Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 07/11/2012 às 21:35
O filhote é uma das espécies de
pescado mais consumidas no Pará. Considerado um peixe de qualidade, com
grande demanda na mesa dos paraenses e nos restaurantes, o filhote será a
mais nova espécie produzida em cativeiro no Estado. Desenvolvido pela
Secretaria de Estado de Aquicultura e Pesca (Sepaq), o projeto pioneiro
representa um investimento de R$ 5 milhões.
Até janeiro do ano que vem, pelo menos quatro estações estarão reproduzindo a espécie. As estações que irão receber os viveiros estão localizadas em Santarém, no bairro Amazonas; no estuário do município de Terra Alta; na Estação Marinha de Curuperé, em Curuçá; e na sede da Embrapa, em Belém.
Segundo o secretário de Pesca e Aquicultura, Henrique Sawaki, a produção de filhote em cativeiro vem atender um pedido do governador Simão Jatene, como forma de suprir a demanda pelo peixe no Estado. “O filhote é uma espécie nobre, com grande aceitação, procura e valor comercial bom, além do que é uma espécies cotadas para extinção”, destaca o secretário.
A Sepaq conta com o apoio da Embrapa, Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Para (Unifopa), Universidade do Estado do Pará (Uepa) e Instituto Federal do Pará (Ifpa), no sentido de avançar nas pesquisas relacionadas à criação do filhote em cativeiro.
“Não existem estudos sobre a reprodução da espécie em cativeiro, então estamos desenvolvendo pesquisas que tenham resultados na retirada das espécies do seu habitat natural. Para isso, estão sendo montadas nas estações estruturas como laboratórios, viveiros, tanques de fibra de vidro e outros equipamentos necessários à produção”, explica o secretário.
Pirarucu
O Pará tem avançado na reprodução de outra espécie bastante consumida pela população: o pirarucu. Hoje, a produção é focada na engorda, mas a intenção da Sepaq é firmar um convênio com a Reserva de Mamirauá, no Amazonas, que já possui a técnica de manejo da espécie em lago natural, e ampliar a reprodução em seu habitat natural para, pelo menos, sete regiões do Estado, entre elas o Baixo Amazonas, Araguaia-Tocantins, Tucuruí, Marajó e Região das Ilhas de Belém.
As pesquisas também têm avançado quando o assunto é o “bacalhau paraense”. Graças às parcerias firmadas com as universidades, está sendo possível fazer pesquisas relacionadas ao DNA e ao tipo sanguíneo das espécies. Ainda este mês, técnicos da Sepaq visitarão algumas propriedades para realizar o manejo.
A maior produção em cativeiro do pirarucu está concentrada no município de Conceição do Araguaia. A iniciativa tem o estímulo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) desde 2006 e a despesca anual é de cerca de 50 toneladas – 100% vendidos para a indústria dos estados de Tocantins e Mato Grosso. A produção é o carro chefe das famílias de piscicultores do município, que cultivam também, além do pirarucu, o tambaqui, tambacu, piau, curimatã e surubim pintado.
Até janeiro do ano que vem, pelo menos quatro estações estarão reproduzindo a espécie. As estações que irão receber os viveiros estão localizadas em Santarém, no bairro Amazonas; no estuário do município de Terra Alta; na Estação Marinha de Curuperé, em Curuçá; e na sede da Embrapa, em Belém.
Segundo o secretário de Pesca e Aquicultura, Henrique Sawaki, a produção de filhote em cativeiro vem atender um pedido do governador Simão Jatene, como forma de suprir a demanda pelo peixe no Estado. “O filhote é uma espécie nobre, com grande aceitação, procura e valor comercial bom, além do que é uma espécies cotadas para extinção”, destaca o secretário.
A Sepaq conta com o apoio da Embrapa, Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Para (Unifopa), Universidade do Estado do Pará (Uepa) e Instituto Federal do Pará (Ifpa), no sentido de avançar nas pesquisas relacionadas à criação do filhote em cativeiro.
“Não existem estudos sobre a reprodução da espécie em cativeiro, então estamos desenvolvendo pesquisas que tenham resultados na retirada das espécies do seu habitat natural. Para isso, estão sendo montadas nas estações estruturas como laboratórios, viveiros, tanques de fibra de vidro e outros equipamentos necessários à produção”, explica o secretário.
Pirarucu
O Pará tem avançado na reprodução de outra espécie bastante consumida pela população: o pirarucu. Hoje, a produção é focada na engorda, mas a intenção da Sepaq é firmar um convênio com a Reserva de Mamirauá, no Amazonas, que já possui a técnica de manejo da espécie em lago natural, e ampliar a reprodução em seu habitat natural para, pelo menos, sete regiões do Estado, entre elas o Baixo Amazonas, Araguaia-Tocantins, Tucuruí, Marajó e Região das Ilhas de Belém.
As pesquisas também têm avançado quando o assunto é o “bacalhau paraense”. Graças às parcerias firmadas com as universidades, está sendo possível fazer pesquisas relacionadas ao DNA e ao tipo sanguíneo das espécies. Ainda este mês, técnicos da Sepaq visitarão algumas propriedades para realizar o manejo.
A maior produção em cativeiro do pirarucu está concentrada no município de Conceição do Araguaia. A iniciativa tem o estímulo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) desde 2006 e a despesca anual é de cerca de 50 toneladas – 100% vendidos para a indústria dos estados de Tocantins e Mato Grosso. A produção é o carro chefe das famílias de piscicultores do município, que cultivam também, além do pirarucu, o tambaqui, tambacu, piau, curimatã e surubim pintado.
Texto:
Danielle Ferreira - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 9117-7020/ 8272-3665
Email: danielleferreira@agenciapara.com.br
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Rodovia Augusto Montenegro, km 09 - Coqueiro - Belém - PA CEP.: 66823-010
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