
SEM DIACONATO PERMANENTE FALTA UMA PARTE ESSENCIAL DO CORPO DA IGREJA
Assessoria de Imprensa da CNBB
Foi o que disse o arcebispo de Maringá (PR) e presidente da Comissão de
Atualização das Diretrizes do Diaconato Permanente (tema prioritário da AG), dom
Anuar Battisti, na tarde desta quinta-feira, 5, durante a coletiva de imprensa.
Segundo dom Anuar, o diaconato permanente não é uma imposição da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nem da Igreja no Brasil, mas uma
proposta que pode receber a adesão de qualquer diocese. “O bispo está totalmente
livre para decidir se terá ou não diáconos permanentes na sua diocese”, explicou.
A Igreja tem por objetivo somar com os diáconos permanentes e não tomar o lugar
de padres, conforme o presidente da Comissão. “Cabe aos clérigos, estar nas
comunidades para coordenar trabalhos e dar assistência às comunidades. Não cabe
a eles tomarem lugar de padres, mas somar para a vida da Igreja”. Dom Anuar
pontuou ainda alguns dos trabalhos desempenhados pelos diáconos permanentes
na Igreja e na vida da sociedade.
“Eles são responsáveis por realizações de batizados, proclamação do Evangelho,
assistência e bênçãos de matrimônios”, disse dom Anuar sobre o serviço do
diácono. “Na comunidade, o diácono pode trabalhar na assistência social, é isento
da política partidária, mas pode trabalhar na vida política e econômica e em todas
as tarefas que possam somar na vida da sociedade que ele está inserido”, disse.
Novas Diretrizes
O texto das Novas Diretrizes para o Diaconato Permanente, documento nº74 da
CNBB, deverá será aprovado ao longo da AG. O documento está em processo de
atualização desde agosto de 2010. Caso seja aprovado, a presidência da CNBB
encaminhará o material para a Congregação para a Educação Católica, em Roma,
que deverá dar a aprovação definitiva do documento.
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