terça-feira, 30 de agosto de 2011

Belém com mais empregos formais.


A capital paraense teve um saldo positivo de empregos formais em julho deste ano. É o que revela nova pesquisa divulgada pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pará) sobre a flutuação dos postos de trabalho no setor formal da economia, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os novos números também mostram a trajetória dos empregos nas outras capitais dos Estados da Região Norte. Em julho de 2011 foram 8.518 admissões contra 6.799 demissões em Belém - um saldo positivo de 1.719 postos de trabalho e crescimento de 0,69% na geração de empregos formais.

O destaque entre os setores econômicos que apresentaram crescimento de emprego na capital foi a construção civil - saldo positivo de 663 postos de trabalho e crescimento de 2,69%. Em seguida aparecem comércio (com 586 postos e crescimento de 0,85%) e serviços (515 postos e crescimento de 0,40%). Os destaques negativos ficaram com o setor de serviços de indústria de utilidade pública, com perda de 18 postos de trabalho e queda de 0,33%, seguido pela indústria de transformação (saldo negativo de 14 postos e queda de 0,08%) e agropecuária (saldo negativo de 13 postos e queda de 0,52%.

O novo mapa do emprego mostra que em julho deste ano todas as sete capitais do Norte do País apresentaram saldos positivos. Os destaques ficaram com Manaus (saldo positivo de 3.476 postos de trabalho), Belém (saldo positivo de 1.719 postos), Porto Velho (saldo positivo de 578 postos), Macapá (saldo positivo de 445 postos), Palmas (saldo positivo de 290 postos) Boa Vista (saldo positivo de 154 postos) e Rio Branco (saldo positivo de 112 postos).

Rusele Mendes - Ascom/Seter

"PACTO DO BEM".


Governador firma "Pacto do bem" com bispos católicos.

30/08/2011 10:28h

Da Redação: Agência Pará de Notícias.


O encontro do governador com os 16 bispos da CNBB Regional Norte 2 ocorreu na sede da entidade, em Belém.

O governador foi acompanhado de outras autoridades do Estado, como o secretário de Segurança Pública Luiz Fernandes.

O encontro teve a presença do Arcebispo Metropolitano, Dom Alberto Taveira.

Igreja e governo do Estado firmaram o "Pacto do Bem" para atuar em assuntos como segurança e educação

“Um pacto pelo bem” foi estabelecido pelo governador Simão Jatene e a Igreja Católica no Estado, durante reunião nesta segunda-feira, 29, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional Norte 2. No encontro, além do governador, a coordenadora do Pro Paz, Izabela Jatene, os secretários de Estado de Segurança Pública (Segup), Luiz Fernandes, e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), José Acreano, discutiram sobre assuntos como segurança e educação com os 16 bispos católicos no Pará, que expuseram as principais dificuldades observadas pelos religiosos.

“Se a Igreja se dispuser a integrar esse pacto, posso garantir que o Estado estará junto com vocês por uma Cultura de Paz. O que pudermos fazer para resolver os problemas sociais, os senhores podem ter no governo do Estado um parceiro. Sem duvida teremos muitos desafios e não vai ser fácil, mas sei que nós vamos inaugurar uma experiência única, em um pacto pelo bem”, garantiu Simão Jatene.

Para o presidente da CNBB Norte 2, Dom Jesus Cizaurre, a parceria tem tudo para render frutos. “Nosso objetivo é fazer com que a sociedade tenha confiança de que é possível mudar essa cultura de violência e que o Estado pode sim ajudar a promover a transformação social. E acreditamos nisso”, declarou, ressaltando que um dos grandes empecilhos encontrados pela Igreja, até mesmo para apoiar ações do governo, era em não ter um canal de comunicação com o mesmo.

Izabela Jatene, por meio do Pro Paz, foi escolhida para ser esse canal. “Na questão de violência e da educação, por exemplo, reconhecemos que são problemas de difícil solução, mas entendemos que eles se agravam quando a sociedade não tem canais de comunicação com o governo, porque assim as necessidades não chegam até o governador. A escolha da Izabela (Jatene) como nossa intermediária, tanto nos problemas ligados a questão da violência, sobretudo juvenil, quanto na questão da educação acredito que, objetivamente, é o saldo mais positivo dessa reunião”, avalia Dom Jesus.

Segundo Izabela, a interlocução do governo do Estado, através do Pro Paz, com a CNBB, vem em um momento fundamental. “Nós sabemos o quanto ela é uma instituição forte e o quanto dispõe de capilaridade, que muitas vezes consegue chegar onde nós não conseguimos, com organizações institucionais tradicionais e burocráticas, que é a nossa lógica governamental. O que sempre digo é que as igrejas tem um papel fundamental na transformação social, desde que elas estejam apoiadas por outra rede executiva institucional. E com essa reunião, essa rede está estabelecida”, afirmou.

O próximo passo deverá ser dado pelos bispos, que deverão elencar e repassar os temas prioritários e suas propostas de atuação. “O que mais queremos é colaborar”, garantiu Dom Jesus. De acordo com Izabela Jatene, ainda nesse primeiro momento, um plano será elaborado para que nas ações “se trabalhe de forma organizada e conjunta”.

Amanda Engelke - Secom

ORGULHO DE SER PARAENSE ! ! !


Orgulho de Ser Paraense!!!
11/06/08
Belém



Texto do Pasquale Cipro Neto



Estive em Belém, capital do Pará para proferir duas conferências. Tudo ótimo, do pessoal que organizou o evento às inúmeras pessoas que compareceram e assistiram às palestras. É claro que nessas ocasiões presto muita atenção no que ouço.

Nada de procurar erros, pelo amor de Deus! O que me fascina é descobrir as particularidades da linguagem de cada comunidade, de cada grupo social. E a linguagem dos paraenses - mais especificamente a dos belenenses - é particularmente interessante.

"Queres água?", perguntava educadamente uma das pessoas que participaram da equipe de apoio. O pronome "tu", da segunda pessoa do singular, é comum na fala dos habitantes de Belém. Com um detalhe: o verbo conjugado de acordo com o que prega a gramática normativa, ou, se você preferir, exatamente como se verifica na linguagem oral em Portugal.

Em Lisboa e em Belém, é muito comum ouvir "Foste lá?", Fizeste o que pedi?", "Trouxeste o livro?", "Queres água?", "Sabes onde fica a rua?". Inevitável lembrar uma canção de uma dupla da terra, Paulo André e Rui Barata ("Beira de mar, como um resto de sol no mar, como a brisa na preamar, tu te foste de mim"). "Tu te foste", diz a letra, certamente escrita assim pelo letrista Rui Barata, exatamente como dizem as pessoas em Belém. A cantora Fafá de Belém, equivocadamente, gravou "fostes". Uma pena! "Fostes" serve para vós: "vós fostes".

O que se ouve em Belém - "foste", "fizeste", "queres" - não é comum em qualquer região do país. Em boa parte do Brasil, é freqüente o emprego do pronome "tu" com o verbo conjugado na terceira pessoa: "Tu fez?", "Tu sempre faz isso?", "Por que tu não estuda?", "Tu comprou o remédio?". Para a gramática normativa, isso está errado. Se o pronome é "tu", o verbo deve ser conjugado na segunda pessoa do singular: "fizeste, fazes, estudas, compraste", nas frases anteriores.Na linguagem oral, a mistura de pessoas gramaticais ("Você fez o que te pedi?" ou "Tu falou", por exemplo) é tão comum no Brasil que é impossível não ficar surpreso quando se vai a Belém e se ouve a segunda pessoa do singular como se emprega em Portugal. Aliás, Belém tem forte e visível influência portuguesa, a começar pela bela arquitetura. Ainda segundo a gramática - e segundo o uso lusitano, vivíssimo -, quando se usa "tu", não se usa "lhe". E aí a roda pega, até em Belém, onde, apesar dos verbos e do sujeito na segunda pessoa, às vezes se ouve o pronome "lhe": "Foste lá? Eu lhe disse que devias ir". Qual é o problema? O pronome "lhe" se usa para "você", "senhor", "senhora", "Excelência", ou qualquer outro pronome de terceira pessoa. Na língua formal, "tu" e "lhe" não combinam. Na frase anterior, o "lhe" deveria ser substituído por "te": "Foste lá? Eu te disse que devias ir". E mais: como já expliquei em colunas anteriores, para a gramática normativa, o pronome "lhe" não deve ser empregado com verbos que não pedem a preposição "a".

Com o verbo "dizer", que pede a preposição "a" (dizer a alguém), tudo bem: "Você foi lá? O que ele lhe disse?". Mas com "admirar", "procurar", "abraçar",

que não pedem a preposição "a" (admirar alguém, procurar alguém, abraçar alguém), nem pensar em "lhe" na língua culta: "Todos admiram você/Todos o admiram"; "Todos procuram você/Todos o procuram"; "Ela abraçou você/Ela o abraçou".

Não custa repetir que todas essas observações têm como base a gramática normativa, que, na linguagem oral, ou seja, na fala, como se vê, não é aplicada integralmente em nenhum canto do Brasil. O que fazer? Nada de histeria. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Nada de imaginar que se deva exigir de todo brasileiro, na fala, o cumprimento irrestrito das normas lusitanas de uniformidade de tratamento. E nada de achar que não se deve ensinar isso nas escolas, que não se deve tocar no assunto. Afinal, a uniformidade de tratamento está nos clássicos brasileiros e portugueses, está na língua viva, oral de Portugal e de outros países de língua portuguesa.

Está até na poesia brasileira deste século. E também na música popular da Bossa Nova ("Apelo", de Baden e Vinicius, por exemplo: "Meu amor, não vás embora, vê a vida como chora, vê que triste esta canção; eu te peço: não te ausentes, pois a dor que agora sentes...") a Chico Buarque ("Acho que estás te fazendo de tonta, te dei meus olhos pra tomares conta, me conta agora como hei de partir" versos de "Eu Te Amo", música de Tom Jobim e letra de Chico Buarque).

Não custa repetir: na língua culta, formal, é desejável a uniformidade de tratamento. Quando se usa tu, usam-se os pronomes te, ti, contigo, teu.

Quando se usa você, senhor, Excelência, usam-se os pronomes o, a, lhe, seu.

E também não custa pesquisar um pouco, ler os clássicos e os modernos.

Ou fazer uma bela viagem a Belém e lá tomar o tacacá. E ouvir algo como "Fizeste o trabalho?".



Um beijo, Belém.



Um forte abraço .



(Texto publicado na Revista VEJA, Dez/07)

sábado, 13 de agosto de 2011

NÃO A DIVISÃO DO PARÁ.


Povo Cabano, digam NÃO à Divisão do Pará!?

Maquiavel nos ensina: 'É preciso ser raposa para reconhecer as armadilhas, e leão para afugentar os lobos'.

Paraenses, é chegada a hora de sermos raposas e leões para reconhecermos as armadilhas e afugentarmos os lobos.

Desperta Amazônia! Acorda Pará!

Finalmente alguns poucos paraenses resolveram assumir a defesa da integridade territorial do estado do Pará.

Honrar o sangue que lhes corre nas veias, mas, não estamos precisando de generais, caciques ou chefes. Essa é uma ‘guerra’ sem divisas onde todos devem ser soldados, guerreiros, operários.

É uma ‘guerra’ de todos os que amam este chão; ‘esse país que se chama Pará’. Aqui cabem todas as bandeiras, desde que não queiram rasgar a nossa. A cobiça vai além da divisão do Pará, estende-se por toda a Amazônia e se faz necessário que estejamos alertas aos interesses que nos rondam.

Tentar desvendar os mistérios que envolvem a Amazônia é como percorrer um labirinto sem fim. Os caminhos se entrelaçam e quem entra pode não sair nunca mais. A região é encantada. Guarda segredos inimagináveis. Poucos são os que conseguem entender seus mistérios e suas magias. É um santuário que abriga em suas entranhas as maiores riquezas do planeta. Desperta a cobiça de homens e nações, que cegos pela ganância e pelo poder, tentam arrancar desta terra inocente e selvagem os mais valiosos tesouros.

INOCENTE: Porque seus filhos ainda se deixam enganar. Desconhecendo a própria força e o gigantesco potencial. Adormecidos pela falta de investimentos e porque pouco ou quase nada lhes foi ensinado.

SELVAGEM: Porque ainda existe um novo mundo a descobrir e as vozes que se levantam em sua defesa são caladas pela ‘força’ dos que a cobiçam...

Piratas do Século XXI, de todas as bandeiras que aqui aportam e tentam a todo custo conquistar os incalculáveis tesouros existentes, devastando, saqueando, matando se preciso for, desrespeitando a natureza e a vida.

O que mais será preciso levar, até que se aprenda o valor do que já foi levado, do que ainda se tem e querem levar também?

Até quando ‘as vozes da floresta’, permaneceram caladas, sem que se cante um ‘canto de guerra’, em defesa da terra que vê ‘guerreiros’ mancharem rios com sangue, tombados a traição?

Quando será que os doutores togados desembainharão a espada da justiça e lutarão para impedir que um povo ‘morra de fome’, enquanto nossos tesouros ‘alimentam’ os que exploram esta terra?

Os sonhos são pesadelos que assombram de todas as formas. Lentamente o velho amazônida vai morrendo vendo tudo se acabar...

Ouro, ferro, bauxita, cassiterita, níquel, cobre, ráfium, ítrium escorrendo ralo abaixo... Onças, jacarés, macacos, araras, cobras, cedro, ipê, maçaranduba, jacarandá, acapú... Tudo isso indo embora enquanto os amazônidas esperam a morte chegar assistindo o bando passar...

Bio-pirataria, tráfico de mulheres, trabalho escravo, massacre de trabalhadores rurais, espancamentos e assassinatos de jornalistas, crianças morrendo de fome, jovens sem perspectivas, adultos sem convicções, velhos ignorados...

A Amazônia é uma cobiçada rainha. Bela, exuberante, selvagem. Detentora de tesouros incalculáveis. Seus rios são como colares de pérolas, que serperteiam seu corpo, levando riquezas por onde passam. É amável e generosa com seus filhos e com os que respeitam suas leis; a esses, oferece seu leite de mulher-floresta. Doa o alimento retirado de suas entranhas, como verdadeira mãe. Mas é implacável com os que não a respeitam, tentam saqueá-la, devastá-la e exterminá-la. Ao homem é dado o direito de conquistá-la em paz, harmoniosamente e sempre em busca de uma vida melhor...

É preciso respeitar o homem nativo, a natureza e os seres da floresta. Só assim se vive em paz. Aqui, só nascendo, crescendo e vivendo, para entendê-la, amá-la e conquistá-la. Tentar saqueá-la, devastá-la, exterminá-la, será um tiro que sairá pela culatra.

O tempo é seu senhor e juiz; os que sobreviverem aos segredos que protegem a Amazônia poderão contar que é melhor viver em paz a ter que enfrentar os mistérios que guardam a Amazônia, a floresta e seu povo.

Podem tentar incendiar, devastar e saquear, podem até matar; sempre existirá um guerreiro pronto a defendê-la.

O Pará é um dos filhos mais ilustres da Amazônia. Tentar dividi-lo é dividir a dignidade de um povo que recebeu de braços abertos a todos que tentam rasgar a bandeira que os agasalhou. Com a cumplicidade ‘de novos Silvérios dos Reis’ cospem no prato que lhes alimenta, apoiados por um batalhão de ‘novos Judas’ que traem o próprio sangue e o estado do Pará.

A Amazônia e o Pará permanecerão indissolúveis, cada vez mais íntegros e dignos de seus filhos e dos que aqui vivem com respeito...

Sempre existirá um ‘guerreiro’ pronto a defendê-los. E, os ‘invasores’ nunca saberão se esse ‘guerreiro’ é uma arvore, uma onça, um jacaré, um pedra encantada, a água, o sol, a lua, o vento, o fogo, a chuva, o ar, o ferro, o ouro, um homem, uma mulher, o sonho.

Postado por:Glaydson: Nãoa divisão do Pará.

JUDAS DA TERRA DO TUCUPÍ.


Eis aí parte da relação dos que querem esquartejar o Estado do Pará, gravem bem esses nomes e vejam os processos que respondem entre outros crimes praticados contra o povo e contra o Estado do Pará: Dep.Giovanni Corrêa Queiroz Naturalidade: Campina Verde- MG, RÉU: Ação Penal 476 – Crime contra o direito tributário


Senador Mozarildo Cavalcanti Natural: RORAIMA,Inquérito 2595 – Contrabando ou descaminho*ABUSO DE PODER ECONÔMICO,*ABUSO DEPODER POLÍTICO/AUTORIDADE, CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO –(compra de voto)*USO INDEVIDO DE MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


Asdrúbal Mendes Bentes Naturalidade: Humaitá- AM, RÉU: Ação Penal 481 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. Estelionato e formação de quadrilha ou bando


Dep.federal (Zé Geraldo)Natural: São Gabriel da Palha-ES Acusado de participar de esquema de arrecadação de recursos com madeireiros, no IBAMA a fim de garantir a ausência de obstáculos à exploração madeireira pelos empresários.(jornal O Estado de S. Paulo.


Dep. Lira Maia Natural: Santarém/PA, RÉU: Ação Penal 484 – Crimes de responsabilidade.Inquérito 2578 – Crime contra a administração pública.Inquérito 2630 – Crimes de responsabilidade.Inquérito 2632 – Crimes de responsabilidade.Inquérito 2685 – Crimes de responsabilidade


Dep.José da Cruz Marinho Naturalidade: Araguacema, TO Antônio Carlos Peixoto De Magalhães Neto- BAHIA


Paulo Rocha (PT-PA)Ação Penal 470 – Convertido em réu pelo STF na denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão, Paulo Rocha responde a processo por lavagem de dinheiro.


Dep. WANDENKOLK GONÇALVES É O RELATOR DO PROJETO NA CÃMARA. Chega de ouvirmos calados tudo que se prega em favor da divisão do Estado do Para. Não somos tolos e não podemos admitir que nos queiram fazer de bobos, a hora é de mostrar a cara de todos que tentam iludir o povo com discursos maquiados e com promessas vazias. Devemos ficar alertas para todas as manobras que são construídas na calada da noite para encher o Pará de novos eleitores para votarem pelo sim no plebiscito. Giovanni Queiroz é um dos comandantes da pretensa divisão é irá fazer de tudo para conseguir seu intento nefasto. Tá na hora de se dar um basta nessa situação.

Postado por: PARAUARA

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O DIA DOS DIÀCONOS.


Paz em Cristo, meu irmão ou minha irmã. Ontem, 10 de agosto, 19H50, São Lourenço foi celebrado pelos diáconos permanentes da Arquidiocese de Belém. Este santo é o padroeiro destes servidores de Deus. O evento foi realizado num dos salões paroquiais da Igreja dos Capuchinhos, praticamente às escuras não fosse a fé e a criatividade dos diáconos participantes. Não havia luz elétrica em boa parte das redondezas da Igreja de São Francisco de Assis, parece expressão de um problema crônico da cidade de Belém. Estes servos de Deus arranjaram duas velas sobre o altar e uma pequena lâmpada de emergência portátil (LED) direcionada para iluminar o missal sobre o altar. Iluminação deficiente, que dava para servir malmente ao comentarista, aos leitores da Liturgia da Palavra e ao sacerdote no Missal.

Este cenário levou-me aos primórdios da Igreja, idos dos anos 250, quando os cristãos eram perseguidos acirrada e sistematicamente pelos poderosos do império romano e tinham que fazer seus cultos ao Senhor às escondidas nas montanhas, geralmente dentro de uma caverna iluminada pela luz de fogueira para não serem denunciados aos perseguidores. São Lourenço deve ter vivido muitas dessas situações no tempo de Valeriano, principalmente quando saiu a reunir todo o tesouro da Igreja espalhado pelas cercanias da cidade, os cegos, os doentes, aleijados, crianças, velhos, e apresentar ao prefeito Cornelius Saecularis...

Para mim, naquele momento no salão, as duas velas acesas sobre o altar eram a luz de Cristo em São Lourenço naquele tempo eclesial e a claridade da lâmpada de emergência portátil na parede ao fundo do altar, focando o Missal para a leitura do sacerdote, o nosso tempo transbordante de artificialidades e desamor clamando clemência. Expressão de dois tempos distintos e dois processos de evangelização de uma só Igreja!...

Dentro da sala, à pouco distância, não era possível reconhecer-se com nitidez um irmão ou irmã, tal a escuridão da caverna. Contudo, do fundo da sala, mesmo com iluminação tíbia, era realçada no altar a presença dos três condutores da celebração Eucarística, improvisada, todos paramentados de vermelho. No centro, o sacerdote Frei Nildo, da paróquia dos Capuchinhos; à esquerda, o diácono Miguel, da paróquia Nossa Senhora da Natividade; e o diácono Onildo, da paróquia do Divino Espírito Santo; lateralmente ao altar, a comentarista Alda Terezinha e seu esposo João das Graças, diácono da paróquia de Nazaré. Olhando com o olho da alma cristã era possível ver a sala toda iluminada por uma claridade santa.

Em sua homilia, curta, mas densa, Frei Nildo enalteceu a figura do diácono São Lourenço, comentou a necessidade da Igreja no mundo de hoje, deixando transparecer o alastramento do medo no coração do homem devido à falta de Deus. Conclamou todos os presentes, diácono e esposas, filhos e netos, a serem verdadeiramente cristãos neste mundo materialista, que Cristo continua sendo a única luz da Humanidade.

Numa liturgia simples, o Espírito Santo através do sacerdote transformou o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que se distribuiu pelos presentes tornando-se um corpo só em comunhão.

Depois da bênção final, Frei Nildo colocou a Palavra à disposição. O diácono João das Graças, além de algumas palavras referentes ao santo homenageado e de estímulos aos irmãos, agradeceu a Frei Nildo o acolhimento naquele lugar capuchinho, e informou a todos que o retiro dos diáconos permanentes será dia 7 de setembro no Centro de Cultura e Formação Cristã (CCFC); diácono Ubiratã, da paróquia Mãe da Divina Providência, pediu a reza de uma Ave-Maria pelo irmão Sandoval e todos os que se encontram impossibilitados de locomoção devido a doenças; diácono Edmilson, da paróquia de Nazaré, lembrou a responsabilidade dos diáconos como servidores da Igreja; diácono Raimundo Nonato, da paróquia Nossa Senhora de Fátima, aproveitou a oportunidade para perguntar aos presentes se alguém encontrou uma estola perdida faz um ano...

Parabéns ao diácono João Alencar, dos Capuchinhos, pela atenção dispensada aos irmãos na escuridão gerada pela CELPA, que perdurou até a madrugada.

Por intercessão da Virgem Maria e de São Lourenço, que Jesus Cristo nos conduza em nossa missão diaconal... Nós vos louvamos, dando graças, ó Senhor, dando graças invocamos vosso nome e publicamos os prodígios que fizestes(Sl 74)! Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo... Hoje, 11 de agosto, quinta-feira da XIX semana do Tempo Comum e da terceira do Saltério, branco é a cor litúrgica da Igreja que celebra Santa Clara. Liturgia da palavra: Jos 3,7-11.13-17; Sl 113/114; Mt 18,21-19,1. O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós. Saudações diaconais, Eliezer Martins

FRATERNIDADE E VIDA NO PLANETA

A CRIAÇÃO GEME EM DORES DE PARTO

Arquidiocese de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, Amazônia do Brasil

CONHEÇA-SE, CONHECENDO A BÍBLIA

Parabpns aos diáconos da igreja católica.

Qua, 10 de Agosto de 2011 18:27 por: cnbb

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília, DF, saúda os Diáconos do Brasil por ocasião de seu dia, comemorado hoje, 10 de agosto, festa do Diácono São Lourenço. Sua vocação constitui uma riqueza para a Igreja e não cessamos de agradecer a Deus sua generosa resposta.

Ordenados para servir ao povo de Deus “na diaconia da liturgia, da Palavra e da caridade” (LG 29), os diáconos exercem seu ministério inspirados em Cristo, mestre que se fez servo. É isso que nos lembra o papa Bento XVI ao afirmar que “o modelo por excelência é Cristo servo, que viveu totalmente ao serviço de Deus, para o bem dos homens” (VD 81).

Que São Lourenço abençoe todos os diáconos do Brasil e lhes alcance de Deus a graça da perseverança. Seu serviço na alegria, simplicidade e bondade seja testemunha de uma Igreja missionária, sinal do Reino de Deus entre nós.

Brasília, 10 de agosto de 2011

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Presidente da CNBB
Arcebispo de Aparecida

Dom José Belisário da Silva
Vice-presidente da CNBB
Arcebispo de São Luís

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo prelado de São Félix do Araguaia
Secretário Geral da CNBB