segunda-feira, 5 de novembro de 2012

RISO TEM QUE SER LEVADO A SÉRIO.


 





MÁRCIA CARVALHO
Da Redação

Esqueça o nariz de palhaço, as roupas multicoloridas, as tiradas engraçadas. Marton Maués é um homem sério. Tão sério que consegue manter, há mais de uma década, um grupo de clowns em Belém. Ao completar 14 anos, os Palhaços Trovadores são reconhecidos como uma das principais referências do teatro paraense: dos prêmios nacionais que possibilitam a circulação por todo o Brasil até a conquista da sede própria - a Casa dos Palhaços, localizada no bairro do Reduto -, o grupo tem muito a comemorar.
"Somos um grupo de muita sorte. Conseguimos reunir uma equipe boa, em que as pessoas se curtem. Os projetos fluem sem grandes crises", diz Marton Maués. Muita sorte e também muito trabalho. Desde que os Trovadores estrearam, em 8 de novembro de 1998, com "Sem peconha eu não trepo neste açaizeiro", na Feira Pan-Amazônica do Livro, já foram criados mais 14 espetáculos. Isso sem contar com inúmeras oficinas e atividades de intercâmbio com artistas de renome nacional.
Há quatro anos o aniversário dos Trovadores é celebrado com o Encontro de Palhaços de Belém. Um sonho antigo, que saiu do papel com recursos do próprio grupo e alguns apoios locais. A edição deste ano tem patrocínio e reúne oficinas, espetáculos e palestra (veja programação). Todas as atividades são gratuitas, algo que faz parte da filosofia do grupo, que não costuma cobrar ingresso em suas apresentações. "Preferimos passar o chapéu e deixar que as pessoas colaborem com quanto quiserem. E o mais legal é que elas colaboram", conta o diretor.

fonte: o liberal.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário