segunda-feira, 5 de março de 2012

O DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Mulheres são destaque nos últimos anos

O Dia Internacional da Mulher não merece apenas ser marcado como uma data comemorativa, mas pelas inúmeras conquistas e representatividade das mulheres na sociedade

Nos últimos anos, elas têm merecido destaque, principalmente por atuar em funções antes exercidas pelos homens. Aos 58 anos, a taxista Lúcia Lacorte, é um grande exemplo disso. Ela orgulha-se em assumir a profissão antes exercida pelo marido falecido, há 22 anos. Ela conta que foi através da profissão a força encontrada para superar as dificuldades e sustentar as filhas gêmeas Olinda e Gláucia.

"Orgulho-me do meu trabalho, a profissão me ajudou no sustento da casa e nos estudos das minhas filhas que hoje são adultas e estão empregadas. São 21 anos de praça, que me ajudaram a seguir um caminho diferente, o da prostituição, para o qual muitas viúvas geralmente recorrem, ao invés de um trabalho digno", garante.

Uma pesquisa realizada pelo Governo do Estado do Pará revelou que nos últimos 10 anos o perfil da mulher paraense vem mudando a cada dia, resultado dos 43,07% da presença feminina no mercado de trabalho.

Mas essas não são as únicas conquistas que merecem ser lembradas no dia dedicado à mulher. Em 2010, Dilma Rousseff foi eleita a primeira presidente da história brasileira. A candidata petista derrotou o tucano José Serra em um segundo turno em que a abstenção superou os 20 milhões de eleitores.

Vale lembrar também da reforma da constituição, no Governo do Presidente Getúlio Vargas, em 1932, quando as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens e conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo.

Outra conquista da classe feminina, aconteceu em 2006, com a aprovação da Lei Maria da Penha, garantindo bons tratos dentro de casa, para que não sejam mais espancadas por seus companheiros ou que sirvam como escravas sexuais deles. Mesmo após essas importantes conquistas, as mulheres devem continuar pela luta do seu crescimento, para uma vida mais justa em todo o mundo.

8 de março: Dia Internacional da Mulher

Motivos não faltam para comemorar a data

Dia oito de março de 1957. A data ficou conhecida pelo ato desumano que tirou a vida de 130 operárias, em uma fábrica de tecidos em Nova Iorque. Na ocasião, as tecelãs reivindicaram diversos direitos trabalhistas quando foram reprimidas com violência e incendiadas dentro da fábrica. Como forma de homenageá-las, a Conferência das nações Unidas (ONU) adotou, em 1975, o "Dia Internacional da Mulher", para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas da classe feminina.

Em diversos países, são realizadas conferências, debates e reuniões com o objetivo de discutir o papel da mulher da sociedade atual. Os debates giram em torno da tentativa de diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher. Seja pelos baixos salários, violência masculina dentro de casa e desvantagens na carreira profissional. Desde o início da atuação profissional das mulheres, muitas vitórias já foram conquistadas, no entanto, muito mais precisam ser alcançadas.

Em Belém, as paraenses têm motivos de sobra para comemorar nesta quinta- feira (8), o Dia Internacional da Mulher. Uma pesquisa realizada pelo Governo do Estado do Pará revelou, que nos últimos 10 anos, o perfil da classe feminina vem mudando a cada dia. Além da maior participação no mercado de trabalho, elas começaram a ganhar destaque nas profissões antes dominadas pelo homem. Um grande exemplo disso é a maior participação do contingente feminino na área de produção joalheria.

Os números apontam que nos últimos anos, o crescimento representou a incorporação de mais de 522 mil mulheres na População Economicamente Ativa - PEA. O estudo elaborado pelo Instituto Econômico Social e Ambiental do Pará (IDESP), com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, realizada pelo INGE, mostraram que a presença da mulher no mercado de trabalho passou de 41,12% para 43,07%.

Para tentar explicar essa mudança de comportamento, um estudo feito por técnicos do Idesp, apontou que esse avanço aconteceu em função das mudanças econômicas, culturais, sociais e políticas decorrentes. Um dos pontos estimuladores desse processo é a ação do movimento de mulheres, que vem proporcionando o aprimoramento da legislação trabalhista e diminuição da discriminação, seja pela necessidade de obtenção de uma renda média maior.



Fonte: FNC

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