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quinta-feira, 9 de junho de 2011
"Comunhão e sexualidade".
Comunhão e sexualidade
Monsenhor Raimundo Possidônio
"Sou homossexual, mas vivo o celibato. Mesmo assim, eu posso comungar o corpo e o sangue de Cristo?" (P.B.S. - Castanheira - Belém)
Prezado irmão, vou lhe responder ao copiar literalmente o que diz o CIC número 2359 sobre o seu caso: "As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, as vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar gradual e resolutamente da perfeição cristã". (Leia mais:
CIC 2337 a 2358).
A Congregação para a Doutrina da Fé escreveu em 1986 uma "Carta aos Bispos sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais". Caso não consiga o documento nas livrarias católicas acesse o site: www.vatican.va e digite homossexualismo você o encontra na íntegra, em português.
"Por que em dias de solenidade, padres e bispos usam as vestimentas tão diferentes e brilhosas? Não seria um contratestemunho de pobreza e humildade?" (Cristina Cesário - Terra Firme, Belém).
Cristina, caríssima, as vestes litúrgicas ou paramentos expressam nas celebrações o sentido de revestir-se de Cristo, da sua autoridade e do seu serviço. Os ministros revestem-se de Cristo para exercer seu ofício, sua função, e nisso se manifesta também a variedade das vestes: representam a diversidade dos ministérios. As cores devem visar manifestar o caráter dos mistérios celebrados, conforme desenrolar do ano litúrgico; convém que as vestes litúrgicas contribuam para a beleza da ação sagrada. "A beleza e a nobreza das vestes decorra do tecido e da forma; se houver ornatos, sejam figuras ou símbolos que indiquem o uso sagrado. E sejam simples, mas belos. Deve-se excluir tudo que não serve para o culto sagrado". (Missal Romano 344). Nessas orientações podemos perceber que a Igreja deseja que tudo que se realize nas celebrações manifeste o Mistério, o Sagrado, também as vestes, de modo que nada obscureça ou desvie o seu sentido. O exagero nas apresentações: paramentos, vasos litúrgicos, ornamentações... às vezes só serve para confundir os fiéis. Cito um exemplo: quando alguém diz: "Que toalha esplendorosa!" (pelo requinte dos brocados e coloridos) significa que ela não está vendo o essencial que é o altar que é Cristo; a toalha do altar deveria ser branca, sempre, e nunca esconder o altar que deve ter uma visibilidade total. Tudo o que é usado nas celebrações deve ser verdadeiramente digno, belo e decoroso.
Envie sua pergunta ao monsenhor Raimundo Possidônio para
voz@fundacaonazare.com.br ou para a Fundação Nazaré de Comunicação, na av. Gov. José Malcher, 915, ed. Paulo VI, bairro Nazaré, CEP 66055-260.
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