Exposibram destaca força da mineração
Segunda-Feira, 05/11/2012, 01:47:13 -
(Foto: Divulgação)
Os projetos ambientais, tecnológicos e sociais desenvolvidos por aproximadamente 100 empresas
mineradoras serão apresentados durante a III Exposição Internacional de
Mineração da Amazônia (Exposibram Amazônia), que começa hoje, em Belém,
e segue até a próxima quinta-feira, 8. O evento tem por objetivo
promover novos negócios para a mineração, debater os desafios para o
setor e, ainda, apresentar ao público as ações que trazem melhorias a
centenas de comunidades que vivem no entorno dessas empresas – que geram
milhares de empregos todo ano.
Em paralelo à exposição, acontece
também o 3º Congresso de Mineração da Amazônia, que abordará temas de
grande debate, como a mineração em terras indígenas e a evolução da
gestão de sustentabilidade na mineração. A Exposibram é realizada no Hangar, e a entrada é franca.
Serão quatro mil metros quadrados de
estandes e mais palestras. Para o diretor de assuntos ambientais do
Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Rinaldo Mancin, o espaço do
Hangar já está pequeno para as dimensões do evento que chegou em sua
terceira edição com resultados positivos. “A mineração é uma das mais
importantes atividades econômicas do Brasil e nós queremos aproximar a
sociedade desta indústria a fim de desmistificar a visão equivocada que
muitas pessoas pensam sobre esta economia”, colocou.
Por isso, o principal foco das atividades da
Exposibram será apresentar projetos voltados para a redução dos
impactos ambientais, principalmente na Amazônia, os investimentos feitos
e que beneficiam as comunidades. No Brasil, existem oito mil
mineradoras, das quais apenas 220 são representadas pelo Ibram, segundo
Mancin. “É importante a sociedade saber que a mineração começa com a
pesquisa mineral, onde se elabora diversos estudos que abrangem diversos
segmentos e setores”, ressaltou Rinaldo.
A Amazônia é uma das regiões mais
importantes do mundo para a atividade mineradora, porém ainda precisa
ser criada uma infraestrutura que atenda as necessidades da produção. Na
opinião de Ricardo, a falta de infraestrutura adequada consiste na
maior dificuldade para o setor mineral. “Principalmente a infraestrutura
de transporte (ferroviário, hidroviário e rodoviário)”, disse. “Não
basta ter somente minério, é preciso escoar a produção”.
DESTAQUE
DESTAQUE
O Pará ocupa um lugar de destaque no cenário
nacional, no que se refere à produção mineral, ficando atrás apenas de
Minas Gerais. Em Parauapebas, por exemplo, onde predomina a mineração
como atividade econômica, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
medido pela Organização das Nações Unidas (ONU), é maior que a média
geral do Estado. Lá a média ficou em 0,74, enquanto que no Pará é de
0,72.
Este dado reforça também o quanto a
atividade mineradora, além de fortalecer a economia, traz benefícios
sociais importantes para a construção de uma comunidade sustentável.
(Diário do Pará)
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