quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NÃO A DIVISÃO DO PARÁ: AOS "ABUTRES" DE PLANTÃO.


NÃO A DIVISÃO DO PARÁ.

AOS “ABUTRES” DE PLANTÃO.

Os separatistas exigem a todo custo o “esquartejamento” imediato do Estado do Pará. Todos sabem que essa gente que quer a separação do Estado, visa interesses próprios e dos partidos políticos.

Esses “senhores” e seus partidos têm como único objetivo e preocupação a conquista do poder. Por outro lado é triste ver que em meio a essa disputa entre “sim” ou “não”, muitos se colocam de modo indiferentes o que é extremamente lamentável.
O que observamos dos separatistas é a conquista ávida e imediata do poder. Pronunciam-se como porta voz de uma “nova era”.

Essa “gente” que quer nos separar, afirma que o povo de Belém, o povo da Capital não tem consciência. Dizem alguns que a falta de consciência para com os irmãos do Tocantins e de Carajás é motivo determinante pela ausência de compaixão para com seus irmãos.

Ora meus queridos separatistas, o grande plano que vocês querem executar no Brasil é o de erigir “filiais de corrupção”. Não existe preocupação com a alfabetização, com a saúde, segurança, educação, etc...

O que vocês buscam é encontrar mais uma maneira de se darem bem. De enxerem seus bolsos e cuecas de dinheiro DE FAVORECEREM SEUS FAMILIARES, PARENTES E AMIGOS QUE, NÃO CONTRARIAM AS SUAS IDÉIAS, ao passo que, o dinheiro que vocês roubam deveria ser destinado ao povo e as suas necessidades básicas.

Lembram de Judas Iscariotes? Ao ver Maria Madalena que lavava os pés do Cristo com um nardo de bálsamo puro de alto valor, disse: “Por que não se vende este perfume por trezentos denários e se da o dinheiro aos pobres?” (Jo.12,4-8)

Nós sabemos que Judas não estava preocupado com os pobres coisa nenhuma, o que ele queria mesmo era o dinheiro, pois o mesmo tomava conta da bolsa comum. É a intenção dos “senhores” separatistas. Não tem preocupação com os pobres nada, mas, querem as riquezas de nosso povo. Querem tomar conta de nossos bens. Chega de sermos usurpados por “boas intenções” dessa “gente” que nem aqui mora.

Nós da Capital do Estado estamos sendo vistos como: inaptos, despreparados, imaturos, incapazes, mal educados. Estão transformando o povo de Belém em um “mostro”. Isso é perigoso para nossa gente. Podemos sem perceber estar criando “ranço”, “rixa” entre um povo que por tradição sempre foi unido e fundamentalmente bom.

Esses separatistas, todos de fora, aqui chegam, foram bem recebidos, criaram seus “gados” e suas famílias, fizeram crescer seus negócios e seus patrimônios e agora querem cuspir no prato que comeram por longos anos.

Vieram para o Pará porque em seu Estado natal não tiveram a oportunidade que tiveram em terras paraenses de ser alguém na vida. Tudo o que possuem, conquistaram aqui no Pará e agora, querem nos dar um ponta pé na bunda.

Tenho acompanhado a fala dos separatistas: “a massa de Belém é imatura, incapaz, não tem condições de sozinha conduzir todo o Estado”. Acham que quem comanda o Estado e o povo de Belém são crianças imaturas.

Acontece que, esse “povo-criança” que alguns dizem que somos não é e nem será presa fácil para os “abutres”, politiqueiros, desonestos que pregam falsas promessas.
Estes “abutres” acham que somos bobos da corte. Querem se cercar dos bobos para lhe proporcionarem divertimentos e gargalhadas de prazer por estarem nos roubando debaixo de nosso nariz.

Devo lamentar profundamente a sorte de vocês “abutres”, politiqueiros, “aves de rabina” que, querem separar o Estado do Pará. Lamentar a sua infelicidade por não ver o Estado do Pará separado.

Seus ouvidos têm horror à verdade, vocês têm medo de ouvir a voz sincera de um povo que não querem separatistas causando desunião, mas gente que venha para cá se unir a nós e ajudar no crescimento do Estado, tendo como escopo o povo paraense.

O Pará tem uma vocação materna, educativa, eminentemente social. Essa vocação materna define a fisionomia do nosso povo e do nosso Estado.

Talvez por termos essa fisionomia materna, de acolhermos a todos que aqui chegam, estamos pagando hoje esse preço por “filhos (as)” ingratos e rebeldes.

Querer criar uma nova sociedade edificada exclusivamente sobre o espírito separatista, torner-se-a em pouco tempo uma sociedade mutilada e viciada, condenada inexoravelmente à esterilidade do raciocínio frio, à inanição, reduzida a um mecanismo onde irmãos, os verdadeiros irmãos, pela força do acontecimento poderão não mais se falar separando-se definitivamente o que seria lamentável.

Urge, a bem do povo do Pará, um corretivo à loucura de querer separar-nos. Ao contrário disso, compete-nos é procurar corrigir os erros, os vícios, a miséria e buscar a união e não a separação.

O discurso que ouvimos dos separatistas é que o povo do Carajás e do Tocantins é sacrificado. Quer dizer que só aqui no Pará o povo é sacrificado? Nos outros Estados da Federação o povo não é sacrificado? Na maior cidade do país, São Paulo, lá o povo por ventura não passa por sacrifícios? Argumento paradigmático dos separatistas aproveitadores de plantão.

O povo do sertão brasileiro sofre há anos com a seca e a cada eleição a “promessa” se renova: “vamos acabar com a seca” e nada. Desde criança escuta essa frase e hoje com 51 anos de idade continuo ouvido o mesmo discurso e continuo vendo os nossos irmãos passarem sede e fome por causa de “politiqueiros” mentirosos e aproveitadores.

Quer dizer que a crise estabelecida no Brasil agora é porque o povo do Norte está sacrificado!!?? Nunca olharam para cá, para nós amazônidas, nortistas a não ser com os olhos da cobiça e do poder. Querem nossas riquezas e nossos bens.

Chega de retóricas e dessecamentos filosóficos, de “promessas” utópicas, de quimera para o nosso povo. Se estiverem preocupados com a situação de pobreza dos nossos irmãos porque não se unem a nós ao invés de querer nos separar.

São tempo e hora de buscar uma unidade espiritual e política. Foi por esta falta de união e de princípios – decoro - que o Brasil chegou à triste situação moral dos nossos dias. Um grande barco sem velas, batido pelos temporais e desejado pelos “abutres”.

O Brasil hoje está retalhado pela ambição e egoísmo dos seus homens públicos a soldo do capitalismo internacional travestido de dinheiro brasileiro (Cia. Vale do Rio Doce).

Invadido pela torrente do materialismo e pela miséria do ateísmo, o Brasil é sugado pelas oligarquias, humilhado pelo terror das irresponsabilidades e por aqueles que “nunca sabem de nada”.

Talvez nossa crise maior seja a da “consciência” dos politiqueiros e aproveitadores. Sem que seja esta resolvida, não poderemos solucionar o problema do Brasil e com isso, mais e mais “separatistas” aparecerão para “esquartejar” o Brasil e cada vez mais serem erigidas “filias de corrupção”.

Luiz Gonzaga Rodrigues
Ananindeua- Pará – Brasil.

diaconoluizgonzaga@gmail.com
diaconoluizgonzaga.blogspot.com

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