MÁRCIA CARVALHO
Da Redação
Esqueça
o nariz de palhaço, as roupas multicoloridas, as tiradas engraçadas.
Marton Maués é um homem sério. Tão sério que consegue manter, há mais de
uma década, um grupo de clowns em Belém. Ao completar 14 anos, os
Palhaços Trovadores são reconhecidos como uma das principais referências
do teatro paraense: dos prêmios nacionais que possibilitam a circulação
por todo o Brasil até a conquista da sede própria - a Casa dos
Palhaços, localizada no bairro do Reduto -, o grupo tem muito a
comemorar.
"Somos
um grupo de muita sorte. Conseguimos reunir uma equipe boa, em que as
pessoas se curtem. Os projetos fluem sem grandes crises", diz Marton
Maués. Muita sorte e também muito trabalho. Desde que os Trovadores
estrearam, em 8 de novembro de 1998, com "Sem peconha eu não trepo neste
açaizeiro", na Feira Pan-Amazônica do Livro, já foram criados mais 14
espetáculos. Isso sem contar com inúmeras oficinas e atividades de
intercâmbio com artistas de renome nacional.
Há
quatro anos o aniversário dos Trovadores é celebrado com o Encontro de
Palhaços de Belém. Um sonho antigo, que saiu do papel com recursos do
próprio grupo e alguns apoios locais. A edição deste ano tem patrocínio e
reúne oficinas, espetáculos e palestra (veja programação). Todas as
atividades são gratuitas, algo que faz parte da filosofia do grupo, que
não costuma cobrar ingresso em suas apresentações. "Preferimos passar o
chapéu e deixar que as pessoas colaborem com quanto quiserem. E o mais
legal é que elas colaboram", conta o diretor.
fonte: o liberal.
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
RISO TEM QUE SER LEVADO A SÉRIO.
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