sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

AMÉM! POR D. ALBERTO TAVEIRA.


Amém!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

O Anjo do Senhor anunciou a Maria! - E ela concebeu do Espírito Santo. Eis a escrava do Senhor! - Faça-se em mim segundo a tua Palavra. O Verbo se fez Carne! E habitou entre nós. A Igreja põe em nossos lábios, na oração do "Angelus" estas belíssimas expressões, intercaladas pela "Ave-Maria", para recordarmos continuamente, três vezes ao dia, o mistério da Encarnação do Verbo de Deus no ventre puríssimo da Virgem Maria. É tanto verdade, que não nos é estranho ouvir os sinos de igrejas que convidam às "Ave-Marias". Que tais badaladas continuem a ritmar de serenidade nossos passos tantas vezes agitados, mas sedentos de Deus!

O Anjo Gabriel anunciou a Maria! Os anjos são criaturas espirituais que assim são chamadas quando encarregadas de tarefas importantes. Aquele cujo nome significa "Força de Deus" veio à humilde cidade de Nazaré para comunicar a notícia dentre todas mais aguardada, objeto da esperança de séculos, alimentada pelos profetas. Com este anúncio, irrompe a maturidade dos tempos (Cf. Gl 4, 4), contando Deus apenas com a resposta daquela jovenzinha simples e aparentemente frágil. A coragem de sua resposta mudou a história (Lc 1, 26-38).

Maria nunca pronunciou a palavra latina "fiat", pois não conhecia tal língua, como não sabia grego. Que palavra terá pronunciado naquele momento? Trata-se de uma palavra que todos conhecemos e repetimos com freqüência. Ela disse "Amém", a palavra com que um hebreu exprimia seu assentimento a Deus. Ao lado das palavras "Abbá" ou "Maranatha", também o "amém" foi conservado na língua falada por Jesus e Maria. Com esta palavrinha se diz tanta coisa a Deus: "se assim te agrada Senhor, eu também quero". É como o sim total e alegre que os noivos são chamados a pronunciar no matrimônio.

Sua resposta não foi de resignação passiva. O verbo que o evangelista usa serve para demonstrar alegria, desejo, sadia ansiedade de que algo aconteça. Os fatos que se seguiram, quando visitou sua prima Isabel, nos fazem ver uma jovem que exulta, explode de felicidade. É que a fé faz as pessoas felizes. Crer é o que existe de mais bonito. É nossa maior honra e realização, que grita por um Amém!

Mas justamente aqui se encontra a dificuldade de nosso tempo. Dizer amém a qualquer realidade, mesmo se esta é o próprio Deus, parece lesivo à liberdade. Não consentir, protestar, brigar, fazer cara feia, revoltar-se, parece ser a palavra de ordem. No entanto, acaba-se dizendo algum amém, nem que seja à própria amargura e à briga sistemática com tudo e todos.

Mas voltemos à nossa capacidade de crer. O mistério que se desdobra diante de nossos olhos durante os dias que passam parece incrível, "não acreditável", mas nos move as raízes mais profundas. Olhar para a cena do presépio é o apelo da fé: contemplar a pequenez que se faz imensa, uma mãe com um recém-nascido ao colo, amamentado para depois repousar numa manjedoura, um José da vida que é São José, animais como testemunhas, pastores que representam os pobres e pequenos para que pequenos sejamos, reis magos vindos de longe atrás da estrela. É inesgotável a riqueza do que se descortina aos nossos olhos. E tudo começou com um amém!

E o Verbo feito Carne habitou entre nós! Ele vem de novo, como visitante que de pequeno se fez grande, é Senhor e Salvador, morreu e ressuscitou, nele estão todas as nossas esperanças, nele se encontra o rumo da existência humana. Em torno dele a história se desenvolve! Malgrado todas as nossas marchas e retrocessos, Ele é o Senhor da história, é princípio e fim de tudo! Amém!

A poucos dias do Natal, em tempo de presentes, uma oração antiga da liturgia ortodoxa (Cf. Raniero Cantalamessa, Gettate le reti, Ano B, PIEMME, 2004) ajuda a preparar um belo e enfeitado pacote para o aniversariante: "O que podemos oferecer-te, ó Cristo, em troca por te fizeres homem por nós? Todas as criaturas te trouxeram o testemunho de sua gratidão: os anjos com seu canto, os céus com a estrela, os Magos com seus dons, os pastores com a adoração, os céus deram as estrelas, a terra uma gruta, o deserto a manjedoura. Mas nós te oferecemos uma Mãe Virgem!" Amém!

A oração do Angelus, ao badalar das Ave-Marias, assim se conclui: "Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da Ressurreição!" E nós dizemos Amém!

Fonte: Conversa com meu povo

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MERCADO JAPONÊS ESTREITA LAÇOS COM O PARÁ.


Mercado japonês estreita laços com o Pará.

Terça-Feira, 13/12/2011, 18:50:09.

Para conhecer o novo ramo de negócios em fabricação de vagões no Pará, na manhã de ontem, o cônsul-geral do Japão, Yukio Numata, visitou a sede da Oyamota em Castanhal. A visita destaca a importância deste novo ramo de negócios na região Norte do país, utilizados principalmente para o transporte de minérios em ferrovias do Estado. O cônsul conheceu as instalações da empresa, com detalhes técnicos do projeto, investimentos em tecnologia e maquinário.

O cônsul ficou impressionado com a diversidade de produtos que a empresa desenvolve e sua capacidade de investimento e capacitação empresarial. “É interessante ver uma empresa com raízes japonesas contribuindo com o crescimento do Pará através de investimentos em tecnologia para a fabricação de estruturas metálicas para a área de mineração, biodiesel e caldeiraria, além do importante projeto da construção de vagões no Pará”, afirmou Yukio Numata. Ele destacou ainda que considera a Oyamota uma das empresas amigas do consulado que representa a saga japonesa no Pará e no Brasil, sendo motivo de orgulho para a comunidade.

Para Roberto Kataoka, diretor da empresa, a visita do cônsul foi importante pois estreita o relacionamento do consulado com os imigrantes. “O objetivo dessa relação é a cooperação entre Brasil e Japão com possibilidades de futuras parcerias para acordos de transferência de tecnologia e importação de equipamentos.”

Pioneirismo

A fabricação de vagões é fruto de uma parceria com a empresa chinesa Qiqihar Railway Rolling Stock “Nosso maior sonho sempre foi de internacionalizara empresa. Com garra e confiança começamos esse processo, primeiramente lá do outro lado do mundo com a chinesa Qiqihar Railway Rolling Stock, em que firmamos uma join venture para a produção de vagões, negócio em que somos pioneiras no estado e uma das únicas no país”, afirmou Roberto Kataoka, sócio diretor da Oyamota.

Além disso, no dia do aniversário da empresa, último dia 10 de novembro, a Oyamota firmou sua segunda parceria internacional com a GA Expertise “Agora com a GA entramos com a internacionalização e transferência de tecnologia para trabalhar com excelência em biodiesel e bioenergia. Temos muito a comemorar”, completou Roberto. (Ascom Oyamota)

DEPUTADOS APROVAM TAXA SOBRE MINERAÇÃO.


Deputados aprovam taxa sobre mineração.

Quarta-Feira, 14/12/2011, 03:11:00.


O acordo entre o governo e a oposição garantiu a aprovação, por unanimidade, do projeto que institui a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM), que prevê que cada tonelada de mineral extraído no Pará será taxada em três unidades fiscais, atualmente algo em torno de R$ 6. Uma perspectiva de arrecadação de R$ 800 milhões anuais para os cofres do Estado.

A reunião no dia anterior com a maioria dos membros da bancada do PT assegurou ao governo estadual a aprovação por unanimidade do projeto, que foi aprovado com três emendas parlamentares. A maioria da Casa excluiu, no entanto, a proposta de emenda do líder do Psol, Edmilson Rodrigues, que previa a supressão do inciso III do artigo 6º, que concede ao poder Executivo a prerrogativa de reduzir o valor da taxa quando for conveniente.

O líder governista, Márcio Miranda, que articulou a aprovação da matéria com a oposição, garantiu que a manutenção do artigo 6º integralmente dá ao Executivo a flexibilização para reduzir as taxas de produtos minerais que posteriormente possam ser desvalorizados no mercado internacional.

Outra emenda do deputado Eliel Faustino (PR) exclui as pequenas empresas da taxação. O projeto original previa a inclusão apenas das microempresas. Já o líder do PT, Carlos Bordalo, assegurou na matéria emenda que permite que a taxa mineral instituída seja cobrada no exercício seguinte à aprovação da lei, após 90 dias da publicação no Diário Oficial “O Estado precisa ter soberania sobre suas riquezas. Esta proposta é essencial e o PT não faz oposição ao Estado do Pará. A nossa oposição é ao governo”, acentuou Bordalo.

O líder do PV, Gabriel Guerreiro, afirmou que o Estado do Pará não pode continuar sem competência para cuidar das riquezas minerais do seu subsolo, por isso, a única forma de assegurar de imediato que se faça justiça ao Estado seria a aprovação imediata da TFRM.

O Projeto deverá ser encaminhado ao governador Simão Jatene ainda esta semana. Ele terá até 15 dias para publicá-lo no Diário Oficial do Estado (DOE) e, a partir do dia 1º de janeiro do ano que vem, a lei deverá entrar em vigor.

A previsão é de que nos primeiros três meses seja realizado apenas o cadastramento das empresas. Como especificado na própria Lei, após 90 dias as taxas começarão a ser cobradas. A Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Estado do Pará (Seicom) é que receberá o poder de polícia para fiscalizar estas atividades.

(Diário do Pará)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

D. ALBERTO TAVEIRA ANUNCIA TEMA DO CÍRIO 2012


Ter, 13 de Dezembro de 2011 00:00

Fundação Nazaré de Comunicação.

O Arcebispo metropolitano de Belém, no Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa, anunciou nesta segunda-feira, 12, que o tema do Círio de Nazaré 2012 será "Ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo, com Maria e do jeito de Maria”.

Segundo Dom Alberto, o Círio de Nazaré quer glorificar a Trindade Santíssima, com a Virgem Maria e do jeito de Maria. "Aquela que é a Virgem Fiel nos ajudará a viver a lei de Deus com alegria. Com Maria, Virgem da Escuta e Modelo de virtude, queremos viver os mandamentos da Lei de Deus", destacou.

Uma novidade do próximo Círio é que o evento será a primeira atividade da Arquidiocese de Belém no Ano da Fé. O Papa Bento XVI publicou recentemente a Carta Apostólica “Porta fidei” onde proclamou o Ano da Fé em toda Igreja. Este terá início no dia 11 de outubro de 2012, no 50º da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de novembro de 2013.

No ato do anúncio, o Santo Padre destacou também que no dia 11 de outubro, a Igreja celebrará os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica (CIC), promulgado pelo Beato Papa João Paulo II, "com o objetivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé".

A abertura oficial do Círio será no dia 9 de outubro de 2012. No dia 10, acontecerá a apresentação do Manto de Nossa Senhora de Nazaré, e no dia 11, os fiéis farão a adoração a Jesus Sacramentado, em comunhão com toda a Igreja no início do Ano da Fé. No dia 12 - Solenidade de Nossa Senhora Aparecida -, acontecerá o translado para Ananindeua e as atividades do Círio prosseguirão como nos anos anteriores.

Veja artigo de Dom Alberto Taveira Corrêa sobre o tema do Círio 2012

"Ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo, com Maria e do jeito de Maria”.


1. MOSTRAR A FORÇA E A BELEZA DA FÉ: O Papa Bento XVI publicou uma Carta Apostólica sob forma de "Motu Proprio", chamada “Porta fidei” (Carta Apostólica Porta Fidei, n. 4): "Decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo II, com o objetivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé”.

2. O CÍRIO NO ANO DA FÉ: No dia 11 de outubro de 2012, estaremos em adoração a Jesus Sacramentado, depois da abertura oficial do Círio no dia 9 e a apresentação do Manto de Nossa Senhora de Nazaré no dia 10. No dia 12 de outubro, Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, faremos o translado para Ananindeua e seguiremos com tudo o que já é nosso costume. O Círio 2012 será a primeira atividade da Arquidiocese de Belém no Ano da fé!

3. NOSSO CAMINHO DE EVANGELIZAÇÃO EM PREPARAÇÃO AO QUARTO CENTENÁRIO: Bento XVI deseja que se valorize o Catecismo da Igreja Católica, o que reforça o programa já estabelecido na Arquidiocese, com o qual caminhamos para o quatro centenário da Cidade de Belém e do início da Evangelização da Amazônia com as diversas partes do Catecismo.

4. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA: Alguns ensinamentos do Catecismo da Igreja Católica abrem a perspectiva da escolha do tema do Círio 2012:

Chamado à felicidade, mas ferido pelo pecado, o homem tem necessidade da salvação de Deus. O socorro divino lhe é dado em Cristo pela lei que o dirige e na graça que o sustenta: “Portanto, meus queridos, como sempre fostes obedientes, não só em minha presença, mas muito mais agora em minha ausência, realizai a vossa salvação, com temor e tremor. Na verdade, é Deus que produz em vós tanto o querer como o fazer, conforme o seu agrado” (Fl 2, 12-13).

A Lei nova ou Lei evangélica é a perfeição, na terra, da Lei divina, natural e revelada (Catecismo da Igreja Católica, n. 1949). É obra de Cristo e tem a sua expressão, de modo particular, no sermão da montanha. É também obra do Espírito Santo (Catecismo da Igreja Católica, n. 1965) e, por ele, torna-se a lei interior da caridade: «Estabelecerei com a casa de Israel uma aliança nova. Hei de imprimir as minhas leis no seu espírito e gravá-las-ei no seu coração. “Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo» (Hb 8, 8-10).

A Lei evangélica (Catecismo da Igreja Católica, n. 1970) implica a escolha decisiva entre «os dois caminhos» e a passagem à prática das palavras do Senhor; resume-se na regra de ouro: «Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam, fazei-o, vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas» (Mt 7, 12). Toda a Lei evangélica se apóia no «mandamento novo» de Jesus, de nos amarmos uns aos outros como ele nos amou.

«Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?» Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde, primeiro, invocando a necessidade de reconhecer a Deus como «o único Bom», o Bem por excelência e a fonte de todo o bem. Depois, declara-lhe: «Se queres entrar na vida, observa os mandamentos». E cita ao seu interlocutor os mandamentos que dizem respeito ao amor do próximo: «Não matarás; não cometerás adultério: não furtarás; não levantarás falso testemunho; honra pai e mãe». Finalmente, resume estes mandamentos de modo positivo: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Mt 19, 16-19). A esta primeira resposta vem juntar-se uma segunda: «Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens e dá-os aos pobres, e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e segue-me» (Mt 19, 21). Esta resposta não anula a primeira. Seguir Jesus implica cumprir os mandamentos. A Lei não é abolida: mas o homem é convidado a reencontrá-la na pessoa do seu mestre, em quem ela encontra o seu perfeito cumprimento (Catecismo da Igreja Católica 2052-2053).

Jesus diz: «Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, produz muito fruto, porque, sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15, 5). O fruto, a que se faz referência nesta palavra, é a santidade de uma vida fecunda pela união a Cristo. (Catecismo da Igreja Católica, n. 2074). Quando cremos em Jesus Cristo, comungamos de seus mistérios e guardamos os seus mandamentos, o Salvador mesmo vem amar em nós o seu Pai e seus irmãos, nosso Pai e nossos irmãos. Sua pessoa se torna, graças ao Espírito, a regra viva e interior do nosso agir. «É este o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei» (Jo 15, 12).

4. POR CRISTO, COM CRISTO, EM CRISTO:

Tudo de bom que acontece chega ao Pai por Cristo, com Cristo, em Cristo, na unidade do Espírito Santo. A oração eucarística se conclui com a “doxologia”, proclamação da glória de Deus. Tudo expressa o louvor a glória, a honra, a bênção, a adoração. Nossa vida cristã é acolher a vida que vem de Deus e caminhar para a Trindade, a comunhão plena com Deus, por Cristo, com Cristo, em Cristo. De fato, Ele é a porta das ovelhas! (Cf. Jo 10, 9)

5. MARIA DISCÍPULA, FILHA, MÃE E ESPOSA:

“O Evangelho conta que uma estrela guiou os Magos até Jerusalém e depois até Belém. As profecias antigas comparam o futuro Messias com um astro celeste. Foi também atribuído a Maria este emblema: se Cristo é a estrela que conduz a Deus, Maria é a estrela que leva até Jesus” (João Paulo II, Ângelus da Epifania, 6 de janeiro de 2003). Nós a saudamos como discípula fiel, filha de Deus Pai, esposa do Espírito Santo, mãe de Deus Filho.

6. MARIA, MULHER DE FÉ, MODELO DA IGREJA:

Quem viveu a fé da Igreja, de modo excelente e humilde, numa plenitude de graça que é insuperável, foi Maria. Quando dizemos em todas as missas “não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja”, esta oração não seria tão real se não tivesse existido alguém – Maria – que viveu assim, em plenitude, a fé. (Cf. Giacomo Tantardini, “30 dias”, n 7/8, 2011, p.17).

7. AS VIRTUDES DE MARIA QUE A IGREJA DEVE IMITAR:

“Ao passo que, na Santíssima Virgem, a Igreja alcançou já aquela perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria (Cf. Ef 5,27), os fiéis ainda têm de trabalhar por vencer o pecado e crescer na santidade; e por isso levantam os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a família dos eleitos. A Igreja, meditando piedosamente na Virgem, e contemplando-a à luz do Verbo feito homem, penetra mais profundamente, cheia de respeito, no insondável mistério da Encarnação, e mais e mais se conforma com o seu Esposo. Pois Maria, que entrou intimamente na história da salvação, e, por assim dizer, reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé, ao ser exaltada e venerada, atrai os fiéis ao Filho, ao seu sacrifício e ao amor do Pai. Por sua parte, a Igreja, procurando a glória de Cristo, torna-se mais semelhante àquela que é seu tipo e sublime figura, progredindo continuamente na fé, na esperança e na caridade, e buscando e fazendo em tudo a vontade divina. Daqui vem igualmente que, na sua ação apostólica, a Igreja olha com razão para aquela que gerou a Cristo, o qual foi concebido por ação do Espírito Santo e nasceu da Virgem precisamente para nascer e crescer também no coração dos fiéis, por meio da Igreja. E, na sua vida, deu a Virgem exemplo daquele afeto maternal de que devem estar animados todos que cooperam na missão apostólica que a Igreja tem de regenerar os homens” (Lumen Gentium 65).

8. “AO PAI, POR CRISTO, NO ESPÍRITO SANTO, COM MARIA E DO JEITO DE MARIA”:

O Círio de Nazaré no Ano da Fé quer glorificar a Trindade Santíssima, com a Virgem Maria e do jeito de Maria. Aquela que é a Virgem Fiel nos ajudará a viver a lei de Deus com alegria. Com Maria, Virgem da Escuta e Modelo de virtude, queremos viver os mandamentos da Lei de Deus. O tema será “Ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo, com Maria e do jeito de Maria” (Cf. Stefano de Fiores, “Maria - Nuovissimo Dizionario”, EDB, 2006, página 1089, verbete “Mediatrice”).

A vivência autêntica dos mandamentos começa no amor do próprio Deus, que ama, com amor ciumento, o seu povo. Só na resposta a este amor nascerá uma prática adequada da lei de Deus. Maria deu sua resposta a Deus, disse seu sim ao próximo e percorreu o caminho da fidelidade à lei.

Com Virgem do Magnificat louvaremos a Deus Uno e Trino, envolvendo todas as pessoas que participarem, como romeiros da fé, do Círio 2012.

GOV. SIMÃO JATENE FALA SOBRE O PÓS PLEBISCITO NO PARÁ.


Em entrevista, Jatene fala sobre o pós-plebiscito.

Segunda-Feira, 12/12/2011, 23:05:19 - Atualizado em 12/12/2011, 23:11:32

O governador do Estado do Pará, Simão Jatene, foi o convidado da noite de hoje (12), do programa Argumento, comandado por Mauro Bonna. Jatene respondeu perguntas do apresentador e de paraenses que enviaram mensagens pela internet, sobre o Pará pós plebiscito.

“Em uma sociedade democrática, as decisões se fazem pela maioria, mas nesse fato, o fato de a grande maioria opinar sobre alguma decisão não tira a legitimidade da vontade de mudar”, afirmou o governador. “Na divisão existem os interesses localizados das classes, mas não dá pra negar o que hoje está acontecendo. É preciso ter humildade de admitir”, disse Jatene com relação aos problemas enfrentados pelo Pará e também por outros estados brasileiros.

Sobre o Plebiscito, o governador afirmou: “Precisamos acima de tudo tirar lições. Todas as lideranças, independente de partido, tem que reconhecer que é legítimo o interesse. O homem votou por mais saúde, mais educação, mais segurança. Naquele momento estava buscando melhoria na qualidade de vida”.

O governador falou sobre o Pacto Federativo, que segundo ele, não corresponde às necessidades básicas da população. “Não temos tido condições de articular recursos para o estado”.

MUDANÇA DE CAPITAL

Durante a entrevista, foi levantada uma antiga discussão sobre a transferência da capital do Estado para Belo Monte. "Se mudar capital e não existir recursos, ela será uma capital pobre. Temos que rever as taxas tributárias do país", comentou Jatene

“Os estados brasileiros, pela forma como está a divisão e recursos, padecem de uma insuficiência de recursos. Somos maiores produtores de bauxita, os segundos maiores de ferro, produtores de recursos florestais e a renda per capita é metade da media nacional”, explicou o governador.

“Nosso sistema fiscal não contribui para que estados e municípios que tem economia e recursos naturais possam ter isso no orçamento, mais escolas, mais hospitais”, argumentou. "Quem disser que vai acabar com a probreza vai estar forçando. Temos que rever o pacto federativo e buscar resolver as necessidades".

MINIMIZAR PROBLEMAS

Jatene falou sobre a questão das distâncias no Estado e apresentou uma possível solução. “Pode ser minimizada pelo avanço tecnológico, as grandes corporações fazem teleconferência”, disse.

O governador comentou ainda sobre concursos e reajuste para salários de professores; sobre demora na liberação de licenças ambientais para criação de portos em Santarém, sobre os ajustes no Navegapará e sobre a paralisação do projeto Ação Metrópole.

“É um projeto importante, mas como o governo estava com problemas de regularização das compras, agora no final de ano é que voltamos a ter dinheiro para as ações, estamos rediscutindo a questão do financiamento”, explicou Jatene sobre o Ação Metrópole. “Projeto Ação Metrópole não é simplesmente um corredor, é transporte”, completou.

"Todos tem o direito de ter uma vida digna e nunca a esperteza vai se sobrepor à sabedoria", disse. “Coragem pra mudar, mas humildade para ouvir, compreender que temos “, finalizou.

(DOL)

LEI KANDIR GERA PERDA DE BILHÕES AO PARÁ.


Terça-feira, 13/12/2011, 07h23

Lei Kandir gerou perda de bilhões, diz economista.

Passada a euforia da campanha do plebiscito sobre a divisão do Pará, o Estado terá duas pautas fundamentais para serem debatidas, especialmente pela classe política e pelo governo estadual, na busca do caminho para o desenvolvimento econômico e social do Pará. É o que defende o presidente do Conselho Estadual de Economia Corecon), o economista Eduardo Costa.

Costa aponta que a revogação da Lei Kandir – Lei Complementar 87/96 -, e a mudança da lei que taxa o consumo da energia e não a produção devem ser as duas pautas que o governo do Estado, parlamentares, entidades de classe, conselhos profissionais, além de instituições de ensino, precisam tomar para si como luta fundamental para reverter a situação de penúria de recursos que o Pará enfrenta com a desoneração da exportação de matérias-primas e da cobrança do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o consumo da energia, prejudicando o Pará, Estado produtor de energia pela hidrelétrica de Tucuruí e posteriormente pela usina de Belo Monte.

Para o economista, não há dúvida que um consenso no plebiscito foi a questão da Lei Kandir, onde todos reconhecem que é prejudicial ao Pará, como a principal causa da falta de capacidade de investimento do Estado. Costa aponta que o Plano Plurianual (PPA) paraense destina apenas R$ 270 milhões para investimentos, recurso insuficiente para todo o Estado.

Ele afirma que de 1997, quando a Lei Kandir entrou em vigor até 2010, dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) constatam que o Pará já perdeu R$ 21.5 bilhões em arrecadação com a desoneração dos impostos. “A Lei Kandir é a grande causadora da baixa capacidade de investimento do Estado do Pará”, assegura Costa.

PROJETOS

O presidente do Corecon Pará enfatiza que os grandes projetos atraem também a migração sem medida e cita o exemplo de Altamira, com previsão de atrair cerca de 100 mil pessoas com a construção da usina de Belo Monte. Com a migração vem a demanda por serviços públicos em todas as áreas, geração de trabalho e renda, educação, saúde, segurança pública, entre outros pelos municípios e pelo Estado.

Por outro lado, não há contrapartida por parte das empresas que se beneficiam com a Lei Kandir. Ele explica que o Estado do Pará contribui para a balança comercial brasileira, mas a contrapartida das grandes empresas é ínfima. A compensação Financeira pela Exportação de Recursos Minerais (CFEM) destina apenas 3% do faturamento das empresas para os municípios onde se localizam os projetos minerais.

“O Estado do Pará tem sido lesado. A Lei Kandir precisa ser a agenda primordial do Pará. É preciso fazer pressão, enfrentar o Congresso Nacional a reformar o sistema tributário brasileiro”, acentua Costa.

O economista lembra que a reforma tributária está em discussão no Congresso Nacional mas, segundo Costa, a classe política paraense continua apática, ainda não colocou como prioridade nas suas agendas. “A exportação de produtos paraenses precisa se materializar em benefícios para seu povo, para o desenvolvimento do Estado”, ressalta.

Por outro lado, a visão de Eduardo Costa é de que não haverá impacto em outros Estados com a revogação da Lei Kandir. Ele explica que quando foi editada em 1996, o país vivia outro momento econômico, o presidente Fernando Henrique Cardoso trabalhava para estabilizar a moeda e acumular reservas, além de saldo na balança comercial.

Na atualidade, completa Costa, a conjuntura brasileira é diferente, o país tem reservas cambiais, portanto, o que falta é vontade política para enfrentar o problema.

“O que constatamos é uma grande apatia dos políticos ao tema, mas precisamos abrir os olhos e criar uma grande campanha em que todas as instituições do Estado se unam em torno da revogação da Lei Kandir. Falta uma liderança capaz de aglutinar os diversos setores do Estado em torno da mesma causa. As discussões ainda esbarram nos interesses político-partidários”, acentua. Para Eduardo Costa, caberá ao governador Simão Jatene cumprir o papel de liderança política.

PERDAS

Eduardo Costa afirma que de 1997, quando a Lei Kandir entrou em vigor, até 2010, dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) constatam que o Pará já perdeu R$ 21.5 bilhões em arrecadação com a desoneração dos imposto. (Diário do Pará)

domingo, 11 de dezembro de 2011

MOSQUEIRO, LOUVA NOSSA SENHORA DO Ó.


Domingo, 11/12/2011, 02h29.

Mosqueiro louva Nossa Senhora do Ó.

O distrito de Mosqueiro comemora este domingo o 143º Círio de Nossa Senhora do Ó, padroeira do balneário. Neste ano, a festividade traz como novidade uma extensa programação cultural que toma a ilha até o dia 18 de dezembro, com o sorteio de um carro zero para comunidade católica da Bucólica.

O festejo mantém a tradição de procissão, realizada sempre no segundo domingo de dezembro, mesmo que o plebiscito sobre a divisão do Estado tenha sido marcado para o mesmo dia - a organização da festividade decidiu manter a data do calendário católico.

A assistente social Raí Cezar, coordenadora geral do Círio de Mosqueiro, em 2011, aposta que a realização do plebiscito não vai afetar na participação da população na grande procissão. “Esperamos receber cerca de 200 mil pessoas. A organização do plebiscito não observou as manifestações religiosas das comunidades que acontecem no Estado, mas não deixaríamos de realizar nosso Círio, que já é uma tradição centenária”.



PREMIAÇÃO

De acordo com a assistente social, a paróquia está organizando a festividade desde abril deste ano e teve a iniciativa de realizar shows para comunidade, além de um sorteio com prêmios para a população. “Além de shows populares com a musicalidade da cultura paraense, também temos na programação shows gospels de bandas da terra e que vêm de ouras localidades. Umas das atrações é o cantor Cosme de Oliveira, do Rio de Janeiro, um jovem que conseguiu ser resgatado do mundo da violência e das drogas através da igreja católica e hoje faz sucesso com músicas de louvor trazendo abordagens de esperança e fé para outros jovens”, diz.

Raí Cezar explica ainda que a maioria dos prêmios são doações de empresário e políticos do Estado. O maior prêmio é um Celta zero quilômetro, que ainda não está totalmente pago. “Faltam apenas R$ 10 mil para quitá-lo, o que é uma benção, pois estamos tendo todo apoio possível para a realização da festividade”.

Com apoio da TV RBA, a coordenação do Círio também vai premiar os participantes com uma moto Honda 125. Os outros prêmios são uma geladeira, quatro fogões e cinco notebooks - doações de empresários e políticos que se interessaram pela causa.

As cartelas são vendidas na sala de plantão do Círio com o valor de R$ 2. O sorteio será no dia 18 de dezembro, no último dia da festividade.

Anúncio do nascimento de Jesus envolve tradição cristã

Mosqueiro iniciou a programação do Círio desde ano na última segunda-feira, 05, com o movimento popular de lavagem da Igreja Matriz, juntamente com o Corpo de Bombeiro. Na terça-feira, a segurança pública da ilha realizou uma romaria em homenagem à santa. Na quarta-feira, foi a vez dos motoqueiros, com a moto-romaria. Na quinta-feira, aconteceu a “Caminhada da Fé” e na sexta-feira o encerramento das peregrinações se deu com uma missa na igreja matriz.

No sábado de manhã, a homenagem veio da comunidade da Ilha do Caruaru, com uma ‘remaria fluvial’. À tarde foi a vez dos ciclistas, que sairam do Porto do Pelé em direção à Igreja Matriz.

Às 18h, a missa que antecede a trasladação deu início ao Círio de Mosqueiro. A santa saiu da Igreja Matriz para a paróquia do Sagrado Coração de Jesus, onde pernoitou.

Este domingo, por volta das 7h, a santa volta para a Igreja Matriz, com previsão de chegada às 12h.

A programação da festividade de louvor a Nossa Senhora do Ó seguirá até o dia 18, com várias atrações culturais e show pirotécnico com cerca de três mil foguetes na Praça Matriz, na Vila.



HISTÓRIA

Também conhecida como senhora da fertilidade, Nossa Senhora do Ó recebeu nome devido a um episódio ocorrido com Maria: no momento em que foi informada pelo anjo Gabriel que seria mãe de Jesus, admirou-se com a bondade de Deus e teve a expressão de surpresa: “Ó”!

Em Mosqueiro, os louvores à santa iniciaram em 1868, quando um pároco à época propôs à comunidade que louvasse outra santa em vez de Nossa Senhora de Nazaré. Com grande aceitação da comunidade local, a santa tornou-se padroeira da ilha.

(Diário do Pará)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

AUMENTA EM 55% O NÚMERO DE PADRES.


Brasil: Estudo revela aumento de 55% no número de padres em 20 anos

Lisboa, 09 dez 2011 (Ecclesia) – O Centro de Estatísticas Religiosas e Investigação Social (CERIS) do Brasil publicou um novo estudo que revela um aumento de 55,79% no número de padres católicos no país entre 1990 e 2010.

No documento, os responsáveis pela investigação destacam ainda o crescimento no número de diáconos permanentes, que passaram de 632 para 2711, mais que triplicando o seu número em apenas 20 anos.

O Anuário Católico 2012, lançado pelo CERIS, apresenta “um retrato do atual quadro no aumento do número de paróquias, dioceses, bem como o significativo aumento no número de sacerdotes e diáconos permanentes”.

Situação inversa encontra-se no quadro da evolução do número de religiosas, que caiu de 35 039 em 1961 para 33 386 em 2010.

“Esta amostragem do CERIS contesta, por um lado, teorias como a da secularização e a do enfraquecimento da Igreja Católica, que perde fiéis para outras denominações religiosas, ou mesmo para o ateísmo, como algumas pesquisas censitárias apontam”, pode ler-se, na introdução do estudo.

OS APAIXONADOS BUSCAM NOVAS FORMAS DE MANIFESTARSEU AMOR.


Os apaixonados buscam novas formas de manifestar seu amor

As manifestações da devoção mariana e a Festa da Imaculada em Roma

Por Márcia Ferreroni

ROMA, quinta-feira, 8 de dezembro de 2011(ZENIT.org) – Ao longo dos tempos as manifestações marianas brotam com originalidade em diversas partes do mundo. Em Roma acontece o tradicional Atto di Venerazzione dell`Immacolata.

Na Piazza Mignanelli, próxima a Piazza di Spagna está localizada a estátua que receberá a homenagem de Bento XVI em ocasião da Festa da Imaculada neste dia 08 de dezembro.

Pio IX fez colocar no topo de uma coluna, a estátua da Imaculada Conceição no ano de 1857, poucos anos depois da promulgação do dogma. A coluna que sustenta a estátua, com quase 12 metros de altura, tem um metro e meio de diâmetro e, na ocasião da inauguração, foi levantada por uma corporação de 200 bombeiros. Daqui deriva a tradição, renovada a cada 8 de dezembro, de um bombeiro coroar a imagem.

Esta é uma das inúmeras manifestações da devoção mariana que, ao longo dos tempos e nas mais variadas geografias vão brotando com a originalidade própria do amor: os apaixonados procuram os novos modos de manifestar seu amor.

A devoção mariana fora predita na Sagrada Escritura, nas palavras de Maria a Isabel “todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48) e se apóia na centralidade de Cristo, nosso único Senhor. Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado (cfr. Hebreus 4, 15), nascido de uma mulher (Gal 4,4). Sendo para nós modelo de tudo, não deixou de amar sua Mãe e honrá-la cada dia (Ex 201,12). Assim que se pode afirmar que Jesus foi o primeiro e o maior devoto de Maria, sua Mãe.

Apenas isto já bastaria para que todos os cristãos nos sentíssemos impelidos a honrar Maria, a Mãe de Jesus. Mas a Sagrada Escritura nos permite ir ainda mais além na nossa devoção mariana. O cristão, que deseja identificar-se com Cristo em tudo, até o ponto de não viver senão a vida de Cristo (Gal 2, 20), pode ser também ele, filho de Maria. Talvez não ousássemos tanto se o próprio Cristo não nos tivesse convidado a fazê-lo quando, ao pé da Cruz, dirigindo-se a nós na pessoa de João (Jo 19, 26-27) nos deu Maria para ser nossa Mãe. Maria, Mãe de Jesus é, então, Nossa Mãe ou como gostamos de dizer Nossa Senhora.

Isto nos dizia o Papa há alguns anos na solenidade de hoje: “Maria não se coloca somente numa relação singular com Cristo, o Filho de Deus que, como homem, quis tornar-se seu filho. Permanecendo totalmente unida a Cristo, Ela pertence também de modo integral a nós. Sim, podemos dizer que Maria está próxima de nós como nenhum outro ser humano, porque Cristo é homem para os homens e todo o seu ser é um "ser para nós". Como Cabeça, dizem os Padres, Cristo é inseparável do seu Corpo que é a Igreja, formando juntamente com ela, por assim dizer, um único sujeito vivo. A Mãe da Cabeça é também a Mãe de toda a Igreja; ela é, por assim dizer, totalmente despojada de si mesma; entregou-se inteiramente a Cristo e, com Ele, é entregue como dom a todos nós. Com efeito, quanto mais a pessoa humana se entrega, tanto mais se encontra a si mesma.” (Homilia do Papa Bento XVI,8 de Dezembro de 2005)

Essa proximidade de Maria com cada um de nós – apoiada em Cristo – é a base de toda devoção mariana e nos leva a apoiar-nos nela, “Mãe de toda a consolação e de toda a ajuda, uma Mãe à qual, em qualquer necessidade, todos podem dirigir-se na própria debilidade e no próprio pecado, porque Ela tudo compreende e para todos constitui a força aberta da bondade criativa” (ibidem).

Os verdadeiros devotos de Maria não só vêem que podem recorrer sempre a Ela, mas sentem-se também eles procurados por Maria, que como Mãe vai ao encontro de cada um dos seus filhos. “É nela que Deus imprime a sua própria imagem, a imagem daquela que vai à procura da ovelha perdida, até às montanhas e até ao meio dos espinhos e das sarças dos pecados deste mundo, deixando-se ferir pela coroa de espinhos destes pecados, para salvar a ovelha e para a reconduzir a casa. Como Mãe que se compadece, Maria é a figura antecipada e o retrato permanente do Filho” (Ibidem).

Todas as devoções marianas – tão variadas quanto variadas são as manifestações do amor dos homens – levam-nos sempre a Cristo, com palavras de São Josemaría cada um de nós pode experimentar que “a Jesus sempre se vai e se “volta” por Maria (Caminho, n.495).

"SOMOS ADMINISTRADORES DA CRIAÇÃO, NÃO PROPRIETÁRIOS DELA".


"Somos administradores da criação, não proprietários dela"

Cardeal Maradiaga participa da Cúpula do Clima em Durban

H. Sergio Mora

ROMA, quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 (ZENIT.org) - O Protocolo de Kyoto não é suficiente e a cúpula de Durban não é apenas uma circunstância política. O problema do aquecimento global é verdadeiro, mas vai além do político, pois é um desvio na obra da criação. Há esperança de que o público comece a entender o problema e é preciso trabalhar duro para criar essa consciência, especialmente entre os jovens.

São aspectos destacados em entrevista a Zenit pelo cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, em seu retorno da Cúpula de Durban. A XVII Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, que começou em 28 de novembro naquela cidade da África do Sul, terminará nesta sexta-feira e terá que decidir sobre o futuro do Protocolo de Kyoto, ou seja, sobre como reduzir as emissões de gases de efeito estufa daqui até 2020.

Representantes de cerca de 190 países sentaram-se à mesa de negociações na convenção das Nações Unidas e deverão definir como reforçar o protocolo, cujas medidas anti-emissões de gases expiram no próximo ano, e se ele será prolongado até 2020 com o fim de reduzir o aquecimento global.

O Vaticano está representado pelo núncio apostólico no Quênia. O cardeal Maradiaga participa como presidente da Caritas Internacional.

Maradiaga afirma que a situação "não é apenas um fenômeno de aquecimento global, mas um desvio na obra da criação", porque, segundo ele, "ainda não temos a perspectiva de ser administradores da criação em vez de seus proprietários".

A cúpula, portanto, não é apenas uma "circunstância política", embora, infelizmente, ela "tenda a reduzir o problema a isso", lembrou o purpurado. "Devemos falar de algo que é da humanidade, que é um bem comum a todos".

Para o presidente da Caritas Internacional, a opinião pública está mudando quanto à necessidade de se defender a criação: "Sobre isso, eu acredito que há mais consciência a cada dia".

Maradiaga meniconou ter participado, no início da cúpula em Durban, de uma palestra de um prêmio Nobel que expunha as evidências científicas das mudanças climáticas. O cardeal se mostrou convencido da veracidade do problema e afirmou que "não se trata de manipulação da comunicação social".

“Esta semana será decisiva e esperamos que as grandes potências dêem um passo adiante”, embora "não seja suficiente dizer que ‘manteremos o Protocolo de Kyoto’; precisamos de medidas concretas. Claro que seria uma tragédia se o Protocolo de Kyoto morresse em Durban, mas queremos mais do que apenas a sua continuidade. O protocolo em questão é muito limitado quando comparado com o que devemos fazer. Por isso é importante que a opinião pública perceba que precisamos construir um futuro melhor para a humanidade".

O cardeal disse que a Caritas Internacional começou a trabalhar para educar, especialmente os mais jovens, na defesa da criação. Ele citou, por exemplo, a reunião da semana passada entre Bento XVI e sete mil jovens, e o discurso "muito forte e adequado, feito pelo papa, a fim de levantar a questão".

O papa Bento XVI, na Sala Paulo VI, se dirigiu aos jovens participantes no projeto "Ambientemo-nos na escola", patrocinado pela Fundação "Sorella Natura", no Dia da Salvaguarda da Criação, 29 de novembro.

Ele disse que “não há um bom futuro para a humanidade sobre a terra se não educarmos todos para uma forma mais responsável de vida e de relacionamento com a criação”, e se, neste contexto, “for esquecido o reconhecimento do valor da pessoa humana e da sua inviolabilidade em cada fase da vida e em toda a sua condição”.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O QUE AS MULHERES ENSINAM AOS HOMENS


O que as mulheres ensinam aos homens

O trabalho não é tudo na vida

ROMA, segunda-feira, 7 de dezembro de 2011 (ZENIT.org) - A diferença de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres na sociedade diminuiu significativamente em diversas áreas, tais como o acesso à saúde e à educação, mas, não acontece o mesmo no campo do trabalho. Enquanto isso, hoje, tem havido uma grande mudança: os jovens trabalhadores ao contrário de antes, pensam como as mulheres, que a carreira não é tudo na vida.

O indicam os dados do estudo Closing the gap, publicado no The Economist do passado 26 de Novembro, e analizado num artigo do diário vaticano L'Osservatore Romano.

A diferença entre homens e mulheres, diz o estudo, ainda se registra principalmente nas oportunidades de carreira e de salário.

O dossiê constata que, depois da euforia dos anos 90, os resultados atuais deixam uma frustração forte. Em particular surge a dificuldade de conciliar trabalho e maternidade, especialmente quando se considera que a tarefa das crianças não deva ficar exclusivamente a cargo das mulheres.

Além disso, nota-se uma forte ausência feminina na gestão empresarial. Isto, apesar de vários estudos terem mostrado que as mulheres na chefia de empresas ou de seu conselho de administração levaram a resultados muito bem sucedidos.

O estudo realizado pelo The Economist, explica algumas razões que criam a diferença, e indica como primeira coisa que o mundo do trabalho é organizado com regras criadas há várias décadas atrás, nascidas com uma ideia de paridade, diferentes das existentes quando o marido trabalhava e a mulher ficava em casa.

As novas regras, portanto, davam o mesmo tratamento a ambos, o que o estudo indica como errado porque o problema não é resolvido aplicando as mesmas regras, já que as mulheres são diferentes.

Segundo: porque é errado pensar que ser mãe não afeta a carreira, ainda que tenham menos filhos ou os tenham mais tarde. É só pensar que é neste período que as suas colegas iniciam a programar suas carreiras.

Terceiro: as mulheres podem se tornar inimigas de si mesmas, ao não ter as devidas possibilidades no campo laboral: são muito escrupulosas, menos seguras e se autopromovem menos, não costumam dar sua opinião se não estão absolutamente seguras.

E por último, a discriminação mais sutil: enquanto os trabalhadores são promovidos pelas suas potencialidades, as trabalhadoras, ao contrário, o são pelo que realmente conseguem, ou seja, que avançam mais lentamente.

O estudo dá uma indicação importante: os homens jovens, que entram no mundo do trabalho, o vem de maneira diferente do concebido pelos seus pais.

Estão menos obcecados pela carreira e mais interessados em encontrar um equilíbrio razoável entre o trabalho e o resto de sua vida e é isso o que as mulheres querem já faz um tempo, diz o semanário. Um novo fator que os empregadores não poderão ignorar.

O artigo da jornalista italiana Giulia Galeotti, publicado no jornal Vaticano, analisa os dados e indica que o estudo também mostra que não vale o modelo masculino, tomado como indicador pela emancipação feminina dos anos sessenta.

E que a realidade revela que as mulheres não renunciam do que elas são, e que, além do mais, ensinam algo aos homens: o equilíbrio entre o trabalho e o resto da vida. E conclui que "depois de tantas afirmações teóricas de admiração e reconhecimento, os homens decidem aplicar à sua vida uma parte importante da opção que move a existência feminina.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NÃO A DIVISÃO DO PARÁ: AOS "ABUTRES" DE PLANTÃO.


NÃO A DIVISÃO DO PARÁ.

AOS “ABUTRES” DE PLANTÃO.

Os separatistas exigem a todo custo o “esquartejamento” imediato do Estado do Pará. Todos sabem que essa gente que quer a separação do Estado, visa interesses próprios e dos partidos políticos.

Esses “senhores” e seus partidos têm como único objetivo e preocupação a conquista do poder. Por outro lado é triste ver que em meio a essa disputa entre “sim” ou “não”, muitos se colocam de modo indiferentes o que é extremamente lamentável.
O que observamos dos separatistas é a conquista ávida e imediata do poder. Pronunciam-se como porta voz de uma “nova era”.

Essa “gente” que quer nos separar, afirma que o povo de Belém, o povo da Capital não tem consciência. Dizem alguns que a falta de consciência para com os irmãos do Tocantins e de Carajás é motivo determinante pela ausência de compaixão para com seus irmãos.

Ora meus queridos separatistas, o grande plano que vocês querem executar no Brasil é o de erigir “filiais de corrupção”. Não existe preocupação com a alfabetização, com a saúde, segurança, educação, etc...

O que vocês buscam é encontrar mais uma maneira de se darem bem. De enxerem seus bolsos e cuecas de dinheiro DE FAVORECEREM SEUS FAMILIARES, PARENTES E AMIGOS QUE, NÃO CONTRARIAM AS SUAS IDÉIAS, ao passo que, o dinheiro que vocês roubam deveria ser destinado ao povo e as suas necessidades básicas.

Lembram de Judas Iscariotes? Ao ver Maria Madalena que lavava os pés do Cristo com um nardo de bálsamo puro de alto valor, disse: “Por que não se vende este perfume por trezentos denários e se da o dinheiro aos pobres?” (Jo.12,4-8)

Nós sabemos que Judas não estava preocupado com os pobres coisa nenhuma, o que ele queria mesmo era o dinheiro, pois o mesmo tomava conta da bolsa comum. É a intenção dos “senhores” separatistas. Não tem preocupação com os pobres nada, mas, querem as riquezas de nosso povo. Querem tomar conta de nossos bens. Chega de sermos usurpados por “boas intenções” dessa “gente” que nem aqui mora.

Nós da Capital do Estado estamos sendo vistos como: inaptos, despreparados, imaturos, incapazes, mal educados. Estão transformando o povo de Belém em um “mostro”. Isso é perigoso para nossa gente. Podemos sem perceber estar criando “ranço”, “rixa” entre um povo que por tradição sempre foi unido e fundamentalmente bom.

Esses separatistas, todos de fora, aqui chegam, foram bem recebidos, criaram seus “gados” e suas famílias, fizeram crescer seus negócios e seus patrimônios e agora querem cuspir no prato que comeram por longos anos.

Vieram para o Pará porque em seu Estado natal não tiveram a oportunidade que tiveram em terras paraenses de ser alguém na vida. Tudo o que possuem, conquistaram aqui no Pará e agora, querem nos dar um ponta pé na bunda.

Tenho acompanhado a fala dos separatistas: “a massa de Belém é imatura, incapaz, não tem condições de sozinha conduzir todo o Estado”. Acham que quem comanda o Estado e o povo de Belém são crianças imaturas.

Acontece que, esse “povo-criança” que alguns dizem que somos não é e nem será presa fácil para os “abutres”, politiqueiros, desonestos que pregam falsas promessas.
Estes “abutres” acham que somos bobos da corte. Querem se cercar dos bobos para lhe proporcionarem divertimentos e gargalhadas de prazer por estarem nos roubando debaixo de nosso nariz.

Devo lamentar profundamente a sorte de vocês “abutres”, politiqueiros, “aves de rabina” que, querem separar o Estado do Pará. Lamentar a sua infelicidade por não ver o Estado do Pará separado.

Seus ouvidos têm horror à verdade, vocês têm medo de ouvir a voz sincera de um povo que não querem separatistas causando desunião, mas gente que venha para cá se unir a nós e ajudar no crescimento do Estado, tendo como escopo o povo paraense.

O Pará tem uma vocação materna, educativa, eminentemente social. Essa vocação materna define a fisionomia do nosso povo e do nosso Estado.

Talvez por termos essa fisionomia materna, de acolhermos a todos que aqui chegam, estamos pagando hoje esse preço por “filhos (as)” ingratos e rebeldes.

Querer criar uma nova sociedade edificada exclusivamente sobre o espírito separatista, torner-se-a em pouco tempo uma sociedade mutilada e viciada, condenada inexoravelmente à esterilidade do raciocínio frio, à inanição, reduzida a um mecanismo onde irmãos, os verdadeiros irmãos, pela força do acontecimento poderão não mais se falar separando-se definitivamente o que seria lamentável.

Urge, a bem do povo do Pará, um corretivo à loucura de querer separar-nos. Ao contrário disso, compete-nos é procurar corrigir os erros, os vícios, a miséria e buscar a união e não a separação.

O discurso que ouvimos dos separatistas é que o povo do Carajás e do Tocantins é sacrificado. Quer dizer que só aqui no Pará o povo é sacrificado? Nos outros Estados da Federação o povo não é sacrificado? Na maior cidade do país, São Paulo, lá o povo por ventura não passa por sacrifícios? Argumento paradigmático dos separatistas aproveitadores de plantão.

O povo do sertão brasileiro sofre há anos com a seca e a cada eleição a “promessa” se renova: “vamos acabar com a seca” e nada. Desde criança escuta essa frase e hoje com 51 anos de idade continuo ouvido o mesmo discurso e continuo vendo os nossos irmãos passarem sede e fome por causa de “politiqueiros” mentirosos e aproveitadores.

Quer dizer que a crise estabelecida no Brasil agora é porque o povo do Norte está sacrificado!!?? Nunca olharam para cá, para nós amazônidas, nortistas a não ser com os olhos da cobiça e do poder. Querem nossas riquezas e nossos bens.

Chega de retóricas e dessecamentos filosóficos, de “promessas” utópicas, de quimera para o nosso povo. Se estiverem preocupados com a situação de pobreza dos nossos irmãos porque não se unem a nós ao invés de querer nos separar.

São tempo e hora de buscar uma unidade espiritual e política. Foi por esta falta de união e de princípios – decoro - que o Brasil chegou à triste situação moral dos nossos dias. Um grande barco sem velas, batido pelos temporais e desejado pelos “abutres”.

O Brasil hoje está retalhado pela ambição e egoísmo dos seus homens públicos a soldo do capitalismo internacional travestido de dinheiro brasileiro (Cia. Vale do Rio Doce).

Invadido pela torrente do materialismo e pela miséria do ateísmo, o Brasil é sugado pelas oligarquias, humilhado pelo terror das irresponsabilidades e por aqueles que “nunca sabem de nada”.

Talvez nossa crise maior seja a da “consciência” dos politiqueiros e aproveitadores. Sem que seja esta resolvida, não poderemos solucionar o problema do Brasil e com isso, mais e mais “separatistas” aparecerão para “esquartejar” o Brasil e cada vez mais serem erigidas “filias de corrupção”.

Luiz Gonzaga Rodrigues
Ananindeua- Pará – Brasil.

diaconoluizgonzaga@gmail.com
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