quinta-feira, 28 de junho de 2012

George Castro: Missa não é Opereta

George Castro: Missa não é Opereta: Opera é um teatro todo cantado. Opereta, um teatro declamado, falado e cantado. Pode haver danças no meio. É mais ou menos isso! Os d...

NÃO À MANIPULAÇÃO DA SANTA MISSA!


Não à manipulação da Santa Missa!


Estou cansado de ter que procurar uma Santa Missa, com dignidade e sem modas, como uma agulha no palheiro. Parece até uma sina: onde chego, logo na porta principal da Igreja já está o cartaz com o convite para a “Missa de Cura e Libertação”, com Padre Fulano de Tal… ou pior ainda, quando olho para o outro lado do mural, está agendada a “Missa Sertaneja”; no grupo de oração da semana que vem, “Missa Carismática”… (ah, se Padre Pio ainda vivesse para ouvir o que fizeram com os ‘grupos de oração’…).
Por outro lado, quando encontro algumas pessoas que costumam assistir a Santa Missa em sua forma extraordinária ou, vulgarmente chamada de “Tridentina”, chamam-na de “Missa de Sempre”. É que não tenho a pele branca para ver quão vermelho de irritação eu fico quando ouço certos “jargões”.
“Missa de Cura e Libertação”, “Missa Sertaneja”, “Missa Carismática”, “Missa de Sempre”… a que ponto chegamos! Manipular o único e eterno memorial do Sacrifício do Calvário… quanto desgosto sinto! Acredito que seja o mesmo que muitos, quando têm que aturar padres (e alguns até ‘muito bem preparados’, academicamente), falando abobrinhas sentimentais…
Foi-se o tempo em que o início da Santa Missa era feito pelo Padre e não pelos cantores; foi-se o tempo em que o ato penitencial levava a uma contrição autêntica; foi-se o tempo em que o glória era um louvor ao Pai e ao Cordeiro e não um “hino trinitário”; foi-se o tempo em que o salmo era responsorial e não de “meditação”; foi-se o tempo em que a homilia era o momento de catequese; foi-se o tempo em que o canto do Sanctus proclamava, já antecipadamente, a vinda escatológica Do que vem em nome do Senhor; foi-se o tempo em que, após a consagração, era o momento de olhar o Senhor e adorá-lo e não cantar ou bater palmas, e que apenas ‘quem falava eram os sinos’; foi-se o tempo em que a comunhão era de joelhos e na boca; foi-se o tempo em que se guardava silêncio, mesmo que breve, após a comunhão… enfim, foi-se o tempo de tantas coisas… e estas “tantas coisas” geraram Santos, verdadeiros homens de fé e uma fé madura, não infantilizada, à estatura de NSJC.
É certo que a Palavra de Deus é viva e eficaz e que nos toca ao coração. Mas não se trata de banalizar ou denigrir o seu valor. Ela é cortante e penetra o íntimo das nossas almas. A grande questão é o desvio de foco. Se hoje temos concepções de “Missas” como essas, é devido ao subjetivismo de tantos padres, ou seja, eles desviam o foco de NSJC e levam-no para si.
Também é certo que o sacerdote age in persona Christi, mas ele deve se re-cordar (= trazer ao coração) sempre o exemplo do Senhor Jesus Cristo que, “embora sendo de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens… Por isso, Deus o exaltou soberanamente…” (Fl 2,6-7.9).
Mas, o que realmente me deixa consternado é a manipulação da Santa Missa para os gostos pessoais e intimistas de cada padre… E nem adianta dizer que é o povo quem quer assim. 
Errado! Todo sacerdote (ou presbítero, como queiram chamar), recebeu uma formação específica da Santa Igreja Católica Apostólica e Romana. Ora, se assim o é, então, deve obedecer, como prometeram no dia da sua ordenação a tudo o que está escrito e não transgredir ou inventar ou, pior ainda, modificar, sem poder algum para tal coisa. O povo recebe o que o padre dá.
Penso que o dever primeiro de cada sacerdote é a salvação e cura das almas, a começar da sua própria. E rezo para que cada qual tenha consciência do que faz e que temam o juízo. De fato, constato que muitos já não têm mesmo medo da condenação eterna e se afugentam na historinha: ah, o céu ou inferno é aqui e agora…
Que Deus lhos perdoe por tanta insanidade e falta de fé. Esta sim é a grande “crise” pela qual muitos deveriam passar. Mas apenas o fazem no sentido mais fraco do termo, que seja, modificação e não no sentido real da palavra, de ‘purificação’. Sim, é necessária uma grande purificação dos pensamentos, palavras, atos e até de omissões!
Acredito que muitos dos que lêem o que escrevo fazem apenas com o intuito de criticar ao final das leituras; mas se pararem para “pensar”, isto é, avaliar onde está o ‘peso’ real das coisas, hão de concordar que os erros não estão em quem lhos constatam; antes, estão nos que são os sujeitos das situações, no caso, dos Padres em relação às concepções da Santa Missa.
Concluindo esta breve conversa, dirijo-me aos “Ministros do Divino Altar”. Se tiverem consciência de que cada um é realmente “um outro Cristo nesta terra”, começarão a executar os seus ofícios com um gostinho de céu, como uma antecipação já aqui e agora do Reino que pregamos e anunciamos. Espero que ao ensinarem as ovelhas confiadas a cada um, quando falarem em “Missa de Cura e Libertação”, “Missa Sertaneja”, “Missa Carismática”, “Missa de Sempre”, façam com a consciência de que em cada denominação errônea dessas, ainda assim, não desviem o foco: NSJC!
Frei Angelo Bernardo. OMin.
freiangelobernardo@hotmail.com

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PADRE CORAJOSO.

Padre CORAJOSO

O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a
retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.
Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de
São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições
públicas…
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A
Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm
menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas
e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é
a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde
os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais,
onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não
abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das
misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos
favorecidos.

Frade Demetrius dos Santos Silva.
* São Paulo/SP
CORAGEM É CORAGEM...
 
Fonte:Verdades são verdades...

BATIZADOS, NÃO CONVERTIDOS...

Batizados, não convertidos...


"A maioria dos católicos batizados, nascidos num país cristão são, como adultos, verdadeiros catecúmenos". (CT 44).
Católicos batizados, verdadeiros catecúmenos! Isso quer dizer que não assumiram seu batismo, não fizeram a experiência com o ressuscitado, se comportam como verdadeiros catecúmenos. Acontecia naquela época e ainda hoje. Por catecúmenos entendemos aqueles que não foram batizados.  Catecumenato, essa palavra de origem grega, quer dizer: "lugar onde ressoa alguma mensagem". Seria então esse tempo de preparação, de amadurecimento na fé.
Nos primeiros séculos da Igreja, quem desejava se tornar um cristão era admitido ao catecumenato, que começava sempre com o querigma, e logo depois, uma catequese completa, antes dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Ao longo do tempo, isso foi-se perdendo.
Voltemos às fontes... Seria bom se o itinerário catequético acontecesse de forma sistemática, organizada, de modo que os catequizandos, independente da idade, amadurecessem de fato na fé e isso de livre escolha, porque amam e querem seguir a Cristo. A verdadeira felicidade consiste nisso, nesse encontro, nesse caminhar ao lado, nessa partilha de dons na comunidade (vamos repetindo isso, até que fique gravado no  coração que essa é a meta com a catequese)
Quando a Igreja nos pede que priorize os adultos, ela “grita” com razão, pois  em muitos lugares não se tem organizado um trabalho para a INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ COM ADULTOS, alimentando ainda a idéia de que catequese é coisa de criança.
Concordo plenamente com a “prioridade” da iniciação Cristã com adultos, mas creio firmemente num trabalho consciente, maduro com nossos pequenos, adolescentes e jovens, tendo em vista que serão os adultos de amanhã. Esperamos em Deus que se tornem  adultos cristãos, batizados, evangelizados, conscientes. Isso é o que queremos, por isso estamos na luta do resgate da maneira de formar cristãos dos primeiros séculos.
Agora, quer evangelizar os adultos? Aproxime e acompanhe  o itinerário da iniciação cristã que começa na idade infantil, indo até a juventude. Lá se concentra o maior número de adultos batizados, não convertidos. Basta organizar um trabalho de evangelização com essas famílias. É gratificante, quando percebemos famílias inteiras sendo despertas, participando da comunidade, buscando a catequese com adultos, durante a caminhada catequética do filho.
O DNC nos orienta que toda diocese deveria ter um projeto catequético que acompanhe as pessoas desde a infância até a idade avançada, com uma adequada integração entre as diversas etapas da caminhada da fé. Que priorize a educação da fé com adultos, oferecendo-lhes acompanhamento e aprofundamento da fé, respostas ás suas inquietações, indicações para a vivência familiar, profissional e o engajamento na vida eclesial e que o RICA seja conhecido e vivenciado nas comunidades e inspire todas as modalidades de catequese. (DNC 312)
  
Imaculada Cintra - Catequista e Iniciação à vida Cristã

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O CUIDADO DA IGREJA COM OS NECESSITADOS.


O CUIDADO DA IGREJA COM OS NECESSITADOS

A pessoa humana precisa ser encarada como “imagem e semelhança de Deus”, o que não acontece num mundo frio, individualista e de pessoas com o “coração duro” em que vivemos, onde o ser humano tornou-se elemento descartável.

A sociedade precisa reaprender acerca do valor da pessoa humana e vê-la do mesmo modo em que é tratada por Deus na Bíblia, lembrando-nos de que o maio mandamento não é apenas: “amarás a Deus de todo o teu coração”, mas, conforme Jesus afirmou, inclui conjuntamente: “amarás ao próximo como a ti mesmo” (Mt.22,38-40).

Uma das funções da Igreja (TODOS NÓS SOMOS IGREJA POR FORÇA DO NOSSO BATISMO) é ser comunidade onde as pessoas sejam acolhidas, tratadas, curadas e se tornem prontas para ajudar outras pessoas “feridas” pela vida.

Barnabé é um dos nomes mais expressivos no Novo Testamento quanto ao compromisso com a missão de encorajamento, consolo e cura (At.9,26-27; 15,36-39).

Alguém já disse que “nós somos o único exército que abandona os seus feridos”.

Talvez isso seja uma verdade vivida por muitos na Igreja que neste momento sentem-se magoados, aflitos, feridos, decepcionados, incompreendidos, frustrados, confusos, vencidos, etc. e que não estão encontrando na Igreja a dimensão da “terapia espiritual e emocional”.

A igreja, enquanto comunidade “terapêutica” precisa entender que ninguém está isento de conflitos interiores, sofrimento emocional ou crises devido a problemas e adversidades.

A igreja necessita ser a encarnação da solidariedade e do amor de Jesus, levando ao mundo a sua proposta de paz (Jo.16,33).

A igreja precisa despertar para o fato de que diante de problemas e dificuldades o cristão, o crente deve estar ciente que Deus o ama: Deus nos ama apesar do que somos.

O Senhor pode tomar em suas mãos vidas derrotadas e estragadas e, com o seu toque restaurador, transformá-las em vidas que o homem expresse a sua alegria.

Quantas em nossa igreja estão derrotadas, vencidos pelo pecado, fracos e frios. Portanto, a igreja precisa fazer todo o possível para que os que sofrem saibam que o Senhor os ama e quer fazer deles um “vaso novo” para a sua honra, restaurando as suas vidas.

Precisamos como igreja que somos buscar estimular o desenvolvimento da personalidade e ajudar os indivíduos a enfrentarem mais eficazmente os problemas da vida, os conflitos íntimos e as emoções prejudiciais: prover o encorajamento e orientação para aqueles que tenham perdido algum ente querido ou estejam sofrendo uma decepção e para assistir as pessoas cujo padrão de vida lhes cause frustração e infelicidade.

A igreja deve ser uma comunidade de cura emocional. Se não o estamos sendo, que possamos ainda hoje, caminhar nesta direção e que em nossa igreja Deus levante conselheiros capazes de ajudar seus irmãos filhos de Deus.

Diácono Luiz Gonzaga – Arquidiocese de Belém/Pa.
diaconoluizgonzaga@gmail.com

RELATIVISMO RELIGIOSO.

Relativismo Religioso


             Certamente, caro leitor, em algum momento você já ouviu falar em relativismo religioso.
Talvez não tenha tido interesse pelo assunto por pensar que isto não tem relação alguma com sua vida cotidiana.
O fato é que o relativismo e, sobretudo o relativismo religioso constitui um sério problema nos nossos tempos; muitos, inocentemente, se deixam levar e influenciar por ele.
            Por relativismo entende-se a negação da verdade absoluta e perene. O relativismo é uma corrente de pensamento que já existe desde a antiguidade, basta lembrar o filósofo Protágoras de Abdera (nascido entre 491 e 481 a.C), considerado como o fundador do relativismo ocidental, que afirmava: “o homem é a medida de todas as coisas, das que são por aquilo que são e das que não são por aquilo que não são”. Em última análise o homem é o próprio critério da verdade. O problema do relativismo atinge as várias dimensões da vida humana: moral, ética, religiosa, política, social etc.
            O então cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI, em sua homilia proferida na Santa Missa de abertura do Conclave (18 de abril de 2005), fez a seguinte afirmação: Quantos ventos de doutrina viemos a conhecer nestes últimos decênios, quantas correntes ideológicas, quantas modalidades de pensar…! [...] O ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é muitas vezes rotulado como fundamentalismo. Entrementes o relativismo ou o deixar-se levar para cá e para lá por qualquer vento de doutrina aparece como orientação única à altura dos tempos atuais. Constitui-se assim uma ditadura do relativismo, que nada reconhece de definitivo e deixa como último critério o próprio eu e suas veleidades”. Em minha opinião, esta colocação do Papa sintetiza a problemática do relativismo religioso.
            Muitos irmãos católicos, enfraquecidos na fé tem se deixado levar pelos ventos de doutrina que constantemente sopram nos céus da história e enganados pela esperteza dos homens tem abandonado a sã doutrina e abraçado doutrinas estranhas à fé cristã. Muitos pensam que ser católico e também ter outras crenças, freqüentar outros ambientes de “fé” é algo normal e muito bom. Uns chegam a afirmar: “Ah! Vou a todo canto que fala de Deus!”. Parece que já não há critério de discernimento e nesse caso a fé católica reduz-se a mais uma verdade e mais um credo em meio a tantos outros e isso é gravíssimo!
            Há uma grande confusão, pois muitos têm anunciado Jesus, mas anunciam um Jesus distorcido, que não é o que a Igreja anuncia por XX séculos de história, criando dessa forma várias figuras de Jesus. Na verdade anunciam um Jesus que se adéqua às necessidades e anseios de cada pessoa. Nesse sentido a fé se torna algo muito subjetivo e intimista; é uma fé de conveniências. Muitos que se dizem católicos seguem a doutrina de seitas que estão alicerçadas no misticismo, no esoterismo, na nova era, na evocação dos mortos, em filosofias orientais com muita naturalidade. O Santo Padre ao falar aos bispos do Regional NE-3, por ocasião da visita ad limina, sublinhava que os batizados não estavam sendo suficientemente evangelizados e pela falta de uma fé sólida se deixam enganar por tantas “verdades” que estão por aí (10 de setembro de 2010).
            É um imperativo a todos nós aprofundar nossa fé, ter uma vivência cristã e acreditar naquilo que a Igreja ensina, só assim caminharemos no caminho da verdade plena que é Cristo Jesus. Que a breve exposição desse tema, que a meu ver é muito delicado e importante para os nossos dias, tenha ajudado você, caro leitor, a compreender que a sã doutrina não se encontra por aí em qualquer beco de esquina, mas na Igreja de Cristo. Encerro essa reflexão citando as palavras do nosso saudoso D. Estevão Bettencourt, osb: “A Igreja sabe que a Palavra de Deus revela com veracidade quem é Deus e qual o seu plano de salvação. [...] Ao proclamar a verdade absoluta, a Igreja não ignora a influência, às vezes prejudicial, das culturas na formulação dos juízos religiosos e éticos de cada indivíduo, mas os católicos crêem que esses possíveis obstáculos e desvios podem ser corrigidos pela insistência de quem procura sinceramente” (Revista Pergunte e Responderemos, nº 531, ano 2006, p. 394 – disponível em: http:// www.presbiteros.com.br/site/o-que-e-o-relativismo/).


Seminarista Felipe Costa Silva


quinta-feira, 21 de junho de 2012

GOOGLE E IMAZON VÃO MONITORAR DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA.

Google e Imazon vão monitorar desmatamento na Amazônia.      PDF Imprimir E-mail
Postado por Ronaldo Brasiliense    
Qua, 20 de Junho de 2012 15:26         

Os alertas de desmatamento e de degradação florestal do próximo Boletim Transparência Florestal do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) serão gerados na plataforma Google Earth Engine (EE). Batizado de SAD-EE, o novo sistema, vem sendo desenvolvido há quase dois anos em colaboração com a Google. Em janeiro de 2012, entrou em fase final de testes, concluída recentemente.

Segundo o Imazon, as vantagens do SAD-EE são várias. Os dados e as ferramentas de processamento de imagens de satélites, edição de mapas digitais e validação do mapeamento estão disponibilizadas e rodam nas nuvens de computadores da Google. Isso tem permitido a redução do tempo para pré-processamento, análise e divulgação dos dados, podendo chegar até 50% do tempo para gerar os alertas.
Outra vantagem do SAD-EE é que ele permite a integração com sistemas de comunicação móvel (smartphones, tablets, por exemplo) e com a rede de computadores da internet. Isso vai facilitar o acesso dos alertas de desmatamento e de degradação florestal por parte dos usuários finais.
Os usuários poderão fornecer dados e informações coletadas em campo em tempo real. Dessa forma, o SAD-EE tem um enorme potencial para ser contribuir com uma plataforma integrada de monitoramento colaborativo.
A última vantagem do SAD EE citada pelo Imazon é permitir que todas essas tecnologias e dados de satélites estejam disponíveis à instituições de outros países, possibilitando o monitoramento em escala global. A ONG, com sede em Belém (PA), acredita que o SAD EE vai revolucionar a forma que monitoramos as nossas florestas.
Um vídeo produzido pela Google Outreach apresenta o trabalho de monitoramento do desmatamento na Amazônia realizado pelo Imazon. O pesquisador Carlos Souza Jr. fala sobre o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) Operacional na plataforma Google Earth Engine.
Fonte: Terra Magazine

GISELE BUNDCHEN GRAVA COMERCIAL EM BELÉM.


19/06/2012 23h16 - Atualizado em 20/06/2012 09h28

Gisele Bündchen grava comercial em Belém, no Pará

Carisma da modelo impressionou os paraenses.
Cores de casarões e rio foram as impressões que marcaram a top model.

Do G1 PA
Baía de Guajará foi cenário escolhido para novo comercial da modelo (Foto: Reprodução/TV Liberal)Baía de Guajará foi cenário escolhido para novo comercial da modelo (Foto: Reprodução/TV Liberal)
A top model mais bem paga do mundo, Gisele Bündchen, visitou Belém (PA) pela primeira vez nesta terça-feira (19). A Estação das Docas, um dos pontos turísticos da cidade, foi escolhida para ser cenário de um comercial que mostra como a população brasileira se veste. Durante a estadia, a modelo encantou os paraenses com simpatia e bom humor.
A jovem Izabora Lourenço foi sorteada para conhecer Gisele. A modelo passou duas horas na casa da universitária no bairro da Batista Campos. "Ela é uma mulher linda e uma mulher humilde. Gente boa. Ela é muito tranquila! Tão boa, tão tranquila, que eu não imaginava isso com a fama toda que ela tem, sabe?", revelou.

Gisele se disse impressionada com a beleza da capital paraense. "É lindo. É quente né? É úmido. É maravilhoso! E esse rio? Que coisa linda! É muita cor, achei lindo os prédios antigos todos coloridos que tem aqui.", disse entre um compromisso e outro.

A equipe que participou das filmagens também não se decepcionou com o cenário escolhido. "A gente ficou de boca aberta. Todo mundo. A Gisele quando olhou falou: 'Meu Deus que lugar lindo!'. Porque realmente é. Esse horizonte, essa quantidade de água que passa por aqui é de impressionar mesmo", explicou Ricaro Tronquini, diretor de TV.

A modelo desfilou debaixo dos guindastes do começo do século XX e pousou com a Baía de Guajará ao fundo. Quem visitava a Estação das Docas, em Belém, parou para acompanhar as filmagens e alunos de duas escoals públicas da cidade que visitavam o local deram trabalho para as professores. Todos queriam ver melhor o trabalho de Gisele Bündche.

A pequena Yasmim Jorge, mal continha a ansiedade. Perguntada sobre a sensação de ver a modelo bem de perto, riu nervosa." É muito legal! Super legal! Muito, muito!", comemorou.
Gisele Bündchen visitou universitária em Belém para ver como paraenses se vestem (Foto: Reprodução/TV Liberal)Gisele Bündchen visitou universitária em Belém para ver como paraenses se vestem (Foto: Reprodução/TV Liberal).

PRODUÇÃO DE CASTANHA-DO-PARÁ VIRA ATIVIDADE LUCRATIVA PARA AGRICULTORES.

Produção de castanha-do-Pará vira atividade lucrativa para agricultores

Nesses dias de Rio+20, o Brasil tem para mostrar um exemplo positivo de produção econômica e de preservação ambiental.

TONICO FERREIRA Aldeia Bubyrej - Rondolândia, MT
Nesses dias de Rio+20, com o tema da sustentabilidade em alta, o Brasil tem para mostrar um exemplo positivo de produção econômica e de preservação ambiental.

Povos indígenas e agricultores assentados de Mato Grosso estão ganhando um bom dinheiro com a castanha-do-pará. O preço nunca esteve tão alto: até R$ 3 o quilo. Na safra, os irmãos Massola, migrantes catarinenses, catam em média dois mil ouriços por dia, que eles quebram na própria mata para obter a castanha.

“Vai gerar na faixa de 30 latas, 300 quilos. Rende R$ 900 por dia. Acho que melhor não precisa. Melhor, estraga”, brinca o agricultor Sedemir Massola.

Os índios Zoró vivem um momento de recuperação cultural. A castanha tem muito a ver com isso. Antes de organizarem uma associação para vender castanha, a maior parte do dinheiro que entrava na aldeia vinha da exploração ilegal de madeira. Os índios permitiam a entrada de madeireiros na reserva a troco de migalhas. O colhedor de castanha Sócrates Zoró explorou madeira no passado. O ganho era incerto e ele desistiu. Com a castanha, na última safra, ele e os filhos receberam R$ 11.517.
“Venda desse castanha é dinheiro à vista”, diz Sócrates.

Em um ritual, as mulheres Zoró preparam alimentos que levam castanha. Na hora do almoço, a equipe do JN foi recebida na aldeia com uma comida especial: um peixe pintado, assado na brasa, com palha de babaçu. Também havia palha de babaçu, mas o que se tinha era uma paçoca, feita de castanha, misturada com carne de porco. É isso que foi feito no ritual.

A castanha é um alimento bem conhecido dos Zoró, mas só virou produto valorizado depois que eles se aliaram a uma cooperativa de agricultores assentados e, assim, conseguiram dominar o processo, que vai da coleta até a venda da amêndoa, a R$ 25 o quilo. O óleo é comprado por uma indústria de cosméticos a R$ 32 o litro.

É um sucesso, mas limitado. O extrativismo não madeireiro - amêndoas, frutas, fibras, resinas - representa apenas 0,02% do PIB brasileiro.

“Existe já certa disponibilidade de recursos para realizar esse trabalho, mas ainda falta muita formação, capacitação das pessoas, das comunidades para acessar esses recursos e iniciar esse trabalho”, explica o agrônomo Paulo César Nunes.

Quem chegou lá está entusiasmado. Os irmãos Massola até numeraram as 800 castanheiras que exploram. Vai ser difícil alguém derrubar esta mata.

“Tanto que lutamos para ter ela de pé aqui, do jeito que ela está aqui, nós lutamos muito. Então, para nós, é muito bom, sabe. É um patrimônio enorme para a gente”, conclui Sedemir Massola.

"PASSAPORTE PARÁ" PARA INCENTIVAR O TURISMO.

20/06/2012
“Passaporte Pará” será lançado na Fita para incentivar o turismo interno
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Da Redação
Agência Pará de Notícias
Tamara Saré-Ag. Pará
Incentivar o turismo interno, para que o paraense conheça as belezas do Estado, como Alter do Chão, em Santarém, é o objetivo do Passaporte Pará
FLAVYA MUTRAN/AG PARÁ
A Praia do Goiabal, no Marajó, está entre os pontos turísticos que podem ser conhecidos por turistas locais e de fora do Estado
FLAVYA MUTRAN/AG PARÁ
A Praia Grande, em Salvaterra, é outro recanto do arquipélago marajoara que encanta turistas de todo o mundo.
 
Será aberta oficialmente às 09h30 desta sexta-feira (22), no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a VI Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita 2012), com as presenças do governador Simão Jatene, do secretário Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, do secretário de Estado de Turismo do Pará, Adenauer Góes, da presidente da Companhia Paraense de Turismo, Socorro Costa, e de representantes do Ministério do Turismo, do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), de entidades ligadas ao setor e outras autoridades.

Na solenidade, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) lançarão uma série de produtos, como o Passaporte Pará e o Prêmio de Jornalismo em Turismo “Comendador Marques dos Reis”, e firmarão termos de cooperação voltados à qualificação profissional. Também haverá lançamento de livro, palestras, workshop, mesa redonda, bolsa de negócios e outras atividades.

O “Passaporte Pará” é uma iniciativa da Setur e da Paratur, que será lançado durante a Fita 2012, com apoio na execução da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) e do Clube de Viagens RDC. O programa facilitará viagens dentro do Pará, visando fortalecer o turismo interno, principalmente em período de baixa estação. O objetivo é adequar os serviços do trade turístico local para o desenvolvimento do turismo interno.

Rose Larrat, presidente da Abav-PA, disse que o “Passaporte Pará” tem como finalidade principal permitir aos paraenses conhecer seu próprio Estado, mas espera que o programa possibilite também a venda do destino Pará ao turista externo. Ainda segundo ela, os agentes de viagens receberão uma senha e um login que facilitará a oferta de produtos turísticos no Estado.

Os municípios de Belém (incluindo o distrito de Mosqueiro), Soure, Salvaterra, Salinópolis, Bragança, Tracuateua e Marapanim serão os primeiros a receber ações do programa. A escolha dos municípios levou em consideração a pré-existência de produtos que incluem estes roteiros, facilidades de acesso e infraestrutura e possibilidade de implantação de politicas públicas de desenvolvimento pelo Governo do Estado
.
Qualificação - Segundo Socorro Costa, o programa esta inserido no Plano Estratégico de Turismo – Ver-o-Pará, que visa a promoção do turismo paraense na Amazônia, em outros Estados e no exterior. A presidente da Paratur explicou que a oferta de produtos turísticos do "Passaporte Pará” será feita paralelamente aos investimentos em mão de obra, por meio do Programa Estadual de Qualificação Profissional no Turismo (PEQtur), que tem como meta qualificar 10.500 pessoas que atuam no setor turístico em 60 municípios.

O termo de cooperação entre Paratur, Setur e entidades selecionadas para a qualificação do PEQtur nos municípios paraenses também será formalizado na abertura da Fita. O Programa prevê ainda facilidades de crédito para financiar investimentos da iniciativa privada, que oferecem produtos e serviços turísticos, e ainda dos turistas que desejam comprar pacotes mais acessíveis e parcelados. Entre os bancos que atenderão ao programa estão o Banco da Amazônia, Banco do Estado do Pará (Banpará) e Caixa Econômica Federal.


Cobertura - Cerca de 30 jornalistas dos principais veículos de comunicação do Brasil e do exterior estão em Belém, convidados pela Paratur e Setur, para cobrir a Feira Internacional de Turismo da Amazônia. Estarão no evento profissionais da TV Del Barrío, de Lima, no Peru. As equipes conhecerão Belém, municípios do Arquipélago do Marajó e a região do Tapajós.

As estratégias de divulgação do Pará na Fita incluem ainda, na solenidade de abertura, o lançamento do II Prêmio de Jornalismo em Turismo "Comendador Marques dos Reis", em parceria com a Asociação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet-Pará). O regulamento do prêmio já está disponível no site do www.fitamazonia.com.br.

Também já confirmaram presença no evento Jeanini Pires e Eduardo Sanovicz, ex-presidentes da Embratur; Antônio Azevedo, presidente da Abav; representantes do Ministério do Turismo e da Embratur.


Texto:
Benigna Soares - Paratur
Fone: (91) 8360-0506 / (91) 8842-8129
Email: turismoparaense@gmail.com / benignasoares@globo.com

Companhia Paraense de Turismo
Praça Waldemar Henrique, S/N. Belém-PA. CEP: 66010-040
Fone: (91) 3212-0669 / 3223-2130
Site: www.paraturismo.pa.gov.br Email: presidencia@paratur.pa.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE INCENTIVA USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO PARÁ.

21/06/2012 00h03 - 00h03

Ministério da Saúde incentiva uso de plantas medicinais no Pará

Santarém é a única cidade na Amazônia a ser beneficiada pelo programa.
Na Amazônia, estima-se que 50 mil plantas têm potencialidades medicinais.

Do G1 PA
No Pará, plantas e ervas são usadas em receitas populares e vendidas no Ver-o-peso (Foto: Igor Mota / Amazônia Jornal)No Pará, plantas e ervas são usadas em receitas populares e vendidas no Ver-o-peso (Foto: Igor Mota / Amazônia Jornal)
 
A Secretaria Municipal de Saúde de Santarém, no oeste do Pará, receberá mais de R$ 127 mil reais do Ministério da Saúde para incentivar o uso de plantas medicinais e fitoterápicos na rede municipal de saúde. A portaria do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi divulgada nesta quarta-feira (20) no Diário Oficial da União.

Os recursos são para estruturação, consolidação e fortalecimento de arranjos produtivos locais referentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) e buscam  fortalecer a assistência famacêutica e o cultivo de plantas medicinais em doze municípios brasileiros. Santarém é a única cidade na Amazônia a ser beneficiada por esta etapa do programa.

O pesquisador Wagner Barbosa, da Universidade Federal do Pará (UFPA), trabalha com o uso de etnofarmácia, interface entre a fitoterapia popular e a ciência farmacêutica e está catalogando o uso de cerca de 250 plantas medicinais do município de Igarapé Mirin, no Pará.

Segundo Wagner, no Sistema Único de Saúde (SUS), existe uma lista com 71 espécies vegetais de interesse terapêutico, entre as quais, cerca de 20 crescem na região amazônica e “as ações que o estado brasileiro vem implantando valorizam a informação popular sobre as plantas medicinais e tentam normatizar a área da fitoterapia. Isso tudo forma um contexto muito propício para desenvolvermos nossas pesquisas”, acredita.

Saiba mais:

A fitoterapia é uma opção terapêutica oficial no Brasil, ofertada no SUS, assim como outros tratamentos alternativos, como massagem, antroposofia (ciência espiritual) e acupuntura. Dados da Organização Mundial de Saúde de 1979 contabilizam que 80% da população mundial usa fitoterápicos. Apenas na Amazônia, estima-se a existência de 250 a 550 mil espécies vegetais, das quais, 50 mil têm potencialidades medicinais.

Diferente do que muitos pensam, o uso inadequado de plantas medicinais também pode causar efeitos adversos. Foram relatados 38 problemas relacionados com a utilização de plantas medicinais em medidas e/ou indicações equivocadas, no livro “Etnofarmácia: fitoterapia popular e ciência farmacêutica”, publicado pelo Núcleo de Meio Ambiente da UFPA.

Desejo: Privilégio humano

Desejo: Privilégio humano

quarta-feira, 13 de junho de 2012

IGREJA PEDE OBEDIÊNCIA AS FREIRAS MAIS LIBERAIS.

Igreja Católica pede obediência às freiras americanas mais liberais

A hierarquia da Igreja Católica designou o arcebispo de Seattle, Peter Sartain, e outros dois bispos para que façam uma reforma dos estatutos e programas da LCWR, um processo que poderá durar até cinco anos.
Cidade do Vaticano - O Vaticano se reuniu nesta terça-feira com um grupo de freiras americanas, condenadas por suas posições tolerantes em relação a temas como a união homossexual, o uso da pílula e o divórcio, e pediu a elas que obedeçam a "direção suprema da Santa Sé".

"Foi uma reunião cordial e aberta para discutir os problemas e as preocupações surgidas depois da avaliação doutrinal de abril", explicou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, ao mencionar a recente condenação imposta às freiras por promover "temas incompatíveis com a fé católica".

Uma delegação da Conferência de Liderança das Mulheres Religiosas (LCWR) se reuniu no palácio apostólico com representantes da Congregação para a Doutrina da Fé para discutir sobre suas diferenças doutrinais.

As freiras da LCWR, que conta com 1.500 delegadas que representam cerca de 57.000 religiosas, defendem a ordenação de mulheres sacerdotes e evitam condenar a pílula, a eutanásia e a união de casais gays.

"Em virtude do direito canônico, a LCWR é formada e permanece sob a direção suprema da Santa Sé", afirmou Lombardi, o que resultou num chamado à obediência e respeito às linhas gerais da entidade católica.
As freiras da LCWR são muito conhecidas por seu trabalho social com os pobres e doentes, o que ajudou a melhorar a imagem da Igreja americana, desprestigiada pelos escândalos de abuso sexual de menores por parte de sacerdotes.

A delegação, liderada pela presidente da LCWR, irmã Pat Farrell, foi recebida pelo prefeito da Congregação, cardeal americano William Levada, que ocupa o cargo que foi por mais de vinte anos do atual sumo pontífice, Bento XVI.

As freiras enfrentaram em várias ocasiões os bispos americanos e apoiaram a reforma da saúde promovida pelo presidente Barack Obama, apesar das críticas dos superiores e dos setores mais conservadores da Igreja dos Estados Unidos.

O Vaticano reprova a organização das freiras pelo fato de não defenderem "o direito à vida desde sua concepção até sua morte natural, um tema-chave do debate público, assim como o aborto e a eutanásia", explicou recentemente a emissora Radio Vaticano.

terça-feira, 5 de junho de 2012

"SOCORRO, PRECISO DE UM PASTOR".

Parece uma crítica, mas é o eco do balido das várias ovelhas doentes deitadas em meu divã esperando a resposta que deveriam ter recebido de seus líderes pastorais.

Como Psicanalista não posso chorar diante de um paciente triste, depressivo, desenganado e só. Mas como cristã, por várias vezes a lágrima teimou em descer no meu rosto, em ver as ovelhas do Senhor famintas, esquecidas, sem rumo e quase mortas em sua fé.

Isto por não receberem o devido alimento espiritual. Então em meio às consultas, sirvo um pouco daquilo que recebi do Senhor, vendo que tão pouco poderá saciar a fome dessas ovelhas.

A figura do pastor é de uma influência muito grande e o molde aplicado é que definirá como este rebanho será tratado.

O pastor participa da vida, dos anseios, do desenvolvimento e passa a ser um modelo, um paradigma para as tantas pessoas que atraiu a ele.

Essa interação tem que ser uma constante, porém nos dias hodiernos vemos o distanciamento entre ovelhas e pastor e o quadro patente de ovelhas combalidas por não encontrarem respostas a seus anseios.

A figura pastoral está na esfera patente de influência na vida dessas pessoas e o quadro vivencial retratará esta figura. Dessa forma o pastor terá que estar totalmente voltado para este rebanho e para isto terá que se preparar de forma espiritual e psicológica a fim de não decepcionar ou ferir nenhuma dessas pessoas.

Segundo Clinebell, "a poimênica e o aconselhamento pastoral são eficazes na medida em que ajudam as pessoas a aumentar sua capacidade de relacionar-se de maneira que fomentem a integralidade nelas mesmas e nas outras pessoas." (CLINEBELL, 1987, P.30).

Clinebell ainda declarara: "Poimênica é o ministério amplo e inclusivo de cura e crescimento mútuos dentro de uma congregação e de sua comunidade, durante todo o ciclo da vida." (op.cit., P.25).

Vejamos algumas características significativas da figura pastoral que muitos ainda não assimilaram e que poderão fazê-lo a partir de uma tomada de consciência.

· O pastor é aquele que cuida
· O pastor como aquele que orienta
· O pastor como aquele que conforta
· O pastor como aquele que reconcilia
· O pastor como aquele que alimenta
· O pastor como aquele que se doa
· O pastor é aquele que se preocupa
· O pastor é aquele que ensina
· O pastor é aquele que estimula
· O pastor é aquele que aquece
· O pastor é aquele que escuta.

Sem estas patentes características será impossível se denominar pastor e com isso, leva o rebanho a uma vida neurótica, doente e cheia de agonias.

À proporção que entendemos qual o modelo fundamental da Igreja de Cristo, para que se torne uma comunidade de amparo e conforto a um povo sem noção, sem líder e abandonado, então vai se delineando a figura que realmente é buscada dentro da igreja.

É de fundamental importância perceber qual é realmente o trabalho pastoral e que transformações ele poderá causar nesta comunidade.
Se encontrarmos pastores saudáveis, conscientes de seus deveres e cheios de conhecimento e de orientação para dar a seu povo, então descobriremos e saberemos reconhecer a figura perfeita de alguém, que como o Mestre, "dá a vida pelas suas ovelhas".

Pastores felizes geram uma Igreja feliz!

Solange Lins

solange.lins40@gmail.com