupos sociais (castanhais), formando grandes matas.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA.

Estende-se desde o Estado do Maranhão e Mato Grosso (vale do Papagaio) até 10° de latitude através dos Estados do Pará (região de Alenquer, Almeirim e Óbidos); fronteira com a Guiana Holandesa e o Estado do Amazonas.

Fonte: cdpara.pa.gov.br

Lenda do Boto


Conta a lenda que o boto, peixe encontrado nos rios da Amazônia, se transforma em um belo e elegante rapaz durante a noite, quando sai das águas à conquista das moças. Elas não resistem à sua beleza e simpatia e caem de amores por ele. O Boto também é considerado protetor das mulheres, pois quando ocorre algum naufrágio em uma embarcação em que o boto esteja por perto, ele salva a vida das mesmas empurrando-as para as margens dos rios.

As mulheres são conquistadas pelo boto às margens dos rios, quando vão tomar banho ou mesmo nas festas realizadas nas cidades próximas aos rios. Os Botos vão aos bailes e dançam alegremente com elas, que logo se envolvem com seus galanteios e não desconfiam de nada. Se apaixonam e engravidam deste rapaz. É por esta razão que ao Boto é atribuída a paternidade de todos os filhos de mães solteiras.

O Boto anda sempre de chapéu, pois dizem que de sua cabeça exala um forte cheiro de peixe. Quando chega à festa geralmente é desconhecido de todos, mas logo consegue conquistar uma moça bonita e com ela dança a noite inteira. Porém, antes que o dia amanheça, ele vai embora sem que ninguém o veja mergulhando no rio.

O Boto - "Dom Juan" das águas - é figura popular do folclore amazônico. É o mesmo golfinho da Europa e da Ásia.

Fonte:cdpara.pa.gov.br

Mulheres brasileiras pedem combate contra racismo.


Mulheres brasileiras pedirão na ONU maior combate ao racismo na América Latina

setembro 22, 2011

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A necessidade de uma atenção maior ao problema da mulher negra na América Latina será levantada por representantes da organização não governamental (ONG) Geledés – Instituto da Mulher Negra, que participam hoje (22), em Nova York, da reunião de alto nível sobre os dez anos da Conferência de Durban. A reunião faz parte dos debates da 66ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Nilza Iraci, uma das representantes da ONG, foi a escolhida para representar as mulheres brasileiras no encontro. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que aproveitará o tempo para lembrar que as mulheres negras estão na base da pirâmide social, não só no Brasil, mas nos demais países da América Latina e do Caribe. Segundo ela, racismo e sexismo andam juntos na região e precisam ser enfrentados pelos governos.

“Recismo e sexismo andam juntos e sem essa conciência não se resolve a questão”, disse Nilza. Para ela, é preciso lembrar que no caso da mulher negra, na região, há uma dupla vitimização. “Basta olhar a base da pirâmide social no Brasil. São as mulheres negras que recebem os menores salários, que não têm acesso aos serviços de saúde de qualidade. Há um conjunto de situações que afetam, especialmente, a vida das mulheres negras”, destacou.

Nilza Iraci terá cerca de três minutos para falar. Também está previsto na reunião um discurso da ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Para as mulheres, o que se espera do discurso da ministra é a garantia de que o Brasil continuará enfrentando essa questão com prioridade, com o fortalecimento da Seppir e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, comandada pela ministra Iriny Lopes. “Essas secretarias são referência e devem servir de exemplo para os demais países da América Latina e do Caribe.

No discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, feito ontem (21), a presidenta Dilma Rousseff citou a questão racial e de gênero, de forma geral. Para a representante da ONG Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Guacira Oliveira, é esperada na fala de Luiza Bairros a reafirmação do compromisso de continuidade e incremento das políticas voltadas para esse público.

Outro ponto polêmico, em que se espera uma política mais eficaz, é a questão da violência. Os assassinatos de negros ainda são muito maiores. “No Brasil, o problema da violência é permanente e muito grave”, enfatizou Guacira, que está em Nova York para a reunião.

Ela defendeu também maior compromisso da ONU na resolução de conflitos étnicos. “Os recursos das agências para a questão da igualdade ainda são ínfimos. Existem muitas guerras étnicas, mascaradas de guerras religiosas, que precisam ser resolvidas”, disse.

A Conferência de Durban, em 2001, tratou de todas as formas de discriminação, racismo e xenofobia. O Brasil desempenhou papel de protagonista no encontro e, depois, na implementação de políticas raciais. A reunião de hoje tem o objetivo de homenagear os dez anos da conferência e, ao mesmo tempo, avaliar os esforços feitos pelos países desde então e os avanços obtidos.

Edição: Graça Adjuto

"Procurava ver Jesus".


Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Lc 9,7-9): Naquele tempo, o rei Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou confuso, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Então Herodes disse: «Eu mandei cortar a cabeça de João... Quem será esse homem, sobre quem ouço falar estas coisas?». E procurava ver Jesus.

Comentário: Rev. P. Jorge R. BURGOS Rivera SBD (, )

«Procurava ver Jesus»

Hoje o texto do Evangelho nos diz que Herodes queria ver Jesus (cf. Lc 9,9). Esse desejo de ver Jesus vem da curiosidade. Falava-se muito de Jesus pelos milagres que ele ia realizando por onde passava. Muitas pessoas falavam dele. A atuação de Jesus trouxe à memória do povo diversas figuras de profetas: Elias, João Batista, etc. Mas, por ser simples curiosidade, esse desejo não transcende. Tal é o fato que quando Herodes vê não lhe causa maior impressão (cf. Lc 23,8-11). Seu desejo se desvanece ao vê-lo cara a cara, porque Jesus se nega a responder suas perguntas. Esse silêncio de Jesus lhe delata como corrupto e depravado.

Nós, ao igual que Herodes, com certeza sentimos, alguma vez, o desejo de ver Jesus. Mas já não contamos com ele Jesus em carne e osso como nos tempos de Herodes, no entanto contamos com outras presenças de Jesus. Quero ressaltar duas delas.

Em primeiro lugar, a tradição da Igreja fez das quintas-feiras um dia por excelência para ver Jesus na Eucaristia. São muitos os lugares onde hoje está exposto Jesus - Eucaristia. «A adoração eucarística é uma forma essencial de estar com o Senhor. Na sagrada custódia está presente o verdadeiro tesouro, sempre esperando por nós: não está ali por Ele, e sim por nós» (Bento XVI). -Aproxime-se para que lhe deslumbre com sua presença.

Para o segundo caso podemos fazer referência a uma canção popular, que diz: «Conosco está e não o conhecemos». Jesus está presente em tantos e tantos de nossos irmãos que têm sido marginados, que sofrem e não têm ninguém que os queira ver. Na sua encíclica Deus é Amor, diz o Papa Bento XVI: «O amor ao próximo enraizado no amor a Deus é ante tudo uma tarefa para cada fiel, mas é também para toda a comunidade eclesial». Assim, então, Jesus está lhe esperando, com os braços abertos lhe recebe em ambas as situações. Aproxime-se!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Deus pode mudar o quadro".


Deus pode mudar o quadro.


Texto:

"E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?".

João 5:6


O pecado é a total independência de Deus.


A natureza humana esta cada vez mais manifesta. Ela é caída e como resultado, seus frutos estão sendo mainifestos. Cada ação do homem “natural” tem como consequência o pecado, ainda que esta ação esteja carregada de boas intenções, ela conceberá ao longo do tempo algum fruto indesejado aos olhos de Deus. A natureza humana é má. Jesus disse: "Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons". [Mt 7:18]. Se a natureza humana é má, logo seus frutos são maus. Não pense que estou sendo radical demais, pois não estou! Ao falar sobre esse assunto precisamos entender um pouco sobre as duas naturezas; a humana e a Espiritual. Se eu basear meu argumento somente sobre a natureza humana, serei infeliz, colherei muitos frutos de inimizade e as idéias colocadas serão de pronto reprovadas por todos os que vierem a lê-las.

 A natureza humana.

A natureza humana é a natureza caida, Adâmica. "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram". [Rm 5:12]. Esta natureza perversa, corrompida esta totalmente separada de Deus. [Rm 3:23]. Esta separação se deu momento em que o homem começou, preste a atenção nisso, começou a se sentir independênte de Deus. O apóstolo Paulo em sua carta aos irmãos da Igreja em Roma fala sobre isso de um forma brilhante. Leia! O pecado gera no homem a independência de Deus, e essa independência aflora os institos mais animalescos e primitivos da natureza humana. Por isso o homem natural não pode discernir sobre coisas espirituais e nem tão pouco produzir frutos bons. "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente". [I Cor 2:14].



 A natureza Espiritual.


A natureza Espiritual tem sua fonte em Jesus Cristo. "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida". [Rm 5:18]. "Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem". [I Cor 15:21]. Essa nova natureza não é congênita, ela acontece no extado momento em que o homem reconhece o senhorio de Jesus sobre o pecado que reina em sua vida. Pois o que escravisa o homem não é o diabo e sim o pecado; o diabo é só um aproveitador dessa debilidade do homem. Acompanhe o texto.

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. [João 3:3 a 6].

No momento que o homem reconhece o senhorio de Jesus, a naturaza humana passa por um processo de metamorfose; a velha natureza nunca deixará de existir, ela apenas terá ser domada por uma ação conjunta do homem natural sujeito ao Espírito que recebeu da cruz para que as velhas da carne não mais sejam manifestas. O novo homem é fruto do sacrifício vicário de Cristo, é n’Ele que nascemos de novo e recebemos o Espírito que O vivificou dos mortes e nos deu vida, nova vida em Cristo.

Aquele homem que estava a trinta e oito anos esperando por uma oportunidade de mudança em sua vida, esperava que alguém o ajudasse a levá-lo, ou conduzí-lo até a fonte de onde aconteceria o milagre. Com certeza aquele homem tinha muita fé, pois se assim não fosse os olhos de Jesus não teriam se voltados para ele. Ele tinha fé, mas estava limitado por uma força externa que o limitava, mas ele tinha fé que as circunstância de sua vida poriam mudar se ele conseguisse chegar tempo ao tanque de Betesda (casa de misericórdia).

Uma coisa é certa amados, quando Jesus entra em nossas vidas, o quadro muda, isso é fato!

O paralítico não era apenas um paralítico fisicamente, ele era um paralítico espiritual. Sua crença ser curado pelo ovimento das águas, o aprisionou naquele lugar por um longo tempo. Ele estava tão limitado ás circunstâncias que o cercava, que mesmo estando na presença de Jesus que lhe faz a seguinte pergunta: “Queres ficar são?”. Ele poderia dizer de pronto: “Senhor podes me curar!”, mas não isso que resposndeu, veja o texto; sua esperança estava na possibilidade de entrar no poço ajudado por alguém enquanto as águas se moviam. Jesus ficou indignado com a prisão emocional em que aquele homem estava, mas mesmo assim, Jesus procura demonstrar não somente áquele homem mas para todos aqueles que estavam ali aguardando o mover das águas de Betesda (casa de misericória) sem entender que a própria Misericórdia era quem queria se manifestar na vida dele n’aquele momento.

As vezes agimos da mesma maneira com o Senhor, temos um problema e buscamos nas fontes erradas a resolução que esta bem diante de nós. Jesus! [Sl 87:7].

Jesus quer nos ensinar a depender dele todo o tempo, a respeito de tudo, a momento. Ele quer mudar o quadro das nossas vidas, Ele transformar a maldição em benção, Ele quer transformar a derrota em vitória; o problema é que estamos esperando a benção na fonte errada.

A fé é o instrumento de Deus para a realização de seus propósitos em nós. "Sem fé é impossível agradar a Deus". [Hb 11:6].

→Deus pode mudar o quadro da sua vida.

 Deus pode transformar a pobreza em riqueza. [Pr 22:4].

 Deus pode mudar a doença para cura. [Lc 7:21].

 Deus pode mudar a tristeza para alegria. [Jr 31:13].

 Deus pode mudar a sorte... [Pr 16:33].

 Para Deus tudo é possível. [Lc 1:37].

Ao descobrir que aquele que o curara era Jesus, aquele homem passou a ser uma testemunha viva do poder e da autoridade de Jesus.

Aquilo eram trinta e oito anos de inércia, mudou para momentos de alegria e regozijo; oque era trinta e oto anos de maldição, passou para uam vida benção; aquilo que era uma vida sem vida passou ser uma vida rendida aos pés de Jesus.

Você deseja ter o quadro da sua vida mudada neste dia, então busque a fonte certa!

A total depedência de Deus elimina de sua vida o pecado.

Dependa somente do Senhor.

Tenha n’Ele a razão do seu viver.

Tenha n’Ele a fonte de suas resposta.


Pr. Marcos Couto.